Arquivos de Acção Reivindicativa

Trabalhadores da Construção e Vidro Exigem Aumentos Salariais

Trab. Const. e Vidro exigem aumento salariais

11/03/22 POR LUSA

 Os trabalhadores dos setores da construção, cimento e vidro exigiram hoje aumentos salariais para fazer face à subida do custo de vida, numa altura em que ainda não foi conseguido qualquer acordo com as empresas.

“Estamos já em março e ainda não houve um único acordo este ano, porque não tem havido disponibilidade das empresas para negociar, mas os trabalhadores não abdicam de ter aumentos salariais dignos, que podem ser de 90, 80 ou 70 euros conforme a situação de cada setor ou empresa”, disse à agência Lusa a coordenadora da Federação Portuguesa dos Sindicatos, da Construção, Cerâmica e Vidro (Feviccom), Fátima Messias.

Segundo a sindicalista, nalguns setores, a contratação coletiva está parada e noutros, embora vão sendo realizadas reuniões negociais, não há evolução.

“Por isso, ao contrário de outros anos, ainda não há nenhum acordo e os trabalhadores continuam sem aumentos salariais para fazer face ao enorme aumento do custo de vida com que estamos a ser confrontados”, disse.

Fátima Messias lembrou ainda que os salários da construção e das minas são muito baixos e os do vidro e do cimento, embora um pouco mais altos, também não chegam para enfrentar a subida dos preços.

“Os trabalhadores destes setores precisam e merecem aumentos salariais e vão travar uma batalha intensa nos próximos tempos, para os conseguir”, disse a coordenadora da federação sindical, filiada na CGTP.

A Feviccom emitiu hoje um comunicado a dizer que, “depois das desculpas da crise e da pandemia, as empresas já não podem fugir a responder às reivindicações para a melhoria das condições de vida e de trabalho”.

“Se antes já tinham o dever de melhorar os salários, agora, por mais que inventem, não podem deixar de os aumentar significativamente”, diz o texto, considerando que esta é uma “reivindicação não só justa, como necessária e urgente, face ao aumento galopante da inflação”.

O comunicado sindical salienta a “subida dos preços dos combustíveis e da energia, da água e do gás, do peixe e da carne; dos legumes e da fruta; do pão e dos cereais e a previsível elevação dos juros, com impactos, nomeadamente na habitação”.

 

OS SALÁRIOS A AUMENTAR PARA O SECTOR AVANÇAR!

O tempo passa com a economia a crescer, os lucros dos patrões do sector a aumentar e os nossos salários a definhar.

Depois das desculpas da crise e da pandemia, as empresas já não podem fugir a responder às reivindicações para a melhoria das condições de vida e de trabalho.

Se antes já tinham o dever de melhorar os salários, agora, por mais que inventem, não podem deixar de os aumentar significativamente. 

Uma reivindicação não só justa, como necessária e urgente, face ao aumento galopante da inflação.

Com efeito, se cada um de nós fizer as contas à subida dos preços dos combustíveis e da energia; da água e do gás; do peixe e da carne; dos legumes e da fruta; do pão e dos cereais e da previsível elevação dos juros, com impactos, nomeadamente na habitação, é caso para dizer que a inflação aumenta e a nossa carteira não aguenta.

O aumento significativo do salário base é fundamental para fazer subir os subsídios indexados à tabela salarial e melhorar os rendimentos das nossas famílias.

Mas não só. O aumento dos salários tem como consequência a elevação dos subsídios de desemprego e de doença e das pensões de reforma.

Os trabalhadores não podem continuar a ser lembrados para produzir e esquecidos para receber.

Este é o momento para dizer que as empresas não podem ser usadas como bunkers onde o patronato tem o direito de explorar e os trabalhadores o dever de aceitarem a exploração.

Cumprimos com os nossos deveres. Por isso não temos medo de exigir que respeitem os direitos de quem trabalha e contribui decisivamente para a construção da riqueza do país.

 É hora de unir esforços e vontades pelo aumento dos salários,

a melhoria dos direitos e a defesa da nossa dignidade.

 CONTAMOS CONTIGO NESTA LUTA QUE É DE TODOS

E PARA TODOS!

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11 de Março de 2022                                                                        A DIRECÇÃO

A Luta continua na empresa Santos Barosa

Os trabalhadores da Santos Barosa realizaram mais uma greve, a segunda em cerca de um mês, pelo aumento do salário e melhores condições de trabalho.

