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GREVE NO GRUPO CIMPOR – RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO  A FEVICCOM saúda fraternalmente todos os homens e mulheres das empresas do Grupo CIMPOR: INDÚSTRIA, SERVIÇOS, CIARGA e SACOPOR, que com grande coragem e determinação aderiram à greve em curso. A sua massiva adesão constituiu um acontecimento histórico de luta dos trabalhadores destas empresas

FORNO DE PRODUÇÃO DE SOUSELAS PAROU!

Numa Greve com crescentes adesões, acabou de parar o único forno da CIMPOR que ainda se mantinha em funcionamento desde o início da greve: O FORNO DA FÁBRICA DE SOUSELAS PAROU! Com a grande adesão dos trabalhadores a esta Greve, não há Produção de Cimento

GREVE NA CIMPOR E NA CIARGA EM GRANDE FORÇA

Os trabalhadores das duas empresas do Grupo CIMPOR estão hoje no 2º dia de Greve com grandes adesões, paralisação de Produção e Expedições. A administração continua a não responder aos trabalhadores.   

ACORDO NEGOCIAL ENTRE A FEVICCOM E A SECIL COM AUMENTOS SALARIAIS ENTRE OS 110€ E OS 180€

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As negociações para revisão do Acordo de Empresa (AE) iniciaram-se no final de Agosto de 2022 com uma grande participação dos trabalhadores em todos os plenários e a firme determinação de recorrerem à luta para defenderem as suas justas reivindicações.

O acordo agora estabelecido entre a FEVICCOM e a SECIL fixou-se entre o mínimo de aumento salarial de 110,00€ e o máximo de 180,41€.

Desta forma, na tabela salarial deste ano de 2023 o salário mais baixo passa a ser 1.061,54€ e o mais alto será 3.584,42€.

Para além dos aumentos salariais, serão também actualizados os valores das anuidades, subsídio de refeição, subsídio de turno, subsídio de apoio escolar e subsídio por nascimento ou adopção de filho/a.

O acordo é válido para o ano de 2023, para a Secil e para a Cimentos Madeira e as actualizações serão processadas neste mês de Fevereiro com retroactivos a Janeiro de 2023.

O aumento dos salários dos trabalhadores é imperioso, possível e determinante para assegurar maior crescimento económico, promover uma mais justa repartição da riqueza, aumentar a produtividade e incentivar a motivação laboral. 

A Direcção Nacional da FEVICCOM

14/02/2023

09 DE FEVEREIRO 2023 – FOI O DIA NACIONAL DE INDIGNAÇÃO, PROTESTO E LUTA

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A FEVICCOM, além do acompanhamento dos trabalhadores em greve nas empresas, também esteve presente nos desfiles nas diversas capitais de distrito neste Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta, promovido pela CGTP-IN.
Com greves e paralisações em diversos sectores de actividade e, também, protestos com desfiles de trabalhadores e pensionistas pelas ruas das cidades de norte a sul do país, que provocaram constrangimentos na indústria, saúde, educação e serviços da administração pública.
Milhares de trabalhadores mostraram a sua indignação e capacidade de luta marcando presença nas Praças da Indignação de várias cidades do país contra o aumento do custo de vida e pelo aumento dos salários.

A Direcção Nacional da FEVICCOM-Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro
10/02/2023

GREVE NA SILICÁLIA PORTUGAL com grande adesão e paragem de produção

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Os trabalhadores da Silicália Portugal – Indústria e Comércio de Aglomerados de Pedra, em Abrantes (Santarém) iniciaram a greve às 22h00 do dia 8 de Fevereiro e terminarão às 22h00 deste dia 9 de Fevereiro, com paragem das linhas de produção.

No turno da manhã, a paralisação continuou com forte adesão, na exigência de aumentos salariais dignos e melhores condições de trabalho.

STCCCS – SINDICATO DA CERÂMICA E CONSTRUÇÃO DO SUL

“PACO, NÃO QUEREMOS UM TESLA, SÓ QUEREMOS 150€ NO SALÁRIO QUE É JUSTO E NECESSÁRIO!”

