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SEMANA DA IGUALDADE DA CGTP-IN NO DISTRITO DE PORTALEGRE

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Começou hoje a Semana pela Igualdade da CGTP-IN. No dsitrito de Portalegre, para além da sessão evocativa agendada para o dia 8, quarta-feira, Dia Internacional da Mulher, na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, estão marcados plenários e distribuição de documentos que incidem em diferentes temáticas: igualdade salarial, assédio, doenças profissionais, maternidade e paternidade, conciliação trabalho e família, direito à estabilidade.

Hoje, USNA e Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares Construção, Madeiras, Mármores e Cortiça do Sul e Regiões Autónomas (STCCMCS) contactaram as trabalhadoras da Robcork, Portalegre,entregando um documento sobre a luta pela igualdade salarial, uma luta que as mulheres trabalhadoras do sector da cortiça conhecem bem.

O Sindicato da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul (SHTRSS) dirigiu, na cantina do hospital de Portalegre, um plenário acerca da conciliação do trabalho e da família, um direito ligado à luta pelas 35h para todos e a contratação colectiva.

A partir de hoje e até ao final da semana, Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS) e Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) estarão em contacto com centenas de trabalhadoras de dezenas de locais de trabalho com diferentes instrumentos próprios de contacto.

 

 

 

 

 

 

ROTEIRO CONTRA A PRECARIEDADE: DISTRIBUIÇÃO JUNTO AO PINGO DOCE DE PORTALEGRE

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O CESP – Sindicato do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e a USNA – União dos Sindicatos do Norte Alentejano, estiveram hoje junto ao Pingo Doce de Portalegre, no Centro Comercial da Fontadeira, numa acção de contacto e denúncia da precariedade, incluída no Roteiro Contra a Precariedade da CGTP-IN que decorre até ao dia 17 de Março.

As grandes superfícies são focos de precariedade em todo o país. Existem lojas que, das dezenas de trabalhadores que empregam, apenas os chefes de secção têm um vínculo de trabalho efectivo com o grupo para qual trabalham. Todos os outros têm vínculos de trabalho precário, a maioria a prazo e através de empresas de trabalho temporário.

 

DIRECÇÃO REGIONAL DA USNA ANALISA A SITUAÇÃO DOS TRABALHADORES DO DISTRITO DE PORTALEGRE

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A Direcção Regional da USNA/cgtp-in reunida em Portalegre analisou a situação social e politica vivida na região em particular:

A precariedade existente e a necessidade de garantir trabalho com direitos como instrumento privilegiado para travar o despovoamento;´

A DR constatou que a precariedade atinge hoje todos os sectores de actividade do público e do privado e aprovou um conjunto de iniciativas que integradas no Roteiro contra a Precariedade levará a discussão, a denúncia e a luta a todo o distrito.

A defesa do emprego e das empresas no Norte Alentejano.

A DR constatou com grande preocupação a situação vivida na Valnor, S.A. e os impactos já conhecidos na vida dos seus trabalhadores e nas autarquias dos distritos abrangidos pelos seus serviços.

Constata-se que após a integração da empresa no Grupo EGF se assistiu à degradação abrupta do serviço prestado e das condições de trabalho que resultaram na passagem de uma empresa lucrativa a uma empresa que acumula prejuízos. De uma empresa que era um exemplo de gestão com preocupações ambientais e sociais e geradora de lucros numa empresa que acumula prejuízos, negligencia as preocupações ambientais, estimula o conflito com os seus trabalhadores e quer impor aos municípios abrangidos custos totalmente desproporcionados face ao trabalho que presta.

Na opinião da Direcção Regional este é o exemplo perfeito do que significa para os trabalhadores e as populações a entrega das empresas públicas à voragem dos privados.

É uma situação que importa combater com firmeza pelo que decidiu o seu apoio solidário aos autarcas que se têm vindo a opor aos preços exorbitantes apresentados pela empresa e aos trabalhadores e ao seu sindicato representativo o STAL exortando-os a intensificarem a luta em defesa do emprego, dos direitos de quem trabalha.

A Direcção Regional da USNA/cgtp-in analisou ainda a forma como decorreu a acção desenvolvida durante a manhã, no Mercado de Portalegre, visando dar a conhecer o AMALENTEJO e a recolha de assinaturas para a Petição Cidadã para a criação da Comunidade Regional do Alentejo e definiu novas acções, com os mesmos objectivos em diferentes locais do distrito.

HUTCHINSO DE PORTALEGRE: CONTINUA A DENÚNCIA DO TRABALHO PRECÁRIO E SEUS EFEITOS

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No âmbito do Roteiro contra a Precariedade da CGTP-IN, a USNA este no dia 14 de Fevereiro, numa acção de contacto com os trabalhadores da Hutchinson de Portalegre. Distribuíram-se mais de 150 documentos que dão conta dos números da precariedade no país e as razões pelas quais o movimento sindical considera este um dos mais graves problemas da sociedade: 1,2 milhões de trabalhadores com vínculos precários, 4 em cada 5 novos contratos de trabalho são precários.