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Os trabalhadores aderiram novamente de uma forma corajosa e conscientes de que a luta vai continuar até alcançarem os objetivos que têm no seu caderno reivindicativo.

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O esforço, a dedicação e o profissionalismo dos trabalhadores têm de ser recompensados de forma digna, tendo em conta os lucros do grupo Vidrala [de que faz parte a Santos Barosa], bem como o esforço e o empenho demonstrados, em especial neste período de pandemia, em que se defende o aumento justo e digno do salário e melhores condições de trabalho.

JORNADA NACIONAL DE LUTA – 25 DE FEVEREIRO

 

No dia 25 de fevereiro, a FEVICCOM participou na jornada nacional de luta, um pouco por todo o país.

 

Porque é preciso dar resposta aos problemas concretos que os trabalhadores do nosso sector estão a sentir.

Os direitos laborais não estão suspensos e os trabalhadores não estão sozinhos, e é urgente inverter o rumo da desvalorização do trabalho e dos trabalhadores.

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Lutamos, porque não podemos permitir que o patronato aproveite qualquer oportunidade para aumentar a exploração e o empobrecimento dos trabalhadores. Lutamos, porque é preciso romper com o modelo de baixos salários e trabalho precário.

Para responder aos problemas do país é necessário que os trabalhadores melhorem as suas condições de vida e de trabalho, e nesse sentido todos podem contar com a nossa Federação para a defesa intransigente dos interesses da classe trabalhadora.

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A LUTA CONTINUA, NAS EMPRESAS E NA RUA!

SECIL não paga subsídio de refeição

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A SECIL CIMENTOS no Outão (Setúbal) não paga o subsídio de refeição devido aos trabalhadores que se encontram a prestar serviço efectivo através do regime de teletrabalho.

O STCCMCS, através da sua Comissão Sindical na empresa, remeteu no passado mês de Novembro ofício, à empresa, no sentido de exigir o processamento e liquidação de todos os subsídios de refeição em falta aos trabalhadores que se encontram em teletrabalho.

À data, alertou, que esta matéria apesar de ter suscitado dúvidas no passado, já foi alvo de interpretação por parte da DGERT- Ministério do Trabalho e da própria ACT, e é clara na legislação em vigor, que determina que os trabalhadores a prestar trabalho efectivo em regime de teletrabalho tem os mesmos direitos e deveres dos demais trabalhadores, nomeadamente no que se refere a formação e promoção ou carreira profissionais, limites do período normal de trabalho e outras condições de trabalho, segurança e saúde no trabalho e reparação de danos emergentes de acidente de trabalho ou doença profissional.

Remetendo-se ao silêncio até ao presente momento, a SECIL não corrigiu esta matéria no passado e mantém-se à margem da lei, lesando desta forma um conjunto considerável de trabalhadores sem razão aparente.

O STCCMCS solicitou a intervenção da ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho e irá junto com os trabalhadores, que se encontram a ser discriminados face aos demais, analisar as acções a desenvolver para repor a legalidade nesta situação.

FONTE: STCCMCS-Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores, Cortiças do Sul e RA.

MAIS UM FIM-DE-SEMANA, MAIS UMA LUTA NA EMPRESA CARL ZEISS

A Administração da Carl Zeiss insiste em manter os horários de laboração contínua contra a vontade e os direitos consagrados dos trabalhadores.

Face a esta postura da empresa, os trabalhadores e trabalhadoras da Carl Zeiss estão novamente  de forma massiva em Greve, durante este fim-de-semana de 16 e 17 de Janeiro.

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Quando a empresa abdica de soluções, optando por imposições, vem novamente demonstrar a justeza das razões que justificam a Luta destes trabalhadores.

À prepotência da empresa, os trabalhadores juntam força, determinação e unidade para afirmarem os seus direitos! 

UNIDOS E ORGANIZADOS NA LUTA

PELOS HORÁRIOS DE 2ª A 6ª FEIRA!

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Contra a imposição da laboração contínua!

Cumprimos os nossos deveres, exigimos o respeito pelos nossos direitos e pelo AE!

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A LUTA CONTINUA NA EMPRESA CARL ZEISS

A intenção patronal de impor a laboração contínua na Carl Zeiss Vision, em Setúbal, fracassou no dia 2 de Janeiro, em resultado de uma greve vitoriosa que decorreu de 31 de Dezembro de 2020 a 4 de Janeiro de 2021.