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Foi desta forma que os trabalhadores da SILICÁLIA PORTUGAL responderam ao Administrador quando este considerou que a sua reivindicação salarial era demasiado elevada e que estavam a pedir um Tesla em vez de um Fiat Uno.
Para demonstrar a sua indignação e dar força à revindicação, decidiram avançar para a greve no dia 9 de Fevereiro, com início às 22h00 do dia 8.
Os objectivos são claros:
_ Exigir aumentos salariais dignos para todos os trabalhadores da empresa;
_ Reclamar o aumento do valor do subsídio de alimentação;
_ Exigir a reposição dos subsídios de turno indevidamente retirados;
_ Exigir a negociação do seguro de saúde para todos os trabalhadores da empresa;
_ Reclamar a efectiva negociação salarial com o Sindicato e a melhoria das condições de trabalho;
_ Garantir a segurança e a saúde no trabalho e a eliminação dos factores de risco que originam as doenças profissionais.
Fonte: STCCMCS – Sindicato Trabalhadores Indústrias Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Ilhas.
08/02/2023

112 EUROS DE AUMENTO NO SALÁRIO-BASE NA GALLOVIDRO (Grupo VIDRALA)

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Os trabalhadores da empresa GALLOVIDRO (Grupo VIDRALA) conquistaram aumentos na tabela salarial que varia entre os 110 euros e os 112 euros por mês acrescidos da actualização do subsídio de refeição e dos restantes subsídios pecuniários.

Para além disso, também foram actualizados os direitos de maternidade e de paternidade no Acordo de Empresa (AE).

Este é o resultado da intervenção sindical suportada pela unidade e determinação dos trabalhadores em torno do seu Sindicato (STIV) pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho.

É mais uma prova de que é possível melhorar o poder de compra dos salários daqueles que são os responsáveis pelo aumento da produção e a criação de riqueza das empresas e do País.

Esta é a terceira empresa do sector do Vidro de Embalagem – para além da VERALLIA e da SANTOS BAROSA – que negociou e acordou com a FEVICCOM as revisões dos Acordos de Empresa com aumentos superiores aos 100 euros nas tabelas salariais para 2023.

 

A Direcção Nacional da FEVICCOM

06/02/2023

106,50€ DE AUMENTO NO SALÁRIO-BASE na empresa vidreira SANTOS BAROSA!

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Com uma ampla participação e intervenção dos trabalhadores, foi negociado no AE um aumento de 106,50€ no salário-base de todos os trabalhadores vidreiros da SANTOS BAROSA, a partir deste mês de Janeiro de 2023, para além da actualização dos subsídios de refeição e de turnos.

O salário mais baixo da tabela salarial passa a ser 1.109,50€ e o horário de trabalho nos turnos é de 35 horas semanais, conquistadas na contratação colectiva do sector há duas décadas.

Os 499 trabalhadores da SANTOS BAROSA, na Marinha Grande têm contribuído decisivamente para a riqueza que tem sido criada ao longo dos anos.

O aumento dos rendimentos dos trabalhadores é imperioso, possível e determinante para assegurar maior crescimento económico, promover uma mais justa repartição da riqueza, aumentar a produtividade e incentivar a motivação laboral.

 

A Direcção Nacional da FEVICCOM

23/01/2023

UM CASO QUE SE TRANSFORMOU NUMA CAUSA CONTRA O ASSÉDIO

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  • A história de um processo

Cristina Tavares foi despedida uma primeira vez, em 2017, alegadamente por ter exercido os seus direitos de assistência à família.

O Tribunal considerou o despedimento ilegal e determinou a sua reintegração.

Voltou a ser despedida dois anos depois. A Administração da Fernando Couto acusou-a de difamação, depois da opinião pública ter conhecimento que a empresa a desconsiderava e humilhava há meses, ao obrigá-la a desempenhar tarefas improdutivas. Uma situação confirmada pela Autoridade das Condições de Trabalho (ACT) que originou o levantamento de um auto e aplicação de uma coima à empresa.

Em Junho de 2019, confrontada com as provas inequívocas de assédio laboral que a comprometia, a empresa aceitou voltar a reintegrar Cristina Tavares antes do início do julgamento que visava impugnar o segundo despedimento.

Este caso originou também duas contra-ordenações da ACT, por assédio moral e violação de regras de segurança e saúde no trabalho, tendo sido aplicadas coimas no valor global de cerca de 37 mil euros, que a empresa recusou pagar ao Estado. Recorreu e a seguir perdeu os recursos que apresentou no Tribunal de Trabalho, na Relação e no Tribunal Constitucional.

A trabalhadora  instaurou uma acção visando o pagamento de uma indemnização por danos sofridos pela prática de assédio laboral, mas em Julho de 2021, inexplicavelmente, o Tribunal da Relação do Porto absolveu a empresa desse pagamento.

Por isso, manifestámos a nossa total discordância e contestámos a decisão da Relação que na prática protegia o agressor – a empresa – e penalizava a vítima de assédio – a trabalhadora – com graves implicações na sua saúde, no plano físico e psicológico.

A trabalhadora não aceitou, recorreu e venceu!

  • Fez-se justiça!

Num processo que já vai longo, a trabalhadora viu, finalmente reconhecido o seu direito a uma indemnização por danos causados pelo assédio laboral, o que foi permitido pelo recente Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), para o qual tinha recorrido.

