Os trabalhadores mantêm a firmeza e determinação na luta – com a adesão total e continuação da produção parada na empresa. E decide assumir compromissos de participação na Jornada Nacional de Luta agendada pela CGTP-IN , no próximo dia 5 de Abril em Lisboa. A
GREVE NA RAUSCHERT PORTUGUESA, S.A.
A greve dos Trabalhadores da RAUSCHERT PORTUGUESA já começou! São os Trabalhadores que produzem o sucesso e os lucros que a empresa tem obtido nos últimos anos, por isso é justo e necessário que também eles façam parte desses lucros com o aumento dos seus
GREVE NA VIROC PORTUGAL, S.A.
GREVE NA CIARGA – ARGAMASSAS SECAS, SA (GRUPO CIMPOR)
DECLARAÇÃO DE GREVE
Ao trabalho suplementar
Os trabalhadores, independentemente do seu vínculo laboral e sindicalizados ou não, da empresa CIARGA – ARGAMASSAS SECAS, SA (GRUPO CIMPOR) irão levar a efeito uma greve ao trabalho suplementar, com início no dia 24 de Maio de 2024 e até haver negociação e satisfação das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores da empresa.
OS OBJECTIVOS DA GREVE SÃO:
- Deslocações a obras ou em formação: direito ao pagamento de pequeno-almoço, lanche e 15€ para almoço/jantar, para além do pagamento das horas extras que ultrapassem o período normal de trabalho diário;
- Esclarecimento sobre os critérios de atribuição do prémio atribuído em Maio de 2024;
- Igualdade de tratamento com a Cimpor (empresa-mãe):
3.1. Aumentos salariais iguais, em percentagem, mas também em valor mínimo;
3.2. Subsídios de turno iguais, de acordo com os regimes praticados, em particular para os dois turnos com folga fixa ao domingo (270,00€, em 2023);
3.3. 15.° mês para todos os trabalhadores da Ciarga;
3.4. Subsídio de transporte em função da distância entre o local de trabalho e o local de residência.
A Direcção Nacional
Lisboa, 21 de Maio de 2024
GREVE NO GRUPO CIMPOR – RESOLUÇÃO
RESOLUÇÃO
A FEVICCOM saúda fraternalmente todos os homens e mulheres das empresas do Grupo CIMPOR: INDÚSTRIA, SERVIÇOS, CIARGA e SACOPOR, que com grande coragem e determinação aderiram à greve em curso.
A sua massiva adesão constituiu um acontecimento histórico de luta dos trabalhadores destas empresas pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho, pela valorização das suas profissões e pela defesa da sua dignidade.
Uma luta em que a vontade, a confiança e a força da razão dos trabalhadores se sobrepôs à força do poder, à arrogância, à mentira, às intimidações e chantagens.
Uma greve que ao longo destes três dias levou à paralisação total da produção e a uma forte afectação nas vendas de cimento.
A verdade é que a receita que a empresa está a perder daria, no todo ou em parte, para atender às nossas reivindicações.
Esta foi a resposta serena, mas firme que os trabalhadores deram a uma Administração que, nos últimos tempos, insiste em confundir negociação com imposição.
Nestes dias e noites fez-se ouvir a voz de quem trabalha contra aqueles que elogiam o trabalho mas desrespeitam os trabalhadores.
Uma voz que não tem medo de combater as medidas que atacam os de baixo para recompensar os de cima.
O accionista – a TCC, de Taiwan – apresentado como o terceiro Grupo mundial no negócio dos cimentos, tem a responsabilidade social e a obrigação empresarial de considerar e assumir as propostas sindicais em Portugal.
Mas não só. Tem o dever de melhorar significativamente os salários e assegurar um conjunto de direitos, como o Apoio Complementar na Saúde, que mantém em Taiwan, mas que no nosso País retirou aos actuais e futuros reformados e seus familiares.
Um Grupo com negócios em alta, não pode ter salários e direitos em baixa.
Por isso a melhor forma de não andarmos para trás, é caminharmos em frente.
Unidos e coesos, vamos:
- Exigir uma reunião urgente à Administração para dar sequência ao processo negocial, de forma a encontrar-se uma solução que valorize dignamente os salários, responda às diversas reivindicações pecuniárias e não precuniárias, reduza o horário semanal de trabalho, respeite os direitos, consagre o Apoio Complementar na Saúde a todos os trabalhadores, reformados e seus familiares e garanta a igualdade de tratamento entre os trabalhadores das diversas empresas.
- Realizar Plenários em todas as fábricas, em datas a anunciar oportunamente, para analisar os impactos da greve e discutir e decidir novas acções de luta, caso a Administração não responda positivamente às propostas já apresentadas pelos trabalhadores das empresas do Grupo Cimpor.
18 de Abril de 2024
(Maia, Souselas, Alhandra, Carregado e Loulé)
FORNO DE PRODUÇÃO DE SOUSELAS PAROU!
