NA LUTA POR MELHORES SALÁRIOS E SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO!
O turno da manhã, na Amorim Florestal, em Ponte de Sor concentrado à porta da fábrica.
INTRANSIGÊNCIA PATRONAL JUSTIFICA GREVE POR AUMENTO SALARIAL!
No sector corticeiro a riqueza criada não está a ser distribuída por quem a produz.
A generalidade dos operários tem um salário-base de 928,00€, cada vez mais próximo do salário mínimo nacional.
Empobrecem a trabalhar e enfrentam duras condições de trabalho com elevadas temperaturas e esforço físico que têm impacto negativo na sua saúde.
A indiferença patronal perante tudo isto tornou-se numa intransigência ao teimarem numa proposta de aumento salarial de 36 euros em 2024 (Junho a Dezembro) acrescido de 24 euros em 2025 (Janeiro a Maio) e (pasme-se!)1 cêntimo por dia no subsídio de refeição!
É uma total desconsideração!!
Os trabalhadores merecem mais e vão fazer ouvir a sua voz!
GREVE NO DIA 31 DE JULHO
COM CONCENTRAÇÃO ÀS 11h30
JUNTO AO EDIFÍCIO DA AMORIM HOLDING
(Rua da Corticeira c/ Rua de Meladas – Mozelos – Santa Maria da Feira)
Temos razão!
Pelo aumento digno do salário e do subsídio de refeição!
A Direcção Nacional
23 Julho 2024
1 CÊNTIMO POR DIA, DE “AUMENTO” NO SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO – propõe a APCOR!!!!
E 36 euros para os salários deste ano (Bem abaixo do aumento dos 60€ do salário mínimo nacional de 2024)!!
É VERGONHOSO!
Na última reunião de negociações, a associação patronal (APCOR) apresentou uma proposta de 36 euros de aumento salarial.
Esta posição patronal é inadmissível desde logo porque:
– As exportações de cortiça no Grupo Amorim atingiram um recorde de 670,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2023;
– Os lucros da Corticeira Amorim chegaram aos 88,9 milhões de euros em 2023;
– Os dividendos distribuídos aos accionistas em Abril deste ano foram 26,6 milhões de euros.
Falam muito de inovação mas continuam a apostar na exploração!
Este patronato que se vangloria de querer ter salários acima do salário mínimo nacional (SMN), é o mesmo que agora tem uma proposta de 36 euros, muito abaixo dos 60 euros de actualização do SMN.
E numa clara desconsideração para com os trabalhadores, ainda declaram que aquele “é o aumento que o sector considera justo e equilibrado para não comprometer o futuro do mesmo”.
Há anos atrás promoveram a discriminação salarial entre mulheres e homens. Agora querem empurrar os trabalhadores do sector para o salário mínimo nacional.
Esta é uma situação inaceitável!
Os trabalhadores exigem respeito e aumentos salariais compatíveis com os lucros que o sector tem.
Por isso, se na próxima reunião de 9 de Julho, o patronato não alterar significativamente a sua posição será o único responsável pela conflitualidade que se verificar!
A Direcção Nacional
5 de Julho de 2024
A FESAHT – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, estrutura federativa da CGTP-IN que o SINTAB integra, anunciou que vai levar a cabo, durante a semana de esclarecimento, ação e luta da CGTP-IN, entre 20 e 27 de junho, uma campanha de contacto com os Trabalhadores de todas as empresas de conservas de peixe em todo o território nacional.
Esta campanha tem o objetivo de esclarecer os Trabalhadores sobre a atual ofensiva dos patrões do setor, sobre a contratação coletiva, com vista à sua caducidade.
o SINTAB integra esta campanha e assume a intenção de, por via do esclarecimento, sindicalização e mobilização, reforçar de forma sólida e definitiva as fileiras de trabalhadores em defesa dos seus direitos e salários, por via da defesa da contratação coletiva, promovendo a negociação de direitos sempre em sentido positivo, sem perda de quaisquer direitos.
Os Trabalhadores de todas as empresas do grupo SCC HEINEKEN / SAGRES estiveram hoje em greve, pela integração dos Trabalhadores da NOVADIS no Acordo de Empresa.
Na concentração de Trabalhadores, realizada hoje em frente à fábrica de Vialonga, estiveram Trabalhadores dos centros da NOVADIS de V. N. de Gaia, Lisboa, Setúbal, Leiria, Bombarral, Coimbra, Beja, Évora, Faro, Grândola, Portalegre, Algoz e Alcains, acompanhados ainda por Trabalhadores, solidários, da Água do Luso, das Termas do Luso, da Água Castelo, e da Sagres.