Esta acção contou ainda com a denúncia da Hutchinson como foco de trabalho precário através da colocação de pendões. Esta empresa apresenta já dezenas de trabalhadores contratados pela Multitempo e pela Adeco, empresas de trabalho temporário, a ocuparem dentro da empresa um posto de trabalho permanente.

A CGTP-IN apela à união e organização destes trabalhadores no seu sindicato de classe, o SITE-SUL, para que juntos consigamos a passagem a efectivos de todos os trabalhadores com vínculos precários.

 

REUNIÃO DO SECRETARIADO INTER-REGIONAL DO ALENTEJO DA CGTP-IN

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O Secretariado Inter-Regional do Alentejo (SIRA) reuniu no passado dia 9 de Fevereiro na sede da União dos Sindicatos do Norte Alentejano e definiu objectivos e metas para o futuro próximo do Movimento Sindical Unitário no Alentejo, integrados nas campanhas e iniciativas nacionais da CGTP-IN.

No âmbito do Roteiro contra a Precariedade, até 17 de Março decorrerão por todo o país iniciativas diversas dos Sindicatos e Uniões, em vários sectores e locais de trabalho, com o objectivo de denunciar e mobilizar os trabalhadores contra a precariedade. Por todo o Alentejo, centenas de trabalhadores de dezenas de empresas e locais de trabalho, focos de precariedade nas regiões, serão contactados pelos seus sindicatos de classe, para que identifiquem os seus vinculos precários, os denunciem e se organizem para os combater, exigindo a sua estabilidade no trabalho e na vida.

No dia 14 de Março decorrerão iniciativas distritais em Portalegre, Évora e Beja para divulgar e ampliar a luta contra a precariedade.

O Roteiro da Precariedade servirá também para mobilizar todos os jovens trabalhadores do Alentejo para que se juntem a milhares de outros de todo o país na manifestação nacional da juventude trabalhadora, no dia 28 de Março em Lisboa.

Na Semana da Igualdade, de 6 a 10 de Março, o movimento sindical assinalará o dia 8 de Março, dia Internacional da Mulher Trabalhadora, com diversas iniciativas para debater com as trabalhadoras diversas temáticas ligadas a doenças profissionais, assédio moral, direitos da parentalidade, horários de trabalho, contratação colectiva, salários, entre outros. O movimento sindical participará e mobilizará as trabalhadoras para a participação da Marcha da Mulheres, convocada pelo Movimento Democrático das Mulheres (MDM), que terá lugar no dia 11 de Março, em Lisboa.

O movimento sindical do alentejo participará amanhã na  8ª Conferência da Inter-Reformados em Lisboa e continuará empenhado na recolha de assinaturas para o Projecto de Lei de Iniciativa Cidadã que prevê a regionalização no Alentejo – AMALENTEJO.

O SIRA afirma a importância da participação de todos os trabalhadores nas concentrações e desfiles convocados pelas Uniões de Sindicatos do Alentejo para o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, que este ano tem o lema “Valorizar o trabalho e os trabalhadores”.

O SIRA assinala ainda os 42 anos da realização do 1º Encontro de Trabalhadores Rurais do Sul, que teve lugar em Évora e que decidiu avançar para as terras incultas dando inicio à Reforma Agrária.

 

Portalegre, 10 de Fevereiro de 2017

O Secretariado Inter-Regional do Alentejo da CGTP-IN

14 ESCOLAS FECHADAS NO DISTRITO DE PORTALEGRE

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Pelo menos 14 escolas não tiveram hoje actividades lectivas no distrito de Portalegre, nos concelhos de Alter-do-Chão, Avis, Castelo de Vide, Gavião, Portalegre, Elvas e Campo Maior. Foram dezenas os trabalhadores, de vários serviços de apoio às actividades lectivas nas escolas, que aderiram à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Estado (STFPSSRA) e à qual também aderiu o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

Várias escolas, como a Escola Secundária de S. Lourenço em Portalegre , abriram apesar de terem serviços paralisados, como a cantina. Como tal, estima-se que por todas as escolas houve adesão a esta greve.

Os trabalhadores não docentes estão em luta pela contratação de mais pessoal para as escolas, pelo descongelamento das carreiras (alguns trabalhadores têm o seu salário congelado há mais de 10 anos) e pela criação de uma carreira especial. Apesar do muito que se tem afirmado sobre a precariedade que afecta os trabalhadores que exercem funções permanentes e indespensáveis nas escolas, a verdade é que, é urgente e fundamental a contratação efectiva desses trabalhadores e de muitos outros por todas as escolas do país.

 

NÃO BASTA CRIAR EMPREGO. É PRECISO EMPREGO DE QUALIDADE.

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O movimento sindical unitário do distrito de Portalegre iniciou ontem, dia 1 de Fevereiro, o seu Roteiro contra a Precariedade, conjunto de acções que deverão ocorrer em todo o país durante o mês de Fevereiro e cujos objectivos são denunciar e intervir para resolver situações de precariedade nos locais de trabalho.

O Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS) e a União de Sindicatos do Norte Alentejano contactaram com os trabalhadores do Agrupamento de Escolas de Ponte de Sôr e o levantamento das situações de precariedade permite-nos dar rosto e números a este flagelo social.

Dos 194 professores do agrupamento 28 têm um vínculo de trabalho precário. O maior número do distrito. São professores contratados que vivem de mochila às costas há 11, 15, 18 anos, alguns a mais de 300 km de casa! São professores que fazem falta, e ao contrário do que se pensa a maioria não está em regime de substituição. Alguns estão em Ponte de Sôr há 3 anos, prova de que suprem uma necessidade permanente. Esta situação é intolerável para os trabalhadores que a vivem, para as suas famílias, para as escolas e para os estudantes!

Relativamente ao pessoal não docente, em greve no próximo dia 3 de Fevereiro, sexta-feira, registamos a existência de trabalhadores a exercer funções permanentes de vigilância das crianças, de apoio a actividades como por exemplo na biblioteca, nas cantinas e refeitórios, com vinculos precários como estágios e contratos de emprego e inserção, promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Além destes trabalhadores, que ao trabalho que fazem nas escolas deviam corresponder um contrato de trabalho, fazem falta muitos mais! Os trabalhadores existentes estão esgotados, com salários congelados há 10 anos e que, por mais que tentem, não podem estar em mais do que um serviço ao mesmo tempo. De notar que, a par do que vários sindicatos da CGTP-IN têm afirmado, as condições de trabalho são piores, faz-se sentir mais a falta de trabalhadores e existem mais trabalhadores em programas do IEFP, precisamente nas escolas cuja gestão dos recursos humanos não docentes passou já para as autarquias. No jardim de infância por exemplo, dos 10 trabalhadores contactados 4 estão a estagiar apesar de exercerem funções permanentes. Um dos trabalhadores frequentou programas do IEFP durante 3 anos, nas mesmas funções, no mesmo local de trabalho, antes de ser contratado pela autarquia por tempo indeterminado. Na escola EB 2,3, dos 13 trabalhadores não docentes 4 estão nos programas já referidos.

 

USNA RECEBE DEPUTADO JOÃO RAMOS DO PCP

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A USNA recebeu ontem, dia 30 de Janeiro, na sua sede em Portalegre, o deputado João Ramos, do Grupo Parlamentar do PCP.

Ao deputado, em jornada parlamentar pelo distrito de Portalegre, a USNA transmitiu as preocupações do movimento sindical com os serviços públicos da região, na saúde, educação e administração local, onde predominam os trabalhadores com vinculo de trabalho precário em muitos locais de trabalho, colocando em causa a qualidade do serviço e suspendendo a vida dos trabalhadores. Também foi alvo de denúncia as condições de trabalho no sector das águas e resíduos, bem como a luta contra a privatização no primeiro caso e pela reversão da privatização no segundo.

Sobre o sector privado falou-se da situação vivida nas cantinas, bares e refeitório dos hospitais de Portalegre e Elvas, cujos trabalhadores continuarão este ano a sua luta pela contratação colectiva, da Hutchinson de Portalegre, onde predominam as empresas de trabalho temporário e do assédio moral e psicológico a que são sujeitos os trabalhadores do sector social onde se multiplicam os casos de trabalhadores sem definição de funções e com o salário mínimo nacional apesar dos vários anos de serviço.

Reafirmou-se a necessidade de ver concretizado o projecto de lei aprovado por unanimidade em Janeiro do ano passado na Assembleia da República e que previa a reposição do transporte ferroviário de passageiros na Linha do Leste.

STAL EM ACÇÃO DE CONTACTO NA ETA DO CAIA

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O STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins realizou no passado dia 24 uma acção de contacto com os trabalhadores das ALVT – Águas de Lisboa e Vale do Tejo, a exercer funções na ETA do Caia, em Elvas.

Dos 7 trabalhadores nesta ETA, 2 estão lá colocados através de uma empresa de trabalho temporário apesar de exercerem funções de carácter permanente. Vários turnos, à noite, fins de semana e feriados, são cumpridos apenas por um trabalhador, uma forma de reduzir custos que coloca os trabalhadores isolados e em sério risco.

Os trabalhadores da ALVT exigem o seu direito a contratação colectiva e estão na linha da frente no combate à privatização da água.

 

SALA CHEIA NA APRESENTAÇÃO DO LIVRO DA CGTP EM PORTALEGRE

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Sala cheia para assistir à apresentação do II volume do livro “Contributos para a história do movimento operário e sindical 1977-1988″, na passada sexta-feira, que incluiu um Porto de Honra e uma sessão de autógrafos.

Coube a Américo Nunes, sindicalista e parte do grupo de trabalho reunido pela CGTP-IN para a produção desta obra, a apresentação do livro.

A sessão contou a ainda com as intervenções de Luís Miguel Ensinas Nunes, director da Biblioteca Municipal de Portalegre e Fernando Gomes, da Comissão Executiva do Conselho Nacional da CGTP-IN.

O Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, encerrou a sessão intervindo acerca da situação social e reivindicativa.