Trabalhadores do Centro de Atendimento da Fidelidade de Évora realizaram hoje dia 2 de Janeiro um plenário e de suspensão da greve. Um acto de boa-fé perante a entidade patronal e aceitam a proposta de iniciarem negociações com a FIDELIDADE, sendo que está previsto ter início esta semana.
Um plenário onde ficou presente a grande unidade e determinação em torno das suas reivindicações que passam por aumento de salário; subsídio de alimentação de 10 euros /dia; 35 horas de trabalho semanal, sem perda de remuneração; saúde e segurança no trabalho e aplicação da contratação colectiva da actividade seguradora.
O Secretário-Geral da CGTP-IN Arménio Carlos participou no plenário reafirmando que para a CGTP-IN é inadmissível que os trabalhadores recebam o salário mínimo nacional que a partir de 1 Janeiro é 600€, sendo que a fidelidade esta a contratar trabalhadores em Lisboa para as mesmas funções por 700€.
Ainda mais escandaloso e inadmissível é que os trabalhadores do centro de contacto da fidelidade em Évora que realizam um trabalho permanente há vários anos, sejam contratados por uma empresa de trabalho temporário, recebendo em média menos 40% dos que os trabalhadores efectivos da fidelidade, para a CGTP-IN “um posto de trabalho permanente, tem que corresponder um vínculo de trabalho efectivo”.