A União dos Sindicatos do Norte Alentejano, USNA/CGTP-IN, foi criada a 4 de Julho de 1975. É uma estrutura intermédia da CGTP-IN responsável pela coordenação do movimento sindical unitário no distrito de Portalegre, efectuando a ligação entre os sindicatos da CGTP-IN com intervenção na região.
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Perigo Nuclear à nossa porta
A União dos Sindicatos tem vindo a acompanhar com preocupação as decisões do governo de Madrid em manter em funcionamento, fora de todos os prazos “razoáveis” a Central de Almaraz.
O governo de Madrid não só não procedeu ao encerramento da Central como decidiu agora, de forma unilateral, construir um aterro nuclear em Almaraz perpetuando o risco para toda a região envolvente.
A continuação desta “bomba relógio” a cerca de 100 quilómetros das nossas casas é um atentado à nossa segurança e põe em causa todo o nosso território. Lembremos que a central e depois o aterro se situam paredes meias com o rio Tejo que poderá ser contaminado em caso de acidente.
A USNA/cgtp-in disponibiliza-se desde já para com todas as organizações que defendem o encerramento da Central Nuclear, fazer tudo quanto lhe for possível para mobilizar os trabalhadores e as populações pelo encerramento da Central que por há muito ter esgotado o seu tempo normal de vida põe diariamente em causa a vida na nossa região.
Greve contra precariedade dos trabalhadores não docentes das escolas e jardins-de-infância
Os trabalhadores não docentes das escolas e jardins-de-infância vão estar em greve no dia 3 de Fevereiro, em protesto contra a precariedade laboral.
As escolas e jardins-de-infância da rede pública precisam de mais trabalhadores com contrato de trabalho estável, defende a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais. Ontem, a Federação a greve como forma de endurecimento da luta contra a precariedade.
A Federação considera inaceitável que o governo do PS opte por dar continuidade à ilegalidade contratual imposta por governos anteriores do PS, do PSD com ou sem o CDS. O Ministério da Educação tem demonstrado uma manifesta falta de vontade política para resolver os problemas da falta de trabalhadores não docentes, optando por recorrer à ilegalidade do recurso à contratação precária, nomeadamente à hora, e contratos de emprego de inserção para responder às necessidades permanentes de pessoal para o funcionamento das escolas.
Greve Nacional dos trabalhadores da Saúde a 20 de Janeiro
Cansados de promessas, os trabalhadores da Saúde vão fazer greve no dia 20 de Janeiro, em luta pela criação da carreira de técnico auxiliar de saúde e pela valorização das carreiras, entre outras reivindicações.
Desde a tomada de posse deste Governo que a FNSTFPS – Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais exige que as reivindicações dos trabalhadores da Saúde tenham a devida resposta. Mas após várias reuniões com o Ministério da Saúde, o Ministro da tutela continua a não cumprir as promessas feitas, num claro desrespeito pelos direitos e justas reivindicações aos trabalhadores da Saúde e faltando à palavra dada.
A Federação exige que o Ministro da Saúde responda de imediato às seguintes reivindicações dos trabalhadores da Saúde:
– Negociação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde;
– Aplicação das 35 horas de trabalho semanal a todos os trabalhadores;
– Admissão dos trabalhadores necessários ao S.N.S.
– Revisão da Carreira de Técnico de Diagnóstico e Terapêutica, valorizando-a e garantindo a aplicação
imediata de todos os seus direitos;
– Fim dos cortes no pagamento das horas de qualidade e do trabalho suplementar;
– Aplicação do Vínculo Público de Nomeação a todos os trabalhadores do SNS;
– Garantir que a Carreira Especial de Técnico de Emergência Pré- Hospitalar tenha de imediato a respetiva
– valorização salarial;
– Revisão da Carreira de Técnico Superior de Saúde;
– Pagamento do Abono para falhas aos trabalhadores que manuseiam valores.
Secretário-Geral da CGTP-IN em Portalegre
No próximo dia 20 de Janeiro, sexta-feira, a partir das 17h, na Biblioteca Municipal de Portalegre, terá lugar a apresentação do II Volume do livro “Contributos para a história do movimento operário e sindical 1977 – 1989”. Esta sessão contará com a presença do Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
Hospital de Portalegre
A União dos Sindicatos do Norte Alentejano da CGTP-IN (USNA/CGTP-IN) e o Sindicato dos Trabalhadores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul (STHTRSS), reuniram esta segunda-feira, dia 7, com o conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).
Nesta reunião, solicitada pelo STHTRSS, foram colocadas as preocupações dos trabalhadores do refeitório, cantina e bar do Hospital de Portalegre.
O conselho de administração comprometeu-se a dar resposta célere aos problemas que foram colocados.
XII CONGRESSO DA USNA/CGTP-IN
Hutchinson em luta
No âmbito da campanha nacional contra a Precariedade e pelo emprego com direitos o SITE SUL – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, promoveu ontem contactos com os trabalhadores da Hutchinson de Portalegre, à porta da empresa, juntamente com a coordenadora da USNA/cgtp-in.
Foi constatada a existência de uma enorme rotatividade dos trabalhadores e a ocupação de postos de trabalho permanentes por trabalhadores colocados pelas alugadoras de mão de obra, em particular a ADECO e a Multitempo.
Constatado ainda o facto da Hutchinson de Portalegre usar os (poucos e espaçados) aumentos salariais, como instrumento de discriminação e chantagem sobre os trabalhadores.
Os aumentos salariais, quando existem, são atribuídos sem quaisquer critérios que não sejam a “cor dos olhos” ou a subserviência.
Ficou clara a necessidade dos trabalhadores se organizarem nos sindicatos que os podem representar – o SITE é o sindicato representativo daquele setor de atividade – e a disponibilidade dos trabalhadores e trabalhadoras, na maioria jovens, encontrarem as formas de afirmar que, como todos os trabalhadores, Não Somos Descartáveis!
Ficaram agendadas novas reuniões e o compromisso dos dirigentes sindicais contactarem a direcção da empresa para lhes colocarem as preocupações dos trabalhadores, garantirem espaços dentro da empresa para contactarem os trabalhadores e exigir o cumprimento da legislação e da contratação coletiva do setor.