Este foi, assim, o primeiro passo de uma ação contundente pela melhoria de vida dos Trabalhadores da NOVADIS, por ação direta da melhoria das suas condições de trabalho, salários, e direitos, assentando na premissa simples de que, trabalhando permanentemente para a SCC Heineken / SAGRES, que detém em exclusivo a NOVADIS, é com a primeira que tem de haver vínculo de trabalho.
Recordamos que, já este ano, a NOVADIS rejeitou sequer reunir com o SINTAB para discutir o caderno reivindicativo dos seus Trabalhadores, aplicando os aumentos salariais que a associação patronal acertou com a UGT, em clara e atroz discriminação dos ajudantes face aos motoristas, impondo um regime de banco de horas que os Trabalhadores rejeitam, tendo até apresentado, recentemente, um sistema de majoração do período de férias desde que o Trabalhador tenha dinheiro para a comprar!!!
Em plenários realizados recentemente, os Trabalhadores das empresas do grupo SCC HEINEKEN / SAGRES, aprovaram moções de solidariedade e reforço da luta dos Trabalhadores da NOVADIS, declarando de forma inequívoca que o reforço do universo de Trabalhadores abrangidos pelo seu Acordo de Empresa representa um reforço e solidificação da própria Contratação Coletiva.
Também os Trabalhadores motoristas recolheram já abaixos-assinados que declaram a sua solidariedade com os seus camaradas Trabalhadores ajudantes contra a discriminação que sofreram nos aumentos salariais.
Esta ação, que hoje culminou em greve, é o início da massificação de contactos promovida pelo SINTAB em todos os postos de trabalho do grupo SCC HEINEKEN / SAGRES que não terá agora qualquer forma de retrocesso.
Os trabalhadores participaram em massa no Plenário realizado em 6 de Junho na empresa, para analisar e decidir acerca das suas propostas reivindicativas no âmbito da revisão salarial do AE.
Ratificaram o pré-aviso de greve ao trabalho suplementar a partir do dia 13 de Junho e elegeram novos Delegados e Delegadas Sindicais, para além de novas sindicalizações no Sindicato (STIV).
Participaram no Plenário 160 trabalhadores, ou seja, a quase totalidade dos trabalhadores da empresa.
Entretanto, a empresa já marcou a próxima reunião para 14 de Junho.
UNIDOS E ORGANIZADOS, SOMOS MAIS FORTES!
Pela redução do horário, pelos complementos na saúde e outros direitos.
Nos recentes Plenários realizados, os trabalhadores da CIMPOR – INDÚSTRIA DE CIMENTOS decidiram avançar para uma nova greve de 3 a 8 de Junho em defesa da redução do horário de trabalho para as 37 horas semanais, da exigência de garantia dos Benefícios Complementares na Saúde para todos (activos, reformados e familiares) e pela melhoria de outras condições de trabalho específicas.
Com a greve realizada em Abril foram conquistados os aumentos salariais para o corrente ano de 2024: 5,3%, com um valor mínimo mensal de 100 euros e o aumento de 5,3% nas cláusulas de expressão pecuniária (subsídio de refeição, anuidades, subsídio de transporte, etc.), mas a redução do horário e os complementos na saúde são decisivos e ainda estão por resolver.
A próxima reunião de negociações está agendada para 4ª feira, 29 de Maio e é necessário que a Administração deixe de “empurrar com a barriga para frente” e assuma compromissos concretos.
O Conselho de Administração sabe que nós sabemos que a CIMPOR pode e deve ir mais longe na valorização dos seus profissionais.
É HORA DE TERMOS MAIS SALÁRIO COM MENOS HORÁRIO E MAIS SAÚDE!
Esta greve nas fábricas de cimento da CIMPOR-INDÚSTRIA DE CIMENTOS (Souselas, Alhandra e Loulé) e no Entreposto da Maia, estende-se ainda a duas empresas do Grupo: CIARGA – ARGAMASSAS SECAS (Alhandra e Maia) e CIMPOR – SERVIÇOS, cujos trabalhadores decidiram também avançar para paralisações no mesmo período, em torno das suas reivindicações específicas.
EXIGIMOS QUE A CIMPOR RESPEITE E VALORIZE
QUEM NELA TRABALHA OU TRABALHOU!
A Direcção Nacional
27 de Maio de 2024