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Plenário na ETAR de Portalegre

plenario adp ptlg 19032018_2-minOs trabalhadores do Grupo Águas de Portugal – AdP do distrito de Portalegre estiveram hoje, dia 20, reunidos em plenário com o STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins, na ETAR de Portalegre.

Neste plenário, onde também participou a USNA – União dos Sindicatos do Norte Alentejano, os trabalhadores elegeram dois delegados sindicais e discutiram problemas especificos da região como o facto de se tratar de um território vasto, com mais de 6000Km2, 200 instalações e apenas 5 operadores de manutenção.

Foram ainda discutidas as reivindicações nacionais designadamente a disparidade salarial e de subsídios de refeição, de turno e ajudas de custo dentro do grupo AdP, resultado da não aplicação do Acordo de Empresa da EPAL.

Os trabalhadores do grupo AdP exigem aumentos salariais e um ACT – Acordo Colectivo de Trabalho e estão a mobilizar-se para consegui-lo. No dia 27 deste mês, data agendada para uma nova reunião de negociação do ACT, os trabalhadores irão concentrar-se frente à sede da EPAL de manhã e frente à sede do grupo AdP à tarde, em Lisboa, para entrega do abaixo-assinado que contém estas principais reivindicações.

Greve e protesto das trabalhadoras das cantinas dos Hospitais

IMG-20180320-WA0003-minAs trabalhadoras das cantinas dos Hospitais de Portalegre e Elvas aderiram à greve nacional dos trabalhadores das cantinas convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul para o dia de ontem, 19 de Março e concentraram-se frente ao Hospital de Portalegre.

O objectivo desta concentração foi reforçar o protesto nacional dos trabalhadores do sector em luta pelo direito à negociação colectiva e responsabilizar a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano – ULSNA, pela degradação das condições de trabalho nas cantinas dos 2 hospitais do distrito, concessionadas por enquanto à Uniself, onde as máquinas de lavagem e esterilização dos utensílios avariam e não são reparadas nem substituídas, onde durante semanas as trabalhadoras tiveram de se vestir com a luz do telemóvel porque não havia luz na casa de banho e onde faltam trabalhadores e o ritmo de trabalho aumenta de dia para dia. As trabalhadoras denunciam que, ou a ULSNA se responsabiliza pelo que está a acontecer, impondo cadernos de encargos mais exigentes às empresas a quem concessiona estes serviços ou gerindo ela própria as cantinas, ou os utentes e trabalhadores dos hospitais sofrerão as consequências de um serviço público que tende a piorar.

Professores do distrito de Portalegre em greve

greve 14032018 spzs-minOs professores e educadores do distrito de Portalegre estiveram ontem em greve, juntamente com os distritos de Évora, Beja e Faro, em luta pelo reconhecimento do seu tempo de serviço.

De norte a sul do país, os professores e educadores inicaram no passado dia 13 um protesto que consitirá na greve por regiões até amanhã, dia 16 de março, dia em que terá lugar a manifestação da administração pública convocada pela Frente Comum dos sindicatos da administração pública.

No distrito de Portalegre a greve de ontem teve 100% de adesão nos Jardins de Infância das Alcáçovas (Elvas), de Castelo de Vide e da Ammaia (Marvão), tendo-se registado ainda na EB 2,3 Garcia d’Horta (Castelo de Vide), na EB Ammaia (Marvão), EB Manuel Machado (Marvão), na EBI Frei Manuel Cardoso (Fronteira), na AE do Bonfim (Portalegre) e na AE de Arronches.

 

 

 

USNA inicia semana da igualdade com debate em Avis

debate em avis_semana da igualdade_03032018-minA USNA/CGTP-IN iniciou este sábado, dia 3, a semana da igualdade no distrito de Portalegre com a participação num debate no auditório da Biblioteca José Saramago em Avis.

Este debate teve como tema “O contributo da luta das mulheres para a luta dos trabalhadores” e contou com a participação da coordenadora da USNA – União dos Sindicatos do Norte Alentejano, Eulália Miranda, activista do MDM – Movimento Democrático de Mulheres e Ana Luísa Cayola, coordenadora da Direcção Regional de Portalegre do SPZS – Sindicato dos Professores da Zona Sul. A moderação esteve a cargo de Inês Fonseca, vereadora da Câmara Municipal de Avis.

 

4º Encontro Regional de Bombeiros do Distrito de Portalegre

enc bombeiros stal pte sor 03032018-min Teve lugar no passado sábado, dia 3 de Março, o 4º Encontro Regional de Bombeiros do Distrito de Portalegre, no Auditório do Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sôr, organizado pelo STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins, sob o lema “Combater a precariedade, defender os direitos, exigir uma carreira, organização e financiamento”.

