Direcção da USDE/CGTP-IN saúda todos os dirigentes, delegados e activistas sindicais, que de forma determinada se desdobraram em diversas acções de esclarecimento e mobilização dos trabalhadores para a concretização da iniciativa realizada ontem dia 26 de Setembro em Évora junto ao largo 1ºMaio.
Esta iniciativa com o lema “Aumentar Salários! Desenvolver o País” contou com a presença de duas centenas de participantes dos vários sindicatos com representação no distrito. Saudamos os trabalhadores da construção civil e mármores pela presença de todos, os trabalhadores da Embraer que se juntaram a esta iniciativa pela primeira vez e a todos os outros que estiveram presentes deste a administração pública e local, ao comércio e serviços.
Num momento em que o patronato procura instrumentalizar a situação que o país atravessa para intensificar a exploração atacando salários, acelerando ritmos de trabalho e procurando substituir trabalhadores com vínculos permanentes, por outros com vínculos precários, fazendo uso dos mecanismos que o governo lhe coloca à disposição, a CGTP-IN/USDE saem à rua para afirmar que não estamos condenados a perder direitos, emprego e remuneração.
É uma emergência nacional garantir o aumento geral dos salários e do salário mínimo nacional, não só para dar melhores condições de vida e de trabalho aos trabalhadores e suas famílias, mas também para garantir um futuro para o país.
Foi ainda votada e aprovada por todos os participantes uma resolução proposta pela CGTP-IN que tem como objetivo:
- Aumento geral dos salários em 90 euros para todos os trabalhadores
-Aumento do salário mínimo nacional pata 850 euros a curto prazo.
-Pagamento da totalidade da retribuição a todos os trabalhadores com cortes salariais.
-Proibição dos despedimentos .
-Garantia do emprego e do combate à precariedade.
-Reposição imediata dos direitos dos trabalhadores que no presente quadro foram desrespeitados.
-Garantia das condições de saúde, segurança e higiene nos locais de trabalho.
-Promoção da contratação coletiva.
-Revogação das normas gravosas da legislação laboral.
-Redução gradual do horário de trabalho para 35 horas sem redução de salário e rejeição de os mecanismos de desregulação dos horários de trabalho.
-O aumento das pensões de reforma e a alteração das regras de acesso revogando o factor de sustentabilidade e fixando o acesso a pensão de velhice, sem penalização, a todos os trabalhadores com, pelo menos 40 anos de descontos.
-Investimento nos serviços públicos e resposta aos problemas imediatos que se colocam:
*Na área da saúde- dando respostas às necessidades criadas pelo surto epidémico, mas também à prevenção e tratamentos de problemas “não- COVID”, assegurando um efectivo reforço de recursos humanos e materiais no SNS.
*Na educação- garantia de condições de segurança sanitária, reforço de recursos humanos e apoios pedagógicos numa escola pública e de qualidade.
*Nos transportes-Reposição dos serviços nos termos das obrigações de serviço publico a que as empresas estão obrigadas, aumento da oferta e garantia de protecção da saúde dos trabalhadores e utentes.