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4º Encontro Regional de Bombeiros do Distrito de Portalegre

enc bombeiros stal pte sor 03032018-min Teve lugar no passado sábado, dia 3 de Março, o 4º Encontro Regional de Bombeiros do Distrito de Portalegre, no Auditório do Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sôr, organizado pelo STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins, sob o lema “Combater a precariedade, defender os direitos, exigir uma carreira, organização e financiamento”.

Neste encontro os bombeiros discutiram propostas de portaria para condições de trabalho para trabalhadores das associações humanitárias, de protocolo de regulamento do trabalho em cada associação e ainda de “um conjunto de soluções tendentes a colocar um ponto final numa situação que se arrasta há diversos anos”, de falta de investimento na prevenção dos incêndios, na formação dos bombeiros e na aquisição e manutenção do equipamento.

É urgente a valorização do sector da protecção civil e a organização dos bombeiros na luta por “carreiras dignas e valorizadas, salários justos e horários de trabalho humanos”.

Plenário Regional de Sindicatos em Portalegre

plenario regional 28022018-min Teve lugar esta quarta-feira, dia 28 de Fevereiro, no auditório do Centro Distrital da Segurança Social, o Plenário Regional de Sindicatos do Distrito de Portalegre.

Neste plenário, que contou com a participação de dirigentes e delegados sindicais de 7 sindicatos, fez-se o balanço da actividade sindical no ano de 2017 e discutiram-se as prioridades de intervenção para 2018 que passarão pela luta pelo aumento geral dos salários, o combate à precariedade e à desregulação dos horários de trabalho, a defesa da contratação colectiva e a luta por melhores serviços públicos no distrito de Portalegre.

 

Semana da Igualdade no distrito de Portalegre

para o site-min De 5 a 9 de Março decorrerá a Semana Nacional da Igualdade da CGTP-IN. Será uma semana de contacto com as mulheres trabalhadoras, em todo o país e em pelo menos 6 locais de trabalho diferentes no Distrito de Portalegre, que incluírá plenários e distribuíção de documentos alusivos às questões da igualdade, do emprego, direitos e dignidade das mulheres trabalhadoras.

O movimento sindical associa-se ainda ao MDM – Movimento Democrático de Mulheres, que comemora este ano 50 anos de existência, mobilizando para a Manifestação Nacional de Mulheres que esta organização convocou para o próximo dia 10 de Março, sábado, em Lisboa.

A União dos Sindicatos participa na organização dos transportes do distrito de Portalegre para Lisboa que contam já com 2 itinerários com os seguintes horários:

Portalegre – 9.30h
Campo Maior- 10.00h
Elvas – 10.30h

Crato- 9.00h
Alter do Chão- 9.30h
Fronteira- 10.00h
Avis- 10.30h

Para assinalar o Dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, a USNA/CGTP-IN irá participar em 2 iniciativas, em Avis no dia 3 (sábado) a partir das 16h na Biblioteca Municipal José Saramago e em Nisa no dia 8 (quinta-feira) a partir das 18h no Salão da Junta de Freguesia de Espirito Santo, Nª Srª da Graça e S. Simão.

Trabalhadores da Evertis / Selenis conquistam Salário Mínimo de 605 euros

foto_evertis_07012016-min Os trabalhadores da Evertis / Selenis conquistam salário mínimo de 605 euros e aumento de 1 euro por dia no subsídio de refeição para todos os trabalhadores.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul da CGTP-IN, o SITE Sul, reuniu ontem com a direcção das Empresas Evertis / Selenis em Portalegre para discutir as reivindicações dos trabalhadores para o ano de 2018. Para além dos resultados positivos alcançados faziam parte das reivindicações dos trabalhadores a eliminação de descriminações salariais, a diferenciação entre operadores principais e ajudantes nos primeiros 2 anos, a melhoria das condições de saúde e segurança no trabalho, a criação de instalações sanitárias junto ao armazém, a melhoria da iluminação nas rebobinadoras, a criação de cacifos com porta para arrumação do material nas bancadas das rebobinadoras e a garantia de um aumento salarial para todos.

