Aquivos por Autor: norte.alentejano

Intervenção de Helena Neves, coordenadora da USNA, no Encontro Nacional da CGTP-IN sobre Assimetrias Regionais e o Interior

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Camaradas,

São 163 os municípios de baixa densidade em Portugal, mais de metade do País.

Os dados são apresentados desta forma – os municípios de baixa densidade. Não concelhos. E isto não é por acaso. Há uma tentativa de localizar o problema do despovoamento e envelhecimento da população. Uma fuga deliberada à análise do problema ao nível nacional, à sua ligação a politicas nacionais concretas. Querem municipalizar o despovoamento.

Em 2008 foi criado o galardão “Municípios familiarmente responsáveis”, premiando medidas como tarifas sociais da água, bolsas de estudo, prémios de natalidade.

A questão é que medidas como estas não fixam, não fixaram, jovens e famílias, não têm travado o despovoamento nem incentivado a natalidade.

Um jovem só sairá de casa dos pais se tiver um emprego que lhe permita pagar a casa e as despesas básicas, no entanto, 10,8% das pessoas que vivem do seu salário está em situação de pobreza.

Um jovem não vai escolher para criar família um conselho onde este risco de pobreza aumenta dramaticamente, um local onde, por receber um salário 18% inferior à média nacional tem 3 vezes menos poder de compra que um trabalhador em Lisboa. Não vai fazer esta escolha só porque terá vacinas não incluídas no Plano Nacional de Vacinação grátis ou receberá um cabaz de algumas dezenas de euros se tiver um filho. E como sustentará essa família sem emprego ou com um vinculo e trabalho precário? Onde levará o seu bébé durante a noite caso adoeça? Vai sujeitar o seu filho a passar 12 horas fora de casa só para completar o ensino obrigatório?

O distrito de Portalegre perdeu em 11 anos, entre 2000 e 2011, 5700 postos de trabalho na indústria e 1400 no sector agrícola. Enquadrando esta perda num distrito que tinha em 2011 cerca de 118 mil habitantes, percebemos o seu impacto.

Mas esta destruição de postos de trabalho foi nacional e resultou de uma política de ataque à capacidade produtiva nacional, transformada em actividades ligadas aos serviços, que constituem já 65% do emprego no Alto Alentejo.

Sendo nacional, aqui no distrito esta transformação assume, pela falta de alternativas, um carácter de “beco sem saída”. Os mais qualificados emigram conduzindo a uma falta generalizada de pessoal qualificado em hospitais e outros serviços especializados.

Entre 2011 e 2013 foram destruídos 23% dos postos de trabalho e o distrito perdeu cerca de 2 mil habitantes. Apenas cerca de 15% da população tem, actualmente, menos de 18 anos. Prevê-se que em 2021 cheguemos aos 109 mil habitantes.

À semelhança da realidade nacional, a maioria dos empregos criados no distrito de Portalegre têm vinculo precário, na indústria, nos serviços, na agricultura. A Hutchinson, um grande empregador do distrito com 2 fábricas, em Portalegre e Campo Maior, tem metade dos trabalhadores com vinculo precário através de empresas de trabalho temporário. Na unidade de Portalegre, dos 400 trabalhadores 200 têm vinculo através de empresas como a Adeco e a Multitempo. No Intermarché de Portalegre todos os caixas são trabalhadores com contrato a prazo e a part-time. Na agricultura o emprego é além disso sazonal, na cortiça, nos olivais, na vinha.

Para os 7 701 inscritos no Centro de Emprego havia, em Maio deste ano, 371 ofertas de emprego. Muitas ficam ainda assim por preencher por dificuldades concretas como a falta de mobilidade, de um serviço de transporte público que permita aos trabalhadores se deslocarem até aos seus locais de trabalho. O transporte ferroviário de passageiros foi reposto este ano com 2 horários, incompatíveis com horários de trabalho cada vez mais desregulados nos sectores cujo emprego mais cresce, como é exemplo o sector social, comércio e hotelaria.

Estas dificuldades, sentidas pelos trabalhadores do Alto Alentejo e de todo o interior do país, são determinantes para o despovoamento. Não podemos falar de despovoamento sem culpar em 1º lugar os baixos salários, a precariedade, o desemprego. De seguida vem todo o ataque aos serviços públicos.