Numa Greve com crescentes adesões, acabou de parar o único forno da CIMPOR que ainda se mantinha em funcionamento desde o início da greve:
O FORNO DA FÁBRICA DE SOUSELAS PAROU!
Com a grande adesão dos trabalhadores a esta Greve, não há Produção de Cimento na CIMPOR.
GREVE NA CIMPOR E NA CIARGA EM GRANDE FORÇA
GREVE DE TRÊS DIAS NO GRUPO CIMPOR
De Norte Sul do País, iniciou na madrugada de ontem, a GREVE de três dias em várias empresas do GRUPO CIMPOR.
Reunião Bilateral entre a FEVICCOM e a CIG da Galiza
GREVE DA CIMPOR ALARGA-SE A MAIS EMPRESAS DO GRUPO
Por aumentos salariais dignos e direitos iguais em todo o Grupo Cimpor
GREVE NA CIMPOR: 16 a 19 de Abril (Maia, Souselas, Alhandra e Loulé)
TODOS NA GREVE POR UMA VIDA MELHOR!
A empresa propôs 4,1%. Esta proposta não repõe nem melhora o poder de compra, desrespeita os saberes e competências dos trabalhadores, não tem em conta os ganhos de produtividade e não assegura uma justa distribuição da riqueza que produzimos.
Uma empresa com os lucros em alta não pode ter salários em baixa.
Basta de discursos que elogiam os trabalhadores e desvalorizam os seus direitos e salários.
É hora de fazer ouvir a nossa razão e indignação na greve de 16 a 19 de Abril!
Exigimos que a CIMPOR respeite e valorize quem nela trabalha.
UMA EMPRESA QUE LUCRA MAIS, TEM OBRIGAÇÃO DE PAGAR MELHOR!
16 a 19 de Abril, em luta pelos salários e direitos que exigimos e merecemos!
A Direcção Nacional
3 de Abril de 2024
Reunião bilateral entre a FEVICCOM e NCWF
No dia 18 de Março de 2024, a FEVICCOM recebeu na sua sede em Lisboa, uma delegação da NCWF do Bangladesh, para uma reunião bilateral que serviu para reforçar os laços entre as duas organizações, membros da UITBB.
As delegações foram chefiadas por Pedro MP Milheiro da FEVICCOM e por Md. Zakir Hossain Litu da NCWF.
A FEVICCOM e a NCWF assinaram um acordo de cooperação mútua entre as duas organizações, e aproveitaram a ocasião para demonstrar o seu total apoio e solidariedade com a causa palestiniana.
EM CIMA DA MESA: GREVE NA CIMPOR EM ABRIL!
Comunicado aos trabalhadores da CIMPOR
Os Plenários de Trabalhadores realizados em Souselas, Loulé e Alhandra, nos dias 5, 6, e 7 de Março, respectivamente, concluíram de forma comum: se a proposta da empresa não evoluir satisfatoriamente na próxima reunião de 22 de Março, os trabalhadores avançam para uma greve de três dias no mês de Abril.
A proposta sindical (revisão salarial, redução do horário semanal de trabalho, integração no AE do Plano de Saúde para activos, reformados e familiares e melhoria de direitos e subsídios) foi enviada em 6 de Outubro de 2023 e passados mais de 5 meses, a Cimpor está com uma contraproposta salarial de apenas 4% e nada mais nas restantes matérias.
Se a tudo isto somarmos o descontentamento generalizado face: à retirada dos complementos de saúde a reformados e familiares bem como aos actuais trabalhadores quando passarem à reforma; aos dois despedimentos na Sede e outros processos disciplinares; às tentativas de limitações na marcação das férias e eliminação de tolerâncias; à ausência de respostas a diversas questões, designadamente no serviço de prevenção; compreende-se que as razões para o mal-estar generalizado se estão a ampliar.
Se a Cimpor considera que os seus trabalhadores trabalham bem, então tem de os tratar melhor.
Por isso exigimos que responda positivamente às diversas matérias da proposta sindical.
E em vez de andar a fazer reuniões com directores e chefias, nas três fábricas, a seguir aos Plenários, para conhecer o estado de espírito dos trabalhadores e tentar que “uma mentira repetida muitas vezes” se transforme em verdade (sobre os 4,5% que apresentou e retirou), a empresa deve-se preocupar mais em responder satisfatoriamente às propostas que apresentámos. Se o fizer, por certo, ultrapassará a actual situação de conflito iminente, como já foi colocado ao Conselho de Administração na reunião do passado dia 26 de Fevereiro.
Nos processos negociais conduzidos pela FEVICCOM, os trabalhadores são quem mais ordena. São eles que constroem as reivindicações e têm voz determinante nas decisões.
Reafirmamos a nossa disponibilidade para uma negociação que assegure uma justa solução. Compete agora à empresa dar os passos necessários para que tal aconteça.
A Direcção Nacional 14 de Março de 2024