A CGTP-IN enviou uma mensagem de condolências à Central de Trabalhadores de Cuba, pelo falecimento de Fidel Castro. Também no dia 26, sábado, em homenagem ao líder cubano, uma delegação da CGTP-IN deslocou-se à Embaixada de Cuba em Lisboa.
Em nome dos trabalhadores portugueses, enviamos à Central de Trabalhadores de Cuba – CTC –, e por seu intermédio à família de Fidel Castro Ruz, bem como aos trabalhadores, às autoridades e povo de Cuba, as nossas mais profundas e sentidas condolências pelo desaparecimento do Comandante em Chefe da Revolução Cubana.
Neste momento de tristeza e luto que, estamos certos, é partilhado por todos os lutadores contra a exploração, por todos os democratas e progressistas, por todos os que lutam pela paz, o progresso e a justiça sociais, reafirmamos o empenho de todos os homens e mulheres em prosseguir e honrar o seu exemplo de resistência e luta, uma vida de total dedicação aos direitos, interesses e aspirações dos trabalhadores e povo cubanos e de todos os povos oprimidos do mundo.
Fidel Castro foi um combatente de toda a vida, um líder excepcional, um homem que soube reunir as melhores forças dos trabalhadores e do seu povo e demonstrar à humanidade que era possível a um pequeno país explorado e subjugado por décadas de ditadura de Fulgencio Batista e domínio imperialista, levantar-se, derrotá-los e construir uma pátria independente e soberana.
Liderada por Fidel Castro, a Revolução Cubana construiu um sistema económico, social e político que permitiu assegurar aos seus cidadãos conquistas económicas e sociais de valor civilizacional, como o acesso à saúde e à educação gratuitas para todos, não deixando de, mesmo com escassos recursos, empenhar-se na solidariedade internacionalista e no apoio à luta dos povos pela sua autodeterminação, pela independência, pela soberania, pelo direito ao desenvolvimento.
Fidel foi o líder histórico de uma Revolução que prossegue um caminho próprio, contando com um enorme prestígio internacional que inspira e continuará a inspirar as lutas dos trabalhadores de todos os continentes, designadamente os processos de transformação social na América Latina, apesar da contra-ofensiva das oligarquias locais e do imperialismo na região.