Atribui-se o decréscimo da população no interior à falta de emprego e acesso a serviços públicos de qualidade mas como há menos pessoas procuram justificar a extinção de mais serviços públicos e postos de trabalho. A falta de população e o seu envelhecimento não são a razão, são a consequência. Consequência de políticas contrárias aos interesses do país e das regiões. São a desculpa para fechar mais e investir menos começando por desenvolver esta estratégia nas regiões onde menos pessoas a possa contestar.

No distrito de Portalegre entre 2001 e 2013 extinguiram 23 freguesias e encerraram 63 escolas, 10 extensões de centros de saúde e várias estações dos CTT. Não existe urgência pediátrica no Hospital de Portalegre à noite. Fecharam a maternidade em Elvas. Correram com 20% dos trabalhadores da administração pública entre os quais 300 professores. As populações ficaram isoladas: sem junta de freguesia, sem escola, sem centro de saúde, sem posto dos CTT.

Também não é fácil estudar em Portalegre. Um estudante do distrito tem muitas vezes de estudar fora, em Évora, Castelo Branco, Lisboa. Para o Instituto Politécnico de Portalegre não há transportes e os estudantes têm de se mudar para a cidade de Portalegre. Como a situação laboral e perspetivas aqui na região não são animadoras, um estudante de Portalegre estudará noutro distrito.

O despovoamento é um problema complexo, grave e nacional. O povo e os trabalhadores têm de ser colocados no centro da politica de desenvolvimento do país, um desenvolvimento equilibrado e planeado. O povo e os trabalhadores têm de ser reconhecidos como uma riqueza do país, um investimento com retorno.

Pelo direito a viver e a trabalhar no Norte Alentejano, todos os trabalhadores do distrito têm de lutar com todos os trabalhadores portugueses por uma politica de justa repartição da riqueza, coordenada com uma estratégia social, educativa e cultural nacional, e não municipal ou regional, que vise o desenvolvimento humano integrado de sectores e regiões, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

Viva a CGTP-IN!

Encontro Nacional da CGTP-IN em Portalegre

P_20171214_114800-min P_20171214_114848-minA CGTP-IN realizou no passado dia 14 de Dezembro, no auditório do Centro de Formação do IEFP em Portalegre, um Encontro Nacional sobre as Assimetrias Regionais e o Interior.

No Encontro participaram mais de 100 dirigentes e delegados sindicais de todo o país e refletiu-se sobre politicas de combate às assimetrias regionais e o caminho a seguir para o progresso social e a coesão territorial.

Tal como o Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, realçou no final desta iniciativa, o movimento sindical unitário revela um profundo conhecimento das condições de vida dos trabalhadores de todo o país, litoral e interior, e não pode ser colocado à margem desta discussão.

 

Defender os CTT no Distrito de Portalegre e no País

P_20171124_102532-min P_20171124_110536-min P_20171124_113557-minDirigentes sindicais do SNTCT – Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e das Telecomunicações e da USNA – União de Sindicatos do Norte Alentejano, concentraram-se hoje, durante a manhã, junto aos CTT em Ponte de Sôr.

Durante a acção foi distribuído um comunicado à população denunciando o assédio e perseguição contra dois trabalhadores para que estes aceitam uma proposta de rescisão que conduzirá a uma maior degradação do serviço de correio prestado em Ponte de Sôr. No concelho, o correio já não é distribuído diariamente à semelhança de muitos outros no distrito de Portalegre.

Desde a sua privatização que a prioridade dos CTT, um dos melhores e mais fiáveis serviços de correio do mundo, deixou de ser a prestação de um serviço de qualidade à população. O objectivo dos fundos de investimento e grupos económicos accionistas dos CTT é o lucro.

O lucro foi o que motivou a redução do número de carteiros e a alteração do seu horário. Não há muito tempo o correio chegava a casa das pessoas no período da manhã e diariamente. No entanto, desde 2009 que o número de trabalhadores no país caiu de 15 para 10 mil e a empresa já anunciou que pretende reduzir ainda mais, pelo menos mais 300. Aos trabalhadores com que a empresa pretende “rescindir” juntar-se-ão as aposentações, a uma média de 20 a 25 por mês, já que a última vaga de contratações através de contratos por tempo indeterminado (os chamados trabalhadores do quadro) foi em 2008. Mas a poupança da empresa não se fica pelo número de trabalhadores. Ao longo dos anos perderam-se subsídios e direitos conquistados com décadas de luta e unidade dos trabalhadores. Os horários dos carteiros foram sendo sucessivamente atrasados com o objectivo de deixar de pagar o acréscimo remuneratório do trabalho nocturno.