Neste encontro os bombeiros discutiram propostas de portaria para condições de trabalho para trabalhadores das associações humanitárias, de protocolo de regulamento do trabalho em cada associação e ainda de “um conjunto de soluções tendentes a colocar um ponto final numa situação que se arrasta há diversos anos”, de falta de investimento na prevenção dos incêndios, na formação dos bombeiros e na aquisição e manutenção do equipamento.

É urgente a valorização do sector da protecção civil e a organização dos bombeiros na luta por “carreiras dignas e valorizadas, salários justos e horários de trabalho humanos”.

Plenário Regional de Sindicatos em Portalegre

plenario regional 28022018-min Teve lugar esta quarta-feira, dia 28 de Fevereiro, no auditório do Centro Distrital da Segurança Social, o Plenário Regional de Sindicatos do Distrito de Portalegre.

Neste plenário, que contou com a participação de dirigentes e delegados sindicais de 7 sindicatos, fez-se o balanço da actividade sindical no ano de 2017 e discutiram-se as prioridades de intervenção para 2018 que passarão pela luta pelo aumento geral dos salários, o combate à precariedade e à desregulação dos horários de trabalho, a defesa da contratação colectiva e a luta por melhores serviços públicos no distrito de Portalegre.

 

Semana da Igualdade no distrito de Portalegre

para o site-min De 5 a 9 de Março decorrerá a Semana Nacional da Igualdade da CGTP-IN. Será uma semana de contacto com as mulheres trabalhadoras, em todo o país e em pelo menos 6 locais de trabalho diferentes no Distrito de Portalegre, que incluírá plenários e distribuíção de documentos alusivos às questões da igualdade, do emprego, direitos e dignidade das mulheres trabalhadoras.

O movimento sindical associa-se ainda ao MDM – Movimento Democrático de Mulheres, que comemora este ano 50 anos de existência, mobilizando para a Manifestação Nacional de Mulheres que esta organização convocou para o próximo dia 10 de Março, sábado, em Lisboa.

A União dos Sindicatos participa na organização dos transportes do distrito de Portalegre para Lisboa que contam já com 2 itinerários com os seguintes horários:

Portalegre – 9.30h
Campo Maior- 10.00h
Elvas – 10.30h

Crato- 9.00h
Alter do Chão- 9.30h
Fronteira- 10.00h
Avis- 10.30h

Para assinalar o Dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, a USNA/CGTP-IN irá participar em 2 iniciativas, em Avis no dia 3 (sábado) a partir das 16h na Biblioteca Municipal José Saramago e em Nisa no dia 8 (quinta-feira) a partir das 18h no Salão da Junta de Freguesia de Espirito Santo, Nª Srª da Graça e S. Simão.

Trabalhadores da Evertis / Selenis conquistam Salário Mínimo de 605 euros

foto_evertis_07012016-min Os trabalhadores da Evertis / Selenis conquistam salário mínimo de 605 euros e aumento de 1 euro por dia no subsídio de refeição para todos os trabalhadores.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul da CGTP-IN, o SITE Sul, reuniu ontem com a direcção das Empresas Evertis / Selenis em Portalegre para discutir as reivindicações dos trabalhadores para o ano de 2018. Para além dos resultados positivos alcançados faziam parte das reivindicações dos trabalhadores a eliminação de descriminações salariais, a diferenciação entre operadores principais e ajudantes nos primeiros 2 anos, a melhoria das condições de saúde e segurança no trabalho, a criação de instalações sanitárias junto ao armazém, a melhoria da iluminação nas rebobinadoras, a criação de cacifos com porta para arrumação do material nas bancadas das rebobinadoras e a garantia de um aumento salarial para todos.

A empresa reconheceu a necessidade de atender às reivindicações apresentadas, alegando, no entanto, não ser possível responder positivamente a todas.

Os trabalhadores, organizados no seu sindicato de classe, conseguiram na Evertis / Selenis ir além do código de trabalho, conquistando um salário minimo superior ao que está consagrado na lei e irão mais longe quanto mais forte for a sua unidade e estrutura representativa.

 

Hutchinson não respeita direitos

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Os trabalhadores da Hutchinson em Campo Maior viram o seu contrato alterado de forma a tornar os feriados num dia obrigatório de trabalho, e na unidade de Portalegre foram pressionados a gozar férias fora do período legal das mesmas.

De acordo com o código do trabalho as férias devem ser gozadas no período entre 1 de Maio e 31 de Outubro. No entanto na unidade de Portalegre desta empresa de borrachas, os trabalhadores viram-se na obrigação de gozar dias de ferias por altura do Carnaval. Tendo uns ficado em casa dias antes da terça-feira de Carnaval e outros em dias depois, não sendo assim tida em conta a sua vontade. Na unidade de Campo Maior onde existem trabalhadores contratados para prestar trabalho apenas ao fim de semana, estes viram nos seus contratos num passado recente, ter introduzida a obrigatoriedade de trabalhar para além do Sábado e Domingo enquanto dia normal, também os feriados. Assim sendo estes trabalhadores prestaram trabalho na passada terça-feira de Carnaval, como se de um dia normal se tratasse.

