Arquivos de norte.alentejano

Um vibrante 1º de Maio em Portalegre

IMG_5741-minForam cerca de 2 centenas os participantes na concentração e desfile do 1º de Maio de hoje em Portalegre.

Participaram 7 sindicatos da CGTP-IN e trabalhadores de diferentes sectores e locais de trabalho, como as cantinas dos Hospitais de Elvas e de Portalegre concessionadas agora à Itaú, do Grupo Águas de Portugal em Portalegre e do Pingo Doce de Castelo de Vide.

Numa acção animada pelos Bombalém, onde não faltaram dirigentes e delegados sindicais, trabalhadores e suas familias, reformados e autarcas, todos deram força e visibilidade a 3 reivindicações fundamentais: aumentos salariais, fim da precariedade e da caducidade da contratação colectiva.

Estão já marcadas várias acções de luta e greves para o mês de Maio a começar por hoje, a greve dos trabalhadores dos hiper e supermercados, a greve dos trabalhadores não docentes das escolas no dia 4 de Maio e a manifestação nacional de professores do dia 19 de Maio, entre outras.

As acções de luta de Maio, em torno das reivindicações gerais e de outras especificas de cada local de trabalho, culminarão numa Grande Manifestação Nacional, em Lisboa, no dia 9 de Junho, convocada e aprovada por unanimidade neste 1º de Maio, “que expressará as reivindicações dos trabalhadores e do povo, exigindo a ruptura com a política de direita e a implementação de uma política de esquerda e soberana, que abra as portas a melhores condições de vida e de trabalho, que valorize o trabalho e os trabalhadores, a um Portugal com futuro!”

Cooperativa Operária Portalegrense faz 120 anos

coop op ptlgTeve ontem lugar, na Cooperativa Operária Portalegrense, uma sessão comemorativa dos seus 120 anos.

Numa sala repleta de gente e de entidades da cidade de Portalegre, saudaram-se as centenas de pessoas que não deixaram morrer a cooperativa, permitindo que este legado de organização e unidade dos operários portalegrenses chegassem até nós.

A irreverência da Tuna Papasmisto marcou também uma tarde em que se relembrou o passado mas sobretudo se perspectivou o futuro de um associativismo que faz falta à cidade.

117 anos do nascimento de Bento Jesus Caraça

fotoBC-minParceiro da CGTP-IN na área da formação o Instituto Bento Jesus Caraça – IBJC -  é uma “entidade sem fins lucrativos, despida de estereótipos mercantilistas e economicistas” para a qual “cada pessoa encerra em si uma existência complexa que vai muito para além da sua simples expressão numérica”. O IBJC foi criado em homenagem a Bento Jesus Caraça, filósofo, matemático, humanista, militante anti-fascista, internacionalista e defensor da paz, um dos fundadores do Movimento da Unidade Nacional Antifascista (MUNAF), que, mais tarde, haveria de dar origens ao Movimento de Unidade Democrática (MUD), da Gazeta Matemática, da Biblioteca Cosmos e da Universidade Popular.

Bento Jesus Caraça “aliou na sua acção a firmeza das convicções políticas e a atitude militante”. Foi perseguido e preso pela PIDE e retirado de vários cargos de direcção e chefia.

Decorridos 117 anos do seu nascimento em Vila Viçosa no passado dia 18 de Abril, é com acções de formação como a que tem decorrido no nosso distrito na área da Saúde e Segurança do Trabalho, que a CGTP-IN em conjunto com o IBJC homenageia Bento Jesus Caraça, “contribuindo para elevar a educação dos trabalhadores e a importância das organizações sindicais no processo de libertação dos seus membros através da cultura”.

Greve dos trabalhadores do Grupo Àguas de Portugal no próximo dia 24 de Abril

adp_portalegre_19042018-minA greve convocada para o dia 24 deste mês, próxima terça-feira, para todos os trabalhadores das empresas do grupo Águas de Portugal, terá uma forte adesão.

Têm-se realizado dezenas de plenários de Norte a Sul do País, incluindo no distrito de Portalegre, com elevada participação dos trabalhadores, que, à semelhança do que aconteceu já em várias outras acções de luta realizadas, incluindo plenários frente à sede do grupo em Lisboa, têm manifestado empenho e determinação na luta por: aumento dos salários, a uniformização dos direitos, a regularização dos vínculos precários, a atribuição de carreiras e categorias que correspondam às profissões efectivas e o estabelecimento das 7 horas diárias e 35 horas semanais.

No dia 24 esperam-se constrangimentos no abastecimento de água e no saneamento em todo o país incluindo na nossa região.

Mobilização para o 1º de Maio em Portalegre

cartaz-min hutchinson c maior 16042018-minPassados 132 anos sobre os massacres de Chicago que estiveram na origem da marcação do 1º de Maio como o Dia Internacional do Trabalhador, os trabalhadores de todo o mundo continuam a lutar contra a exploração e por melhores condições de vida e de trabalho.

Muito foi alcançado mas quem trabalha não desarma! É por isso que mais uma vez este ano, conscientes de que nunca nada nos foi dado e que tudo o que reivindicamos terá de ser conquistado, os trabalhadores sairão à rua no 1º de Maio.

A CGTP-IN organiza dezenas de acções em todo o país. Estas iniciativas darão visibilidade a centenas de lutas que os trabalhadores nos mais diversos sectores e locais de trabalho têm desenvolvido nos últimos meses, numa acção reivindicativa crescente que terá o seu auge no 1º de Maio.

No distrito de Portalegre a USNA/CGTP-IN apela à unidade e participação de todos no desfile que terá inicio às 10h30, na Av. Mov. das Forças Armadas, frente ao Centro Comercial Fontedeira em Portalegre, e seguirá pela Avenida da Liberdade até ao Rossio, com a participação dos Bombalém.