A empresa reconheceu a necessidade de atender às reivindicações apresentadas, alegando, no entanto, não ser possível responder positivamente a todas.

Os trabalhadores, organizados no seu sindicato de classe, conseguiram na Evertis / Selenis ir além do código de trabalho, conquistando um salário minimo superior ao que está consagrado na lei e irão mais longe quanto mais forte for a sua unidade e estrutura representativa.

 

Hutchinson não respeita direitos

hutchinson

Os trabalhadores da Hutchinson em Campo Maior viram o seu contrato alterado de forma a tornar os feriados num dia obrigatório de trabalho, e na unidade de Portalegre foram pressionados a gozar férias fora do período legal das mesmas.

De acordo com o código do trabalho as férias devem ser gozadas no período entre 1 de Maio e 31 de Outubro. No entanto na unidade de Portalegre desta empresa de borrachas, os trabalhadores viram-se na obrigação de gozar dias de ferias por altura do Carnaval. Tendo uns ficado em casa dias antes da terça-feira de Carnaval e outros em dias depois, não sendo assim tida em conta a sua vontade. Na unidade de Campo Maior onde existem trabalhadores contratados para prestar trabalho apenas ao fim de semana, estes viram nos seus contratos num passado recente, ter introduzida a obrigatoriedade de trabalhar para além do Sábado e Domingo enquanto dia normal, também os feriados. Assim sendo estes trabalhadores prestaram trabalho na passada terça-feira de Carnaval, como se de um dia normal se tratasse.

Na Hutchinson Porto os trabalhadores organizados no seu Sindicato de classe conseguiram  recentemente melhorias das condições de trabalho.  É necessário que também em Portalegre e Campo Maior os trabalhadores se organizem na luta pelo seus direitos.

(nota do SITE-SUL)

Encontro Nacional da CGTP-IN em Portalegre

P_20171214_114800-min P_20171214_114848-minA CGTP-IN realizou no passado dia 14 de Dezembro, no auditório do Centro de Formação do IEFP em Portalegre, um Encontro Nacional sobre as Assimetrias Regionais e o Interior.

No Encontro participaram mais de 100 dirigentes e delegados sindicais de todo o país e refletiu-se sobre politicas de combate às assimetrias regionais e o caminho a seguir para o progresso social e a coesão territorial.

Tal como o Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, realçou no final desta iniciativa, o movimento sindical unitário revela um profundo conhecimento das condições de vida dos trabalhadores de todo o país, litoral e interior, e não pode ser colocado à margem desta discussão.

 

Defender os CTT no Distrito de Portalegre e no País

P_20171124_102532-min P_20171124_110536-min P_20171124_113557-minDirigentes sindicais do SNTCT – Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e das Telecomunicações e da USNA – União de Sindicatos do Norte Alentejano, concentraram-se hoje, durante a manhã, junto aos CTT em Ponte de Sôr.

Durante a acção foi distribuído um comunicado à população denunciando o assédio e perseguição contra dois trabalhadores para que estes aceitam uma proposta de rescisão que conduzirá a uma maior degradação do serviço de correio prestado em Ponte de Sôr. No concelho, o correio já não é distribuído diariamente à semelhança de muitos outros no distrito de Portalegre.

Desde a sua privatização que a prioridade dos CTT, um dos melhores e mais fiáveis serviços de correio do mundo, deixou de ser a prestação de um serviço de qualidade à população. O objectivo dos fundos de investimento e grupos económicos accionistas dos CTT é o lucro.

O lucro foi o que motivou a redução do número de carteiros e a alteração do seu horário. Não há muito tempo o correio chegava a casa das pessoas no período da manhã e diariamente. No entanto, desde 2009 que o número de trabalhadores no país caiu de 15 para 10 mil e a empresa já anunciou que pretende reduzir ainda mais, pelo menos mais 300. Aos trabalhadores com que a empresa pretende “rescindir” juntar-se-ão as aposentações, a uma média de 20 a 25 por mês, já que a última vaga de contratações através de contratos por tempo indeterminado (os chamados trabalhadores do quadro) foi em 2008. Mas a poupança da empresa não se fica pelo número de trabalhadores. Ao longo dos anos perderam-se subsídios e direitos conquistados com décadas de luta e unidade dos trabalhadores. Os horários dos carteiros foram sendo sucessivamente atrasados com o objectivo de deixar de pagar o acréscimo remuneratório do trabalho nocturno.