Na Hutchinson Porto os trabalhadores organizados no seu Sindicato de classe conseguiram  recentemente melhorias das condições de trabalho.  É necessário que também em Portalegre e Campo Maior os trabalhadores se organizem na luta pelo seus direitos.

(nota do SITE-SUL)

Intervenção de Daniel Reguengo, coordenador da Direcção Regional de Portalegre do STFPSSRA e membro da Comissão Executiva da USNA, no Encontro Nacional da CGTP-IN sobre Assimetrias Regionais e o Interior

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Bom dia Camaradas,

Em 2017, nestas ultimas eleições autárquicas, assistimos a uma perigosa alteração do equilíbrio do poder politico local, com a conquista por parte do PS da maioria das autarquias a nível nacional, permitindo assim que o Governo Central tente levar avante um processo que em 2017 foi de certa forma relegado para segundo plano.

Falo-vos do processo de descentralização de competências do Poder Central para as Autarquias Locais conhecido como municipalização, situação que conhecemos bem em Portalegre pois o projeto piloto foi implementado no nosso distrito, são exemplo disso a Escola do Crato, o Centro escolar de Sousel e o Centro de Saúde de Fronteira.

Todos nós sabemos que as autarquias não são iguais, as realidades variam de região para região e as variáveis a ter em conta são ainda maiores quando se compara o litoral e o interior do país.
As condições financeiras, materiais, humanas e organizacionais à disposição das autarquias não são iguais mesmo dentro do mesmo distrito.

Tendo nós isto em conta camaradas, é necessária uma avaliação séria dos impactos e das consequências desta situação nos acessos á educação e á saúde das populações, direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa, pois corremos o sério risco de criar portugueses de primeira e portugueses de segunda onde uns devido as possibilidades das suas autarquias tem acesso a todo o tipo de cuidados e plenos direitos enquanto que outros, fruto das impossibilidades e limitações materiais das suas autarquias se vem restringidos, diminuídos ou mesmo privados de direitos e cuidados que lhes são devidos por direito.

A  própria Segurança Social começou a ser “descentralizada” há vários anos com os Conselhos Locais de Acção Social ou CLAS. Estes conselhos são municipais, gerem as situações de carência e pobreza, sinalizam-nas e fazem a ligação à Segurança Social.

Não sejamos ingénuos, este processo tem uma realidade muito mais sinistra subjacente, a possível privatização destes mesmos serviços, desresponsabilizando assim o estado dos seus deveres de prestações sociais a que a Constituição o obriga e servindo desta forma os interesses do Capital.

Esta transferência de poderes permite ainda um abuso de poder por parte dos autarcas de que é exemplo o Crato, em Agosto de 2015, o Presidente da Câmara à data, Correia da Luz, PS, pagou o vencimento a todos os trabalhadores do Município antes do Festival do Crato, como habitual, exepto ás assistentes operacionais da escola com a clara intenção de punir estas trabalhadoras porque o SPZS interpôs uma providencia cautelar que suspendeu o processo de municipalização da educação no concelho.

Em Sousel, no Centro Escolar, inaugurado em Julho de 2015 por Cavaco Silva. Sabemos que a gestão que fazem com os assistentes operacionais não augura nada de bom, horários desfasados e mudanças de locais de trabalho constantes – do centro escolar em Sousel para a cantina de Casa Branca por exemplo, desta para o Pré-escolar, deste para o 1º ciclo. O próprio centro escolar, cuja manutenção é da responsabilidade do município, teve já áreas vedadas por fitas amarelas, interditando o acesso por parte dos estudantes a diversas zonas do edifício.

Estes exemplos fazem-nos esperar o pior relativamente à gestão de currículos, uma das matérias que o governo pretende “descentralizar” para as autarquias…

Em Fronteira também no ano de 2015 foi dado o 1º passo para a municipalização da saúde em Fronteira. O município ficou com a responsabilidade, nesta primeira fase, da manutenção do edifício.

Camaradas as funções sociais são do estado. E são para que todos os cidadãos tenham o mesmo acesso de forma igual. O acesso a uma educação pública com a mesma qualidade, os mesmos currículos, para que um jovem do Alentejo tenha as mesmas oportunidades que um que viva no Algarve. O local onde vivemos não pode determinar a que cuidados de saúde temos direito, não pode implicar que um doente em Bragança não tenha acesso no seu centro de saúde, aos mesmos meios complementares de diagnóstico que um em Lisboa. Não pode haver quem tenha tudo e quem não tenha nada e lutaremos com todas as nossas forças e meios ao nosso dispor para impedir que este flagelo avance.

Viva a CGTP Intersindical Nacional.