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GREVE NO GRUPO CIMPOR – RESOLUÇÃO

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RESOLUÇÃO 

A FEVICCOM saúda fraternalmente todos os homens e mulheres das empresas do Grupo CIMPOR: INDÚSTRIA, SERVIÇOS, CIARGA e SACOPOR, que com grande coragem e determinação aderiram à greve em curso.

A sua massiva adesão constituiu um acontecimento histórico de luta dos trabalhadores destas empresas pela melhoria das suas condições de vida e de trabalho, pela valorização das suas profissões e pela defesa da sua dignidade.

Uma luta em que a vontade, a confiança e a força da razão dos trabalhadores se sobrepôs à força do poder, à arrogância, à mentira, às intimidações e chantagens.

Uma greve que ao longo destes três dias levou à paralisação total da produção e a uma forte afectação nas vendas de cimento.

A verdade é que a receita que a empresa está a perder daria, no todo ou em parte, para atender às nossas reivindicações. 

Esta foi a resposta serena, mas firme que os trabalhadores deram a uma Administração que, nos últimos tempos, insiste em confundir negociação com imposição.

Nestes dias e noites fez-se ouvir a voz de quem trabalha contra aqueles que elogiam o trabalho mas desrespeitam os trabalhadores.

Uma voz que não tem medo de combater as medidas que atacam os de baixo para recompensar os de cima.

O accionista – a TCC, de Taiwan – apresentado como o terceiro Grupo mundial no negócio dos cimentos, tem a responsabilidade social e a obrigação empresarial de considerar e assumir as propostas sindicais em Portugal.

Mas não só. Tem o dever de melhorar significativamente os salários e assegurar um conjunto de direitos, como o Apoio  Complementar na Saúde, que mantém em Taiwan, mas que no nosso País retirou  aos actuais e futuros reformados e seus familiares.

Um Grupo com negócios em alta, não pode ter salários e direitos em baixa.

Por isso a melhor forma de não andarmos para trás, é caminharmos em frente.

Unidos e coesos, vamos:

  1. Exigir uma reunião urgente à Administração para dar sequência ao processo negocial, de forma a encontrar-se uma solução que valorize dignamente os salários, responda às diversas reivindicações pecuniárias e não precuniárias, reduza o horário semanal de trabalho, respeite os direitos, consagre o Apoio Complementar na Saúde a todos os trabalhadores, reformados e seus familiares e garanta a igualdade de tratamento entre os trabalhadores das diversas empresas.
  1. Realizar Plenários em todas as fábricas, em datas a anunciar oportunamente, para analisar os impactos da greve e discutir e decidir novas acções de luta, caso a Administração não responda positivamente às propostas já apresentadas pelos trabalhadores das empresas do Grupo Cimpor.

18 de Abril de 2024

(Maia, Souselas, Alhandra, Carregado e Loulé)

Reunião Bilateral entre a FEVICCOM e a CIG da Galiza

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Sábado, dia 13 de Abril, uma delegação da FCM CIG Construction e Madeira da Galiza veio à cidade do Porto participar numa reunião bilateral para estreitar a relação com a FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro da CGTP-IN.
Uma reunião produtiva que serviu para abordar a situação dos trabalhadores transfronteiriços, galegos e portugueses, para projectar o trabalho conjunto entre as duas organizações, de modo a combater a exploração da classe trabalhadora em diversos sectores, como a construção, as madeiras ou as pedreiras.
A FEVICCOM agradeceu à FCM CIG Construction e Madeira da Galiza, a sua disponibilidade permanente em trabalhar connosco, e destacou também todos os elementos da estratégia e de luta com o objetivo comum de melhorar as condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora galega, portuguesa e internacional, através da nossa união internacional, a UITBB.
A Direcção Nacional da FEVICCOM
Lisboa, 15 de Abril de 2024

GREVE DA CIMPOR ALARGA-SE A MAIS EMPRESAS DO GRUPO

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Por aumentos salariais dignos e direitos iguais em todo o Grupo Cimpor

A greve na CIMPOR – INDÚSTRIA que se inicia na madrugada de terça-feira, 16 de Abril e termina na madrugada de 19 de Abril, vai também contar com a adesão dos trabalhadores da CIARGA – ARGAMASSAS nos mesmos 3 dias (16 a 19 de Abril) e também da CIMPOR – SERVIÇOS e da SACOPOR no dia 18, todas empresas do mesmo Grupo empresarial.
Estão a ser convocadas CONCENTRAÇÕES dos trabalhadores em greve para as 08h00 da manhã de todos os dias da greve, junto à entrada das fábricas (Maia, Souselas, Alhandra, Alenquer e Loulé).
A Administração fugiu à negociação e decidiu avançar unilateralmente com uma actualização de 4,5% nos salários e outras matérias pecuniárias, que fica muito aquém das reivindicações dos trabalhadores, para além de recusar negociar a redução do horário semanal de trabalho, melhorias nas carreiras profissionais e a aplicação do apoio na saúde a todos os trabalhadores, reformados e familiares.
A CIMPOR, adquirida recentemente pela TCC, de Taiwan, integra o terceiro maior grupo cimenteiro mundial, com condições económicas e financeiras bastantes para responder positivamente às propostas dos trabalhadores.
A Direcção Nacional da FEVICCOM
Lisboa, 12 de Abril de 2024

GREVE NA CIMPOR: 16 a 19 de Abril (Maia, Souselas, Alhandra e Loulé)

TODOS NA GREVE POR UMA VIDA MELHOR!

