FEVICCOM | Requereu a intervenção inspectiva urgente por parte da ACT

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Não bastando a fase complexa em que vivemos, diversas administrações de empresas do sector industrial estão a desrespeitar e violar direitos e garantias laborais em diversos locais de trabalho. A FEVICCOM requereu a intervenção inspectiva urgente por parte da ACT

 

 1.        Nas empresas do GRUPO VISABEIRA, do sector da cerâmica/vidro (Fábrica Bordalo Pinheiro(em Caldas da Rainha/Leiria), Cerutil(em Satão/Viseu) e Vista Alegre Atlantis(em Alcobaça/Leiria);

Os trabalhadores foram confrontados com a imposição de férias no período de 23 de Março a 9 de Abril, contra a sua vontade.

Os trabalhadores da Vista Alegre (Lojas comerciais e Fábrica) estão a ser confrontados para assinarem, contra sua vontade, declarações para irem de férias.

Hoje mesmo, 25/3, depois de terem sido colocados em casa, estão a ser chamados e assediados (casos da Bordalo Pinheiro e da Cerutil) para assinarem um “livro de férias”, visando assim “concordar” com a marcação unilateral do período de férias da empresa.

2.         Na empresa CARL ZEISS do sector da óptica (Setúbal):

Os trabalhadores foram informados da alteração unilateral do horário de trabalho e imposição de turno único, desde 23 de Maio, sem fundamentação nem audição dos representantes sindicais.

A empresa de trabalho temporário KELLY que presta serviço na CARL ZEISS, enviou cartas individuais em 19/3 a cerca de meia centena de trabalhadores que desempenhavam funções profissionais diariamente na Zeiss, informando que os contratos tinham terminado a partir daquela data.

3.        Na empresa ESSILOR do sector da óptica (Rio de Mouro/Sintra):

Os trabalhadores foram confrontados com um comunicado da empresa com a decisão unilateral de marcação de férias a partir de 20/3, acrescidas de banco de horas. Receberam e-mails individuais para darem o seu “acordo”.

4.         Na empresa AMORIM INSULATION da Cortiça (Vendas Novas/Évora):

A empresa continua a laborar mas sem ter tomado medidas de prevenção e segurança no interior da fábrica que acautelem a saúde dos trabalhadores, em especial dos operários corticeiros.

Esta situação é comum às restantes empresas corticeiras, não só no Alentejo e Ribatejo, mas também na região de maior concentração do sector (concelho de Santa Maria da Feira).

5.        Na obra/empreiteiro geral TEIXEIRA DUARTE da Construção (Santos\Lisboa):

Os trabalhadores (cerca de 200) desta empresa a operar na obra do Hospital CUF Tejo (em Santos-Lisboa) continuam a trabalhar sem as devidas condições de prevenção e segurança.

A Direcção Nacional

FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Cerâmica, Construção e Vidro

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