Além de serem cada vez menos, os trabalhadores dos CTT têm vínculos cada vez mais precários. À medida que os trabalhadores com vínculos permanentes se vão aposentando ou sendo pressionados para “rescindir amigavelmente”, alguns deles vão sendo substituídos por trabalhadores com contrato de trabalho a termo certo, ou seja, a prazo, e por agências de prestadores de serviço, com trabalhadores a recibos verdes. Os CTT da cidade de Portalegre, por exemplo, funcionam com 10 trabalhadores contratados por tempo indeterminado e 11 trabalhadores com vínculos de trabalho precário. O SNTCT estima que 30% dos trabalhadores dos CTT no distrito de Portalegre estão a recibos verdes através de agencias de prestadores de serviço.

A precarização das relações laborais tem como objectivo não só o aumento da margem de lucro mas também fragilizar a unidade e a capacidade de resistência dos trabalhadores à degradação das suas condições de trabalho e do serviço que prestam.

É preciso alertar as populações, sobretudo nos territórios de baixa densidade como é o distrito de Portalegre, que a ânsia de lucro dos fundos de investimento e grupos económicos que dirigem agora os CTT não terá fim. Não é difícil prever qual o futuro pensado para os balcões dos CTT em pequenas vilas como Avis e Fronteira, entre outras, que servem menos de 5000 habitantes, com poucos recursos económicos para adquirir o crescente número de produtos à venda nestas “lojas”.

O estado nunca deveria ter perdido o controle deste importante serviço público. Os CTT são imprescindíveis, constituem uma forma de combater o isolamento de muitas populações e esta situação urge ser revertida.

Greve dos trabalhadores do sector da saúde também no distrito de Portalegre

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Os trabalhadores do sector da saúde, administrativos e auxiliares, estiveram hoje em greve, pelo descongelamento e reconhecimento das suas carreiras, pelas 35 horas para todos e pela contratação de mais trabalhadores para serviços que funcionam muitas vezes em serviços mínimos.

No distrito de Portalegre, registou-se adesão à greve em vários serviços dos hospitais e dos centros de saúde, não sendo, por exemplo, possível a realização de consultas no Centro de Saúde do Crato.

No Hospital de Portalegre, no turno da noite a adesão à greve foi de 25%. No Hospital de Elvas a adesão foi total no sector administrativo e de 60% nos auxiliares durante o turno da noite. Durante o dia a adesão foi menor.

 

Milhares na rua pela valorização do trabalho e dos trabalhadores

manif_18nov2017-minTrabalhadores de vários sectores do distrito de Portalegre juntaram-se a muitos milhares de outros, em Lisboa, este sábado, numa grande acção de afirmação da força dos trabalhadores portugueses, pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.

trenyaNeste dia decorreu também em Madrid uma manifestação em defesa da ferrovia, organizada pelos sindicatos da Extremadura Espanhola, CCOO e UGT Extremadura, com a qual, no âmbito da Comissão Sindical Interregional (CSIR), a CGTP-IN manifestou a sua solidariedade.

Pela assinatura por parte de Portugal do Tratado de Proibição de Armas Nucleares – Pela paz, pela segurança, pelo futuro da Humanidade!

peticao_armas nucleares-minNa sequência da adopção, no passado dia 7 de Julho, do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, com o objectivo da sua eliminação total, e a abertura deste documento à subscrição desde o dia 20 de Setembro, na sede das Nações Unidas em Nova Iorque, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) lançou, no Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares, 26 de Setembro, uma petição dirigida às autoridades portuguesas, para que Portugal subscreva e ratifique o referido tratado.

A petição está disponível online em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=nao-armas-nucleares.

A União dos Sindicatos do Norte Alentejano, alia-se mais uma vez ao CPPC e apela à subscrição desta petição.

 

Greve dos professores com impacto também no distrito de Portalegre

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O descontentamento dos professores foi hoje visível em todo o país.

Milhares de professores em greve, vários do distrito de Portalegre, concentraram-se em Lisboa, frente à Assembleia da República, protestando contra a discriminação de que estão a ser alvo no processo de descongelamento das carreiras da administração pública.

