Lay-off na Rodoviária é inaceitável

Rodoviária Alentejo ÉvoraPelo direito à mobilidade e um transporte publico que garanta o  desenvolvimento do distrito de Évora, a USDE/CGTP-IN irá realizar uma acção de denuncia e esclarecimento junto à Rodoviária em Évora, em que participará Tiago Aldeias Coordenador da USDE/CGTP-IN, no próximo dia 7 de Agosto, sexta-feira, a partir das 11h30.

A pandemia não pode ser desculpa para tudo, Nem um direito a menos. A Rodoviária do Alentejo, que na sequência da pandemia, havia já reduzido e suprimido carreiras no distrito de Évora, decidiu prolongar o lay-off por 1 ano a partir de 1 de Agosto deste ano.

A União dos Sindicatos do Distrito de Évora/ CGTP-IN considera esta situação inaceitável. A cada dia que passa o distrito de Évora está mais isolado. Populações inteiras, ficaram sem a possibilidade de aceder a serviços fundamentais que ao longo de vários anos foram sendo encerrados nas suas freguesias e centralizados nas sedes dos concelhos e em alguns casos até desses locais desapareceram.

Trabalhadores que ficaram sem meios de deslocação para os seus locais de trabalho, reformados e pensionistas que com reformas muitos baixas não se conseguem deslocar em outos meios de transportes. São vários os exemplos de constrangimentos criados à população, pela redução e supressão de carreiras rodoviárias de transporte.

A USDE/CGTP-IN acompanha a posição já manifestada pela FECTRANS – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações, que constata que “apesar dos apoios previstos no Orçamento do Estado suplementar, os patrões privados continuam sem repor o serviço que o País precisa, com isto, são prejudicados os trabalhadores e os utentes.

O patronato do sector privado de passageiros tem a mesma estratégia de prolongar as situações de “lay-off” e com isso milhares de trabalhadores ficam num quadro de incerteza quanto ao futuro, o País em termos regionais está nesta altura sem transporte rodoviário de passageiros, o que demonstra que Portugal precisa de uma empresa pública neste sector.”

Ainda que, o governo não possa ser um mero espectador e tenha que intervir legalmente para devolver aos cidadãos um serviço a que têm direito e com isso fazer com que os trabalhadores reocupem com todos os direitos, os seus postos de trabalho, este continua a defender que são os municípios as autoridades de transporte.

 

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