A Direcção Nacional da FEVICCOM reunida ontem em Lisboa, demonstrou o seu apoio a todos os Trabalhadores e Povo da Palestina.
Todos juntos assinalamos o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano.
Palestina Vencerá!
A FEVICCOM fechou o primeiro acordo salarial para 2023 na VERALLIA PORTUGAL, SA
Unidos e organizados com o seu Sindicato, os trabalhadores desta empresa vidreira conquistaram um aumento salarial de 140 euros por mês, a actualização do subsídio de refeição, a atribuição de uma bolsa anual de 500 euros para os filhos que frequentem o ensino superior, para além de outros subsídios e prémios, com manutenção de todos os direitos do Acordo de Empresa.
A partir de 1 de Janeiro, o salário mais baixo da tabela salarial passará a ser 1.260,00€ e o horário de trabalho nos turnos e na laboração contínua é de 35 horas semanais, conquistadas na contratação colectiva do sector desde 2002 (há vinte anos).
Os 246 trabalhadores da VERALLIA PORTUGAL contribuíram decisivamente, em 2021, para as Vendas e Prestação de Serviços superiores a 100 milhões de euros (109.360.588,72€) e para um Resultado Líquido superior aos 18 milhões de euros (18.189.872,68€).
Prevê-se ainda que o valor dos investimentos cresça em 2023, com a obra prevista para o forno II da fábrica, na Figueira da Foz e o investimento na inclusão de painéis fotovoltaicos, para reduzir os custos de energia da empresa.
O aumento dos rendimentos dos trabalhadores é imperioso, possível e determinante para assegurar maior crescimento económico, promover uma mais justa repartição da riqueza, aumentar a produtividade e incentivar a motivação laboral.
A Direcção Nacional da FEVICCOM
17/11/2022
É este o título do livro editado pelo STIV – Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira ilustrado com a história documental, ilustrações e fotos do 18 de Janeiro de 1934.
A apresentação pública decorreu no passado dia 30 de Setembro, na Marinha Grande perante uma plateia com mais de uma centena de participantes, com intervenções sindicais e testemunhos de luta, para além de um momento cultural com poesia e a Exposição alusiva instalada no local.
QUE VIVA O 18 DE JANEIRO!
Nos termos e para os efeitos do art.º 57.º da Constituição da República Portuguesa e nos termos dos art.ºs 530º e seguintes do Código do Trabalho, aprovado pela Lei nº 7/2009, de 12/2, comunica-se que os trabalhadores das empresas abrangidas pelos âmbitos dos Sindicatos filiados na FEVICCOM irão levar a efeito uma greve no dia 7 de Julho, das 00h00 às 24h00.
O objectivo da greve é a imperiosa necessidade de aumentar os salários, avançar nos direitos e valorizar os trabalhadores.
A segurança e manutenção dos equipamentos e instalações durante o período de greve (nº 1, do art.º 537º da Lei nº 7/2009) serão assegurados pelos trabalhadores nos mesmos moldes em que o são nos períodos de interrupção de funcionamento ou de encerramento e que sempre se têm revelado suficientes.
Lisboa, 21 de Junho de 2022
A Direcção Nacional da FEVICCOM
(Publicado no jornal Público, de 22/06/2022).
Respondendo ao apelo da FEVICCOM, para que os trabalhadores corticeiros fizessem ouvir a sua voz de descontentamento face à insuficiente proposta negocial patronal, para o aumento dos salários, os trabalhadores da Amorim Florestal – Unidade de Ponte de Sor decidiram, em plenário geral, avançar para a greve no próximo dia 1 de Junho, data que coincide com mais uma ronda negocial em Santa Maria de Lamas.
DAR VOZ AO NOSSO DESCONTENTAMENTO!
O momento que vivemos reclama como prioridade o aumento significativo dos salários para recuperação do nosso poder de compra, face a uma inflação dos preços dos serviços e bens essenciais que está a corroer os nossos rendimentos.
Na primeira reunião de revisão salarial do CCT da Indústria Corticeira, no dia 17 de Maio, em Santa Maria de Lamas, a contraproposta patronal ficou-se pelos 17,39€, ou seja, 2,1% sobre o actual salário do Grupo XIV (828,00€) e 5,90€ para o subsídio de refeição durante dois anos.
São 58 cêntimos de “aumento” salarial, por dia,
quando a inflação já atingiu os 7,2% em Abril!
Esta posição patronal, para além de apostar na redução do nosso poder de compra face a uma inflação galopante, persiste em aproximar o nosso salário do salário mínimo nacional!
Estamos perante uma desconsideração aos trabalhadores corticeiros, que justifica e merece uma resposta.
Não podemos continuar a ser lembrados para trabalhar e esquecidos para receber!
A proposta sindical, reformulada, foi de aumento de 60€ nos salários e de 7€ como valor do subsídio de refeição, para além da valorização dos subsídios de turno, de trabalho nocturno e de trabalho nos feriados, 25 dias úteis de férias para todos e a introdução das diuturnidades para os trabalhadores fabris, em função da sua antiguidade na empresa.
É hora de perder a paciência e unir forças
para alcançar melhores salários e afirmar os nossos direitos!
É preciso que as administrações das empresas corticeiras, na próxima reunião de negociações no dia 1 de Junho, sintam o descontentamento que reina no seio dos trabalhadores face à desconsideração e às injustiças laborais e sociais que se vêm acumulando ao longo do tempo.
Este é o tempo de dar a palavra aos trabalhadores para que nos próximos Plenários se façam ouvir a uma só voz pela defesa da sua dignidade, a valorização dos seus salários e a afirmação dos seus direitos.
A FORÇA DA RAZÃO É A RAZÃO DA NOSSA LUTA!
FEVICCOM, 18 Maio 2022
HÁ QUE PERDER A PACIÊNCIA E LUTAR PELO AUMENTO DOS SALÁRIOS!
A inflação em Março atingiu os 5,3%, enquanto os nossos salários continuam a perder poder de compra.
A verdade é que o aumento do custo de vida é tanto maior quanto menor for o salário.
Ao contrário do que nos querem fazer crer, a subida da inflação não radica nos aumentos salariais mas sim na escalada dos preços dos factores de produção, como a energia, os combustíveis, os cereais e na especulação que lhes está associada.
A vida confirma que, nos últimos anos, apesar da reposição e ligeira melhoria de rendimentos, a inflação manteve-se relativamente baixa.
Fica claro que não são os salários que promovem a espiral inflacionista.
Ao invés, eles são determinantes para a dinamização da economia, a criação de emprego, a sustentabilidade financeira da Segurança Social e o reforço das funções sociais do Estado.
A questão de fundo assenta na necessidade imperativa de aumentar os salários para promover uma justa distribuição da riqueza nacional e melhorar as condições de vida das nossas famílias.
Não aceitamos que os lucros do patronato sejam endeusados e os nossos salários espezinhados!
Não nos conformamos nem nos calamos, pelo que pagamos e não recebemos!
Há que perder a paciência com a política que fomenta os baixos salários, desvaloriza as profissões e as competências, desregula os horários e coloca a prazo a nossa vida laboral.
Há que perder a paciência com os interesses económicos especulativos e com os sucessivos aumentos dos preços de bens e serviços que corroem o nosso poder de compra.
Há que perder a paciência e lutar pelo aumento geral dos salários!
Abril. 2022