A Comissão Executiva da Direcção da União dos Sindicatos do Distrito de Évora/CGTP-IN saúda a luta desenvolvida pelos trabalhadores da Administração Pública; Local; Regional e Sector Empresarial do Estado a sua Greve Nacional convocada pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública/CGTP-IN do dia 8 Novembro.
Os trabalhadores da Administração Pública; Local; Regional e Sector Empresarial do Estado e em particular os do distrito de Évora demostraram que estão em luta contra uma proposta de Orçamento de Estado, que é um novo ataque aos seus direitos e de imposição de novas reduções salariais, este Governo PSD/CDS e o programa de agressão.
No distrito de Évora a greve começou com fortes adesões na Administração Local, dos 14 concelhos 9 não houve recolha de lixo, 6 dos edifícios dos Paços do Concelho estiveram encerrados e em 11 dos municípios os sectores operacionais estiveram também encerrados, ao nível da saúde registaram-se grandes adesões dos enfermeiros e auxiliares no Hospital de Évora e nos centros de Saúde por todo o distrito, também no ensino muitas foram as escolas encerradas e sem aulas, registando-se ainda muitos serviços públicos como finanças, tribunais e registos encerrados ou a funcionarem a meio gás por todo o distrito.
A resposta destes trabalhadores, demostra assim uma grande determinação e coragem, na luta em defesa dos seus direitos, dos serviços públicos e Funções Sociais do Estado.
A USDE/CGTP-IN, demonstra a sua solidariedade, com a luta destes trabalhadores, luta essa que se enquadra na luta mais geral que temos desenvolvido, considerando que os problemas com que estes profissionais estão confrontados, não estando desligados da desastrosa política deste Governo PSD/CDS e do programa de agressão assinado pelas troicas PS/PSD/CDS com o FMI/BCE/U.E.
A USDE/CGTP-IN acredita que esta é uma luta que contribuirá para a resolução dos problemas com que os trabalhadores da Administração Pública; Local; Regionais e Sector Empresarial do Estado e as Populações estão confrontados, bem como será um contributo indispensável para reforçarmos a luta, nomeadamente a grande participação dia 26 de Novembro: “Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta” e alcançarmos a derrota desta política e deste Governo, pela convocação de eleições antecipadas, dando assim a palavra ao povo.