Prossegue o combate à precariedade em Évora

Campanha contra precariedadeA CGTP-IN organiza durante esta semana 2 e 6 de Dezembro uma acção de Combate à Precariedade por todo o país, que teve expressão em locais de trabalho onde o recurso a esta chaga social atinge grandes dimensões no distrito de Évora.

No passado dia 3 de Dezembro a USDE/CGTP-IN em conjunto com SITE-SUL realizou acções de esclarecimento e mobilização para a luta junto da Fundição em Évora a contratação de vínculos precários ronda mais de 50% dos seus trabalhadores, outra empresa foi a AIS em Montemor-o-Nono, sendo que só este ano 21 trabalhadores que estavam ao seu serviço, através de uma empresa de trabalho temporário, passaram a ter contratos de trabalho a prazo com a empresa do sector automóvel para que efectivamente laboram. Este avanço resulta da luta dos trabalhadores e da intervenção do sindicato

Hoje dia 4 de Dezembro a USDE/CGTP-IN em conjunto com o SINAPSA realizaram uma acção junto dos trabalhadores do Centro de Contacto da Fidelidade em Évora, denunciando que a precariedade dos vínculos e a subcontratação por parte da fidelidade de uma empresa de trabalho temporário, só aumenta a exploração, promove os baixos salários (um trabalhadores Centro Atendimento da Fidelidade com 10 anos contratado por uma ETT recebe 600€, enquanto um trabalhadores da Fidelidade com o mesmo tempo recebe mais de 1000€). Luta que os trabalhadores do C.A da Fidelidade vão travar nos próximos tempos e que passa pelo aumento geral dos salários, sendo 90€ por mês já para cada trabalhador, chegando aos 850€ num curto espaço de tempo.

A luta pelo combate à precariedade é uma luta que vai continuar, pois os trabalhadores não são descartáveis, tem direito exige estabilidade e trabalho com direitos.

A USDE/CGTP-IN apela à unidade e organização de todos os trabalhadores independentemente do seu vinculo contratual nos sindicatos de classe afectos à CGTP-IN, para que juntos consigamos levar por diante as suas justas reivindicações, sendo que A um posto de trabalho permanente, tem de corresponder um contrato de trabalho efectivo!

Comentários encerrados