A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, convocou para hoje dia 24 Novembro uma Greve Nacional dos trabalhadores da saúde.
De acordo com os dados recolhidos pelo STFPSSRA está a ser uma excelente greve com fortes adesões em particular no Hospital Espírito Santo, EPE de Évora , que no turno das OOH às 08H tiveram a 100% os serviços de urgência geral, cirurgia 1, obstetrícia e ginecologia, ortopedia, especialidades médicas, convalescença, cardiologia, medicina 1 e DPSM.
Continua a grande adesão no turno das 08H às 16H, 90% serviços de urgência geral, 100% no serviço sangue, RX, NEE, cirurgia 1 e 2, obstetrícia e ginecologia, especialidades médicas, cardiologia, medicina 1 e DPSM, 80% farmácia e a 50% bloco, medicina 2.
Ficando assim demonstrado pelos trabalhadores que estão determinados para alcançarem as sua reivindicações; Pela negociação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde; Pela aplicação das 35 horas de trabalho semanal a todos os trabalhadores; Pela admissão dos trabalhadores necessários ao Serviço Nacional de Saúde; Pela valorização da Carreira de Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica; Pelo fim dos cortes no pagamento das horas de qualidade e do trabalho suplementar; Pela aplicação do Vínculo Público de Nomeação a todos os trabalhadores do SNS; Pela justa valorização da Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré-Hospitalar; Pela revisão da Carreira de Técnico Superior de Saúde; Pelo pagamento do Abono para falhas aos trabalhadores que manuseiam valores.
A União dos Sindicatos do Distrito de Évora, saúda a coragem e a determinação dos trabalhadores da saúde que por todo o país, por todo o distrito e em particular os do Hospital Espírito Santo, EPE de Évora, que aderiram à greve nacional convocada para hoje.
Vamos alargar e intensificar a acção e a luta reivindicativa nos locais de trabalho, empresas e serviços, porque a luta vale a pena, como a vida prova todos os dias.
Tomemos nas nossas mãos o nosso futuro, com a força dos trabalhadores, mobilizados na sua organização de classe, com a confiança que a história nos ensina e a determinação dada pela justeza dos nossos objectivos, unidos, esclarecidos e mobilizados – Vamos à luta!