Novas greves estavam já convocadas para todos os fim-de-semanas de Janeiro, e ontem dia 9 e hoje dia 10 realizaram-se novas lutas, na empresa de Setúbal.

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Para além da defesa do período normal de trabalho de segunda a sexta-feira, consagrado no Acordo de Empresa, que a empresa teima em desrespeitar, muitas e boas razões há para os trabalhadores realizarem estas lutas.

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O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira e a Comissão Sindical da Carl Zeiss já marcaram novos plenários com os trabalhadores para a próxima sexta-feira dia 15 de Janeiro, para colectivamente acompanhar e decidir sobre os desenvolvimentos deste processo de luta.

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Os Trabalhadores da Carl Zeiss unidos, jamais serão vencidos!

GREVE VITORIOSA NA VIDREIRA CARL ZEISS

Terminou à meia-noite de 4 de Janeiro a greve iniciada em 31 de Dezembro e que contou com uma adesão massiva dos trabalhadores e trabalhadoras da empresa Carl Zeiss, em Setúbal, na maioria jovens, contra a laboração contínua e em defesa da conciliação do trabalho com a vida pessoal e familiar.

A adesão rondou os 100% em todos os turnos, o número de novas sindicalizações duplicou e a intenção patronal de impor a laboração contínua no sábado, 2 de Janeiro, fracassou.

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O Sindicato, em representação dos trabalhadores, avançou também com uma providência cautelar e entregou um pré-aviso de greve para os próximos fins-de-semana. O próximo período de greve terá início às 00h00 de sábado, 9 de Janeiro.

Para além da defesa do período normal de trabalho de 2ª a 6ª feira, consagrado no Acordo de Empresa, que a empresa teima em desrespeitar, as razões desta luta estendem-se ainda à:

  • Defesa do direito de contratação colectiva e negociação da proposta reivindicativa para 2021;
  • Integração no quadro de efectivos de todos/as os/as trabalhadores/as de empresas de trabalho temporário que desempenham funções permanentes na Carl Zeiss;
  • Exigência de cumprimento dos direitos de maternidade e de paternidade;
  • Rejeição da pressão psicológica e do assédio laboral;
  • Realização de testes à COVID-19, a todos/as os/as trabalhadores/as através dos serviços da saúde ocupacional da empresa.

A resolução do conflito está nas mãos da Administração!

Os trabalhadores cumprem com os seus deveres; exigem respeito pelos seus direitos!

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Greve na Carl Zeiss Vision Portugal

Os trabalhadores da CARL ZEISS VISION PORTUGAL estão em greve a partir das 00h00 de hoje dia 31 de Dezembro 2020 até às 24h00 do dia 4 de Janeiro de 2021. Lutam para defender o actual período normal de trabalho, de segunda a sexta-feira, tal como está consagrado no Acordo de Empresa e rejeitam a imposição patronal de laboração contínua a partir de 2 de Janeiro de 2021.

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A força da razão é a razão da nossa luta!

Os trabalhadores da CARL ZEISS lutam para defender o actual período normal de trabalho, de segunda a sexta-feira, tal como está consagrado no Acordo de Empresa e rejeitam a imposição patronal de laboração contínua a partir de 2 de Janeiro de 2021.

Para além da defesa do período normal de trabalho, com descanso ao sábado e domingo, as razões da luta estendem-se também à:

• Defesa do direito de contratação colectiva e negociação da proposta reivindicativa para 2021;

• Integração no quadro de efectivos de todos/as os/as trabalhadores/as de empresas de trabalho temporário que desempenham funções permanentes na Carl Zeiss;

• Exigência de cumprimento dos direitos de maternidade e de paternidade;

• Rejeição da pressão psicológica e do assédio laboral;

• Realização de testes à COVID-19, a todos/as os/as trabalhadores/as através dos serviços da saúde ocupacional da empresa.

Está nas mãos da Administração da empresa a resolução do conflito!

Os trabalhadores cumprem com os seus deveres; exigem que respeitem os seus direitos!

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Vitória alcançada nas Pedreiras!

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Trabalhadores das Pedreiras vencem apoiados na força da razão!

O STCCMCS após uma intensa e prolongada acção e luta desenvolvida pelos trabalhadores das PEDREIRAS, de Norte a Sul do País, informa que ontem foi aprovado na Assembleia da República, aquilo que faltava: o fim do factor de sustentabilidade para todas as pensões de reforma das Pedreiras, incluindo as de 2019.

VALEU A PENA LUTAR!

VALE SEMPRE A PENA LUTAR!

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