A greve geral nas empresas do grupo CTT vai mesmo avançar nos dias 29 de Maio e 12 de Junho. Na reuniões para a prevenção do conflito, pedidas pelos sindicatos à DGERT – Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, os CTT mantiveram-se intransigentes na decisão de retirar o subsídio de refeição da retribuição pecuniária mensal dos trabalhadores e passá-lo para um cartão de refeição, informam os sindicatos dos trabalhadores dos CTT, num comunicado emitido ontem.
Comunicado dos sindicatos dos trabalhadores dos CTT:
REALIZOU-SE ONTEM A 2ª REUNIÃO DE MEDIAÇÃO DE CONFLITO PEDIDA PELOS SINDICATOS OS CTT NÃO ALTERARAM A SUA POSIÇÃO
GREVE GERAL NAS EMPRESAS DO GRUPO CTT NOS DIAS 29 DE MAIO E 12 DE JUNHO
Numa tentativa de chamar os CTT à razão, os Sindicatos pediram à DGERT a prevenção de conflitos.
Realizaram-se 2 reuniões, nas quais os CTT mantiveram a sua posição: Aplicar o cartão de refeição de forma permanente a partir de agora. Houve como é normal nestes casos manobras de diversão por parte dos CTT, às quais os Sindicatos, numa prova de boa-fé, responderam com duas contrapropostas ligeiramente diferentes. As representantes dos CTT afirmaram que mantinham a posição.
Neste processo de prevenção de conflitos realizado na DGERT, estava em causa a imposição unilateral de um cartão e a retirada do subsídio de refeição da retribuição dos trabalhadores. No entanto existem outros problemas igualmente importantes que afligem os trabalhadores aos CTT e aos quais a resposta foi “silêncio”, que são igualmente importantes:
- Falta de trabalhadores em número suficiente para normalizar as escalas e os horários de trabalho, para evitar a constantes deslocações de trabalhadores e para que os CTT não pressionem os trabalhadores e gozar férias quando não querem;
- Não contratação de trabalhadores para substituição de férias;
- Aumentos salariais de 2020?
- Pagamento das progressões e das diuturnidades vencidas desde 1 de Janeiro?
- Condições de trabalho que respeitem as normas da DGS.
GREVE GERAL NAS EMPRESAS DO GRUPO CTT