O STJ entendeu ainda que a indemnização deveria ser referente ao período do segundo despedimento – 10 de Janeiro de 2019 até 1 de Julho do mesmo ano – data da reintegração da trabalhadora.

Este acórdão do STJ, de Outubro de 2022, contraria a sentença do Tribunal da Relação do Porto (TRP), de Julho de 2021, devolvendo a definição do valor da compensação ao Tribunal do Trabalho de Santa Maria da Feira que a fixou agora, em Janeiro de 2023, em 5 mil euros.

  • A razão venceu a opressão!

Desde o início que Cristina Tavares sempre defendeu o seu posto de trabalho e rejeitou sucessivas propostas de rescisão do contrato.

Sempre afirmou e comprovou que o seu posto de trabalho não tinha sido extinto, que não abdicava do emprego a troco de dinheiro e que não desistia até que a justiça lhe desse razão face à situação de assédio laboral a que foi sujeita.

Ao longo destes seis anos, Cristina Tavares não esmoreceu nem desistiu de defender a sua dignidade enquanto mulher, trabalhadora e mãe. Manteve-se firme e resistiu corajosamente às insinuações, às pressões e ao desgaste psicológico que esteve subjacente a um processo desta natureza.

Acreditou, resistiu, lutou e ganhou.

E hoje continua a desempenhar as suas funções na empresa.

  • É preciso ir mais além no combate ao assédio laboral

Este caso, que se transformou numa causa contra o assédio traz de novo para a ordem do dia um problema laboral que continua a afectar milhares de trabalhadores, na sua maioria mulheres e que reclama, entre outras, alterações legislativas céleres e eficazes.

É tempo do Governo assumir as suas responsabilidades e passar da constatação à acção!

É necessário que a prática de assédio laboral seja considerada crime integrado no Código Penal, pois estamos perante situações de efectiva violência e agressão à integridade física e psicológica das vítimas.

É imperioso que se proceda à inversão do ónus da prova para todo e qualquer tipo de assédio e não apenas quando fundado em factores de discriminação.

É fundamental criar um sistema eficaz de protecção das testemunhas, que contribua para facilitar os meios de prova nos casos de assédio laboral.

É urgente a regulamentação das doenças profissionais derivadas do assédio laboral.

E já é mais do que tempo do Governo ratificar a Convenção 190.ª da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho, aprovada em 21 de Junho 2019. É que não basta falar, é preciso aplicar!

O combate ao assédio laboral é uma exigência de todos os que lutam pela defesa da dignidade dos trabalhadores, do trabalho com direitos e da humanização das relações laborais.

Santa Maria de Lamas, 16 de Janeiro de 2023

Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano

A Direcção Nacional da FEVICCOM reunida ontem em Lisboa, demonstrou o seu apoio a todos os  Trabalhadores e Povo da Palestina.

Todos juntos assinalamos o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano.

Palestina Vencerá!

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SIM, É POSSÍVEL ALCANÇAR: 140 EUROS DE AUMENTO SALARIAL!

A FEVICCOM fechou o primeiro acordo salarial para 2023 na VERALLIA PORTUGAL, SA

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Unidos e organizados com o seu Sindicato, os trabalhadores desta empresa vidreira conquistaram um aumento salarial de 140 euros por mês, a actualização do subsídio de refeição, a atribuição de uma bolsa anual de 500 euros para os filhos que frequentem o ensino superior, para além de outros subsídios e prémios, com manutenção de todos os direitos do Acordo de Empresa.

A partir de 1 de Janeiro, o salário mais baixo da tabela salarial passará a ser 1.260,00€ e o horário de trabalho nos turnos e na laboração contínua é de 35 horas semanais, conquistadas na contratação colectiva do sector desde 2002 (há vinte anos).

Os 246 trabalhadores da VERALLIA PORTUGAL contribuíram decisivamente, em 2021, para as Vendas e Prestação de Serviços superiores a 100 milhões de euros (109.360.588,72€) e para um Resultado Líquido superior aos 18 milhões de euros (18.189.872,68€).

Prevê-se ainda que o valor dos investimentos cresça em 2023, com a obra prevista para o forno II da fábrica, na Figueira da Foz e o investimento na inclusão de painéis fotovoltaicos, para reduzir os custos de energia da empresa.

O aumento dos rendimentos dos trabalhadores é imperioso, possível e determinante para assegurar maior crescimento económico, promover uma mais justa repartição da riqueza, aumentar a produtividade e incentivar a motivação laboral.

 

A Direcção Nacional da FEVICCOM

17/11/2022

NA LUTA POR MELHORES SALÁRIOS E DIREITOS!

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Hoje na Manifestação e todos os dias nos locais de trabalho, lutamos por melhores condições de trabalho e de vida!

Com os trabalhadores!

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