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Por um outro rumo para o país! Vamos à luta!

cropped-banner29nov2024.jpgDia 29 de Novembro, às 11 horas, por ocasião da votação final global do OE para 2025, sob o lema “Aumentar salários e pensões | Defender os serviços públicos e funções sociais do Estado | Pelo direito à saúde – educação – habitação”.

Os trabalhadores sabem que não há inevitabilidades e que é urgente mudar de rumo. Exigem uma política alternativa, que distribua a riqueza de forma justa, que defenda e invista nos serviços públicos e funções sociais do Estado, que respeite e valorize o trabalho e os trabalhadores, reconhecendo essa valorização como fundamental para o desenvolvimento do país. Para que isso aconteça, é urgente uma política que coloque os interesses nacionais acima dos interesses do grande capital.

Para que essa alteração de rumo se concretize, é fundamental responder às reivindicações dos trabalhadores, que, na situação que o país atravessa, assumem uma enorme importância:

  • O aumento dos salários para todos os trabalhadores em, pelo menos, 15%, não inferior a 150€, para repor o poder de compra e melhorar as condições de vida;
  • A valorização das carreiras e profissões;
  • A fixação do Salário Mínimo Nacional nos 1000€ a 1 de Janeiro de 2025;
  • O aumento significativo do valor das pensões de reforma, de modo a repor e melhorar o poder de compra dos reformados e pensionistas;
  • A reposição do direito de contratação colectiva, com a revogação da caducidade, bem como das restantes normas gravosas da legislação laboral, e a reintrodução plena do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador;
  • A redução do horário para as 35 horas de trabalho semanal para todos, sem perda de retribuição;
  • O fim da desregulação dos horários, das adaptabilidades, bancos de horas, horários concentrados e de todas as tentativas de generalizar a laboração contínua e o trabalho por turnos;
  • O combate à precariedade nos sectores privado e público, garantindo que a um posto de trabalho permanente corresponde um contrato de trabalho efectivo;
  • O cumprimento dos direitos dos trabalhadores e a garantia de uma intervenção célere e adequada à exigência do cumprimento e defesa dos direitos dos mesmos pela entidade inspectiva competente (ACT);
  • O reforço do investimento nos serviços públicos, nas funções sociais do Estado, no SNS, na Escola Pública, na Segurança Social, na Justiça, e na valorização dos trabalhadores da administração pública, o que é decisivo para assegurar melhores serviços às populações;
  • A garantia do direito à habitação.

A luta dos trabalhadores é determinante para a tão necessária mudança de rumo. A concretização da acção sindical integrada nos locais de trabalho, com mais intervenção, mais sindicalização, mais delegados sindicais, tem-se confirmado, pelos resultados atingidos, como o caminho a manter e a aprofundar. Este é um elemento essencial para o alargamento da nossa intervenção a mais locais de trabalho, como se tem verificado em muitos sectores.

Faleceu o camarada Manuel Vicente

10_29_01_manuel_vicenteFaleceu o camarada Manuel António Vicente, destacado dirigente sindical, que com grande empenho e militância dedicou muito da sua vida à defesa dos direitos dos trabalhadores em geral e do sector agrícola em particular.
Teve participação activa nas greves dos trabalhadores agrícolas, no Alentejo e Ribatejo em 1961 e 1962, que culminaram com a conquista das oito horas diárias, acabando com o trabalho de “sol a sol”.

Integrou diversas Comissões que desempenharam um papel relevante para a criação dos Sindicatos Agrícolas, onde teve a responsabilidade de coordenação no Sindicato Agrícola do Distrito de Évora e posteriormente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Agrícolas do Sul, tendo sido também membro da União dos Sindicatos do Distrito de Évora.

Na CGTP-IN, deu um importante contributo enquanto membro do Conselho Nacional no mandato entre 1980 e 1983.

A CGTP-IN, endereça à sua família, amigos e camaradas as suas mais sentidas condolências.

Informamos, ainda, que corpo estará em câmara ardente, hoje, dia 7 de Novembro, a partir das 17 horas, na Igreja Nª. Sra. da Luz em Montemor-o-Novo. O funeral realizar-se-á amanhã, 6ª.feira, dia 8 de Novembro, às 11h dirigindo-se para o cemitério de S. Francisco.

DIF/CGTP-IN
07.11.2024

Aunde sai à rua por salários, contratação coletiva e condições de trabalho

IMG-20241015-WA0010Os trabalhadores da Aunde Portugal reuniram hoje em plenário frente à empresa entre as 6h30 e as 9h00. Exigem concretização das suas reivindicações e avanços na negociação da tabela salarial para 2025.

Este plenário contou com a participação de Tiago Oliveira, secretário geral da CGTP-IN.
Esta empresa do sector têxtil em Vendas Novas perpétua o pagamento do salário mínimo e um desinvestimento nas condições de saúde e segurança no trabalho.

A organização dos trabalhadores em torno do seu sindicato da CGTP-IN (Sindicato dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Curtumes do Sul) tem permitido melhorias nomeadamente nas condições de trabalho (obras nas casas de banho e iluminação nos postos de trabalho) e a conquista do dia de aniversário como dia de descanso para todos os trabalhadores já em 2024, ainda assim falta respostas a questões urgentes, as quais a empresa se tinha comprometido em ao longo do ano ir trabalhado as soluções com a comissão sindical, o que não aconteceu.

Os trabalhadores aguardam agora da empresa uma reunião pedida para dia 25 com respostas às reivindicações.

Vendas Novas, 15 de outubro 2024