A USNA/CGTP-IN organiza ainda transporte a partir de Avis, Fonteira e Monforte a todos os que queiram participar.

Até lá o movimento sindical unitário estará nos locais de trabalho, dinamizando acções de luta concretas como a greve dos trabalhadores do Grupo Águas de Portugal, no próximo dia 24, e divulgando as razões que unirão todos os trabalhadores na rua no 1º de Maio: aumento geral dos salários, o combate à precariedade e à desregulação dos horários de trabalho, o direito à contratação colectiva pelo fim da sua caducidade.

Greve dos Enfermeiros

SEP_GREVE_MARÇO_SITE-01-640x340-minO Sindicato dos Enfermeiros Portugueses – SEP, convocou uma greve nacional para os dias 22 e 23 de Março, para pressionar o governo a concretizar os compromissos assumidos e a resolver os problemas actuais, designadamente a falta de enfermeiros em vários hospitais e centros de saúde do país.

No distrito de Portalegre o SEP denuncia, e é por demais evidente, a falta de enfermeiros nos hospitais e nos centros de saúde. Apesar do SEP considerar que faltam 150 enfermeiros para que o serviço público de saúde esteja minimamente preparado para dar resposta às necessidades da população, a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano – ULNA abriu vaga para apenas 25. Mesmo esses 25 tardam em entrar em funções porque falta a autorização do Ministério da Saúde.

Os enfermeiros estão exaustos e população apreensiva.

No Hospital de Portalegre esta greve superou os 64% de adesão nos turnos dos 2 dias, tendo atingido os 78% no turno da tarde do dia 22.

Os enfermeiros portugueses mostraram com esta luta o seu empenho na defesa dos seus postos de trabalho e do serviço nacional de saúde e exigem que o governo cumpra os compromissos que já assumiu.

 

 

Quinzena de luta do STAL também no distrito de Portalegre

P_20180321_114159-minTerminou hoje, dia 23 de Março, a quinzena de luta do STAL, com o lema “É tempo de resolver problemas, vamos à luta!”

Ao longo de 2 semanas, em dezenas de locais de trabalho, o STAL mobilizou os trabalhadores pelo aumento dos salários, pela recuperação das carreiras e profissões, pela erradicação da precariedade, criação dos suplementos de insalubridade penosidade e risco e de disponibilidade, pagamento das indemnizações por acidentes trabalho e doenças profissionais, reposição das compensações pelo trabalho extraordinário, pelo direito a 25 dias de férias e aumento do subsídio de refeição.

Numa quinzena onde coube uma grande manifestação de toda a Administração Pública no passado dia 16, no distrito de Portalegre teve lugar uma acção de denúncia da situação de assédio e perseguição vivida pelos trabalhadores do Município de Nisa, no passado dia 21, na Praça da República em Nisa. Os trabalhadores desta autarquia lidam com todos os problemas criados pelo congelamento dos seus salários e ainda com os “castigos” ordenados pela presidente da Camâra Municipal de Nisa, Idalina Trindade, que no seu segundo mandato continua a saga de isolamento de trabalhadores e de transferência de funções.

Mobilização para a Manifestação Nacional de Jovens Trabalhadores

desenho-minNo distrito de Portalegre continua a mobilização dos jovens trabalhadores, local de trabalho a local de trabalho, para a manifestação nacional de jovens trabalhadores convocada pela Interjovem/ CGTP-IN, para o próximo dia 28 de Março, quarta-feira.

Esta manifestação, que tem como lema “Não há volta a dar, precariedade e baixos salários são para acabar”, partirá do Cais do Sodré, Lisboa, às 15h e seguirá até à Assembleia da República.

A USNA organiza o transporte dos jovens trabalhadores do distrito de Portalegre. O autocarro parte às 9h30 do Edificio Navio em Portalegre.

 

Morrer a trabalhar

Um trabalhador da empresa Pinto e Bentes perdeu a vida em Foros do Arrão, Ponte de Sôr, após a queda de um poste em que trabalhava.

Ainda não são conhecidas as razões que originaram a queda nem se a morte se deveu à queda.

Certo é o facto de mais um trabalhador do nosso distrito ter perdido a vida no decorrer do trabalho.

A USNA lamenta este acidente e as suas consequências, apresenta os pesâmes à familia e exige o cabal apuramento dos factos.

Plenário na ETAR de Portalegre

plenario adp ptlg 19032018_2-minOs trabalhadores do Grupo Águas de Portugal – AdP do distrito de Portalegre estiveram hoje, dia 20, reunidos em plenário com o STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins, na ETAR de Portalegre.

Neste plenário, onde também participou a USNA – União dos Sindicatos do Norte Alentejano, os trabalhadores elegeram dois delegados sindicais e discutiram problemas especificos da região como o facto de se tratar de um território vasto, com mais de 6000Km2, 200 instalações e apenas 5 operadores de manutenção.

Foram ainda discutidas as reivindicações nacionais designadamente a disparidade salarial e de subsídios de refeição, de turno e ajudas de custo dentro do grupo AdP, resultado da não aplicação do Acordo de Empresa da EPAL.

Os trabalhadores do grupo AdP exigem aumentos salariais e um ACT – Acordo Colectivo de Trabalho e estão a mobilizar-se para consegui-lo. No dia 27 deste mês, data agendada para uma nova reunião de negociação do ACT, os trabalhadores irão concentrar-se frente à sede da EPAL de manhã e frente à sede do grupo AdP à tarde, em Lisboa, para entrega do abaixo-assinado que contém estas principais reivindicações.