A USDE/CGTP-IN em conjunto com o CPPC, realizam no proximo dia 17 de Maio, pelas 18h30 em Évora na Praça Luis de Camões, uma acção e reafirma a sua solidariedade com o povo e os trabalhadores da Palestina, assumindo o compromisso de reforçar o caudal de solidariedade e de luta por uma Palestina livre e independente, e apela aos trabalhadores e a todos os amantes da Paz para participarem nas iniciativas de solidariedade com a Palestina – Fim à agressão, Fim à ocupação.
A USDE/CGTP-IN condena os actos de violência dos últimos dias contra o povo palestino, enquadrados pela decisão de vedar o acesso dos crentes à Mesquita de Al-Aqsa e pela via aberta para a instalação de novos colonatos Israelitas em Jerusalém Oriental.
Desde 1967 que Jerusalém Oriental está ocupada por Israel, desrespeitando o direito internacional. A anterior Administração dos EUA agravou esta situação ao reconhecer Jerusalém como capital do Estado de Israel, reconhecimento que se mantém com a actual presidência de Joseph Biden.
A instalação de novos colonatos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, com a limpeza étnica da população palestina e apropriação ilegal das suas casas e território, visa a ocupação de todo o território palestino e impedir o direito à constituição de um Estado palestino independente.
O impedimento do acesso dos crentes muçulmanos à Mesquita de Al-Aqsa, num período religioso de extrema importância, o final do Ramadão, soma-se a outras acções de profanação dos símbolos católicos e muçulmanos em Jerusalém e às crescentes manifestações de grupos israelitas de extrema direita, que têm atacado residentes palestinos em Jerusalém, com a conivência do governo de Israel.
Na passada madrugada, a faixa de Gaza foi bombardeada pelo Exército Israelita, provocando a morte de dezenas de palestinos. Ataques que se podem intensificar nos próximos dias, numa zona já de si fragilizada pelo bloqueio israelita, que nega direitos fundamentais dos palestinos aí residentes.
Face a esta dramática situação, a USDE/CGTP-IN exige que o Governo Português assuma uma posição clara, condenando a agressão de Israel e a violação dos direitos fundamentais dos palestinos, que exija o fim da violência e da limpeza étnica que este promove e que, no respeito pela Constituição da República Portuguesa e pelo Direito Internacional reconheça o Direito à autodeterminação do povo Palestino, com a constituição do seu Estado com as fronteiras anteriores a 1967 e a capital em Jerusalém Oriental