Além de serem cada vez menos, os trabalhadores dos CTT têm vínculos cada vez mais precários. À medida que os trabalhadores com vínculos permanentes se vão aposentando ou sendo pressionados para “rescindir amigavelmente”, alguns deles vão sendo substituídos por trabalhadores com contrato de trabalho a termo certo, ou seja, a prazo, e por agências de prestadores de serviço, com trabalhadores a recibos verdes. Os CTT da cidade de Portalegre, por exemplo, funcionam com 10 trabalhadores contratados por tempo indeterminado e 11 trabalhadores com vínculos de trabalho precário. O SNTCT estima que 30% dos trabalhadores dos CTT no distrito de Portalegre estão a recibos verdes através de agencias de prestadores de serviço.

A precarização das relações laborais tem como objectivo não só o aumento da margem de lucro mas também fragilizar a unidade e a capacidade de resistência dos trabalhadores à degradação das suas condições de trabalho e do serviço que prestam.

É preciso alertar as populações, sobretudo nos territórios de baixa densidade como é o distrito de Portalegre, que a ânsia de lucro dos fundos de investimento e grupos económicos que dirigem agora os CTT não terá fim. Não é difícil prever qual o futuro pensado para os balcões dos CTT em pequenas vilas como Avis e Fronteira, entre outras, que servem menos de 5000 habitantes, com poucos recursos económicos para adquirir o crescente número de produtos à venda nestas “lojas”.

O estado nunca deveria ter perdido o controle deste importante serviço público. Os CTT são imprescindíveis, constituem uma forma de combater o isolamento de muitas populações e esta situação urge ser revertida.

Greve dos trabalhadores do sector da saúde também no distrito de Portalegre

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Os trabalhadores do sector da saúde, administrativos e auxiliares, estiveram hoje em greve, pelo descongelamento e reconhecimento das suas carreiras, pelas 35 horas para todos e pela contratação de mais trabalhadores para serviços que funcionam muitas vezes em serviços mínimos.

No distrito de Portalegre, registou-se adesão à greve em vários serviços dos hospitais e dos centros de saúde, não sendo, por exemplo, possível a realização de consultas no Centro de Saúde do Crato.

No Hospital de Portalegre, no turno da noite a adesão à greve foi de 25%. No Hospital de Elvas a adesão foi total no sector administrativo e de 60% nos auxiliares durante o turno da noite. Durante o dia a adesão foi menor.

 

Milhares na rua pela valorização do trabalho e dos trabalhadores

manif_18nov2017-minTrabalhadores de vários sectores do distrito de Portalegre juntaram-se a muitos milhares de outros, em Lisboa, este sábado, numa grande acção de afirmação da força dos trabalhadores portugueses, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

trenyaNeste dia decorreu também em Madrid uma manifestação em defesa da ferrovia, organizada pelos sindicatos da Extremadura Espanhola, CCOO e UGT Extremadura, com a qual, no âmbito da Comissão Sindical Interregional (CSIR), a CGTP-IN manifestou a sua solidariedade.

Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares – Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade!

peticao_armas nucleares-minNa sequência da adopção, no passado dia 7 de Julho, do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, com o objectivo da sua eliminação total, e a abertura deste documento à subscrição desde o dia 20 de Setembro, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) lançou, no Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, 26 de Setembro, uma petição dirigida às autoridades portuguesas, para que Portugal subscreva e ratifique o referido tratado.

A petição está disponível online em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=nao-armas-nucleares.

A União dos Sindicatos do Norte Alentejano, alia-se mais uma vez ao CPPC e apela à subscrição desta petição.