A empresa propôs 4,1%. Esta proposta não repõe nem melhora o poder de compra, desrespeita os saberes e competências dos trabalhadores, não tem em conta os ganhos de produtividade e não assegura uma justa distribuição da riqueza que produzimos.

Uma empresa com os lucros em alta não pode ter salários em baixa.

Basta de discursos que elogiam os trabalhadores e desvalorizam os seus direitos e salários.

É hora de fazer ouvir a nossa razão e indignação na greve de 16 a 19 de Abril!

Exigimos que a CIMPOR respeite e valorize quem nela trabalha.

UMA EMPRESA QUE LUCRA MAIS, TEM OBRIGAÇÃO DE PAGAR MELHOR!

16 a 19 de Abril, em luta pelos salários e direitos que exigimos e merecemos!

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A Direcção Nacional

3 de Abril de 2024

ETERMAR – TRABALHADORES FORÇAM COMPROMISSO DA EMPRESA

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Os trabalhadores da ETERMAR, decidiram hoje levar o plenário para a porta da Administração da empresa exigindo resposta ao caderno reivindicativo e à negociação da contratação colectiva aplicável.

Com esta tomada de posição os trabalhadores, que já demonstraram disponibilidade para aumentar o patamar de luta, forçaram a empresa a assumir o compromisso de reunir no próximo dia 5 de Março (terça-feira).

Nesse dia, aguardarão uma resposta concreta de valorização do seu trabalho – junto à porta da Administração – e à necessidade urgente de aumentos significativos de salário.

Decidido conforme o que for colocado pela empresa a continuação da Luta.

Fonte:
STCCMCS / SITE-SUL / STFCMM
27 de Fevereiro de 2024

PRÉ-AVISO DE GREVE – VIROC PORTUGAL, S.A.

POR SALÁRIOS DIGNOS E JUSTOS PARA TODOS OS TRABALHADORES

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Para demonstrar a sua indignação e dar força à reivindicação por aumentos salariais dignos, os trabalhadores da VIROC PORTUGAL , S.A., decidiram avançar para uma greve no dia 28 de Junho de 2023, entre as 00h00 e as 24h00, uma hora ao início de cada turno.
Os trabalhadores da VIROC PORTUGAL,S.A. consideram-se desvalorizados pela empresa quando cumprem as suas funções laborais com elevado profissionalismo, empenho e dedicação, com salários claramente insuficientes para fazer face ao aumento do custo de vida.
16 de Junho de 2023
(STCCMCS – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de
Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras,
Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas)

Conquistado o maior aumento salarial dos últimos anos na CIMPOR!

Plenário CIMPOR

Fruto da unidade, da elevada participação, intervenção e disponibilidade dos trabalhadores para a luta, ao longo de todo o processo negocial, os recentes plenários mandataram a FEVICCOM para assinar no dia 12 de Abril a revisão salarial do Acordo de Empresa (AE CIMPOR) para este ano.

Esta revisão consagra um primeiro aumento intercalar de 4% acrescido de mais 4% com aumentos mínimos sobre os salários praticados de 90 Euros no 1º semestre de 2023 e de 110 Euros no 2º semestre, para além de 8% nas cláusulas pecuniárias.

Desta forma, na variação entre a última tabela publicada em 2022 e a tabela a publicar em 2023, verifica-se que:

No nível intermédio (Nível 8), o aumento salarial mensal será de:

142 Euros no 1º semestre de 2023 e 162 Euros no 2º semestre,

evoluindo dos 1.308,00€ para os 1.470,00€, ou seja, +12,4%.

 O aumento salarial mais baixo (Nível 1) será de 126 Euros e o mais elevado (Nível 15) será de 292 Euros.

  As restantes matérias pecuniárias terão acréscimos entre os 8% e os 12,2%:

- Subsídio de Refeição; Subsídio de Prevenção; Anuidades; Subsídios de Trabalhador-Estudante: aumento de 8%;

- Subsídio de Transporte: aumento mensal de 5 Euros (11,6%);

- Subsídios de turno: aumento de 12,2% na laboração contínua (fixando-se nos 457,50€).

 As actualizações serão processadas neste mês de Abril, com retroactivos a 1 de Janeiro de 2023 e publicadas em breve no Boletim de Trabalho e Emprego (BTE).

 JUNTOS, ACREDITÁMOS!

UNIDOS, CONQUISTÁMOS!

 

 

A Direcção Nacional da FEVICCOM

13 de Abril de 2023