No distrito de Portalegre a adesão à greve foi de 100% em 10 escolas: 1º CEB de Alter do Chão, JI da Esperança em Arronches, JI da Boa Fé, 1º CEB e JI de Alcáçovas em Elvas, 1º CEB/ JI de Castelo de Vide, EB J.P. Andrade e 1º CEB de Longomel em Ponte de Sôr, EB1 Assumar e EB1 Vaiamonte em Monforte. Em muitas outras registou-se uma adesão superior a 50%: EBI/JI Stº António das Areias em Marvão, ES D.Sancho II em Elvas, 1º CEB da Boa Fé em Elvas e Agrupamento de Ponte de Sôr. Além do impacto bem visível nestas escolas em várias outras houve professores em greve: EB 2,3 N.S. Luz em Arronches, ES S. Lourenço em Portalegre, EB 2,3 da Boa Fé em Elvas, Agrupamento de Fronteira, Agrupamento de Nisa, EB de Monforte e EB 2,3 de Avis.

A luta dos professores teve resultado imediato, já que, durante o debate na Assembleia da República, a Secretária de Estado da Educação anunciou que irá negociar com os sindicatos o processo de descongelamento das carreiras dos professores.

Secretário-Geral da CGTP irá visitar Fábrica da Delta em Campo Maior

valorizar-trabalho-campanha-minArménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP-IN, estará no distrito no próximo dia 14 (terça-feira) para visitar a Fabrica da Delta Cafés em Campo Maior no âmbito da Campanha de direitos Valorizar o Trabalho para um Portugal com Futuro.

A visita do Secretário-Geral àquela unidade fabril pretende dar visibilidade, no Norte Alentejano, à campanha que decorre em todo o país, uma campanha com vários eixos de intervenção, entre eles, o reforço do diálogo social e da liberdade sindical.

Arménio Carlos será acompanhado na visita à Delta por uma delegação sindical composta por dirigentes sindicais da União dos Sindicatos do Norte Alentejano e do SINTAB – Sindicato dos Trabalhadores da agricultura e das indústrias de alimentação, bebidas e tabacos de Portugal.

Continuam as acções de mobilização dos trabalhadores para a luta

montagem fotografica-min A uma semana da Manifestação Nacional convocada pela CGTP-IN, a União dos Sindicatos do Norte Alentejano participou já, juntamente com as estruturas sindicais de cada local de trabalho, em várias acções de contacto com os trabalhadores do distrito de Portalegre.

Estas acções de contacto têm como objectivo divulgar os percursos e locais de embarque dos autocarros organizados pelo movimento sindical unitário do Distrito de Portalegre.

Todos os trabalhadores, de todos os sectores, e suas familias estão convidados para esta jornada de luta. Uma jornada de afirmação da força, unidade e luta dos trabalhadores. Uma jornada de afirmação da necessidade de ir mais longe nos aumentos salariais. Uma jornada de defesa dos serviços públicos, do direito a conciliar trabalho e familia e da contratação colectiva por via da qual, como os Sindicatos da CGTP-IN têm dado conta, os trabalhadores têm conseguido com a sua luta organizada, que muitos locais de trabalho, como a Amorim, apresentassem já os 600 Euros como salário minimo praticado .

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Grande greve da Administração Pública também no distrito de Portalegre

greve_joseregio_-minOs trabalhadores da Administração Pública deram hoje, por todo o país, um sinal inequívoco do seu protesto face às medidas previstas para o Orçamento de Estado de 2018 relativamente às suas carreiras. Esta greve veio confirmar o que os sindicatos da Frente Comum da Administração Pública vêm afirmando: os trabalhadores exigem o descongelamento imediato das suas progressões, exigem 35 horas semanais para todos, exigem a reposição total dos valores pagos pelo trabalho extraordinário, exigem a recuperação das suas carreiras, exigem um efectivo combate à precariedade, exigem a contratação de mais trabalhadores para a prestação de um serviço público de qualidade. Com esta greve os trabalhadores da Administração Pública juntam-se a todos os outros trabalhadores, de todos os sectores, e exigem o aumento geral dos salários.

No distrito de Portalegre os trabalhadores de toda a Administração Pública, local, central, professores, enfermeiros, aderiram massivamente à greve convocada pelos seus sindicatos de classe: Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Socias do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS) e Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Este protesto teve expressão pública em escolas que fecharam ou não tiveram actividade lectiva: o Agrupamento de Escolas José Régio (Atalaião, Assentos, Urra, Reguengo, Alegrete), o EB1 da Corredoura, o JI da Praceta e a Escola Secundária de S. Lourenço na cidade de Portalegre, o Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide, o EB2,3 da Portagem (Marvão), o JI da Esperança do Agrupamento de Escolas de Arronches, o Agrupamento de Escolas de Avis, o EB 2,3 da Boa Fé (Elvas), o  EB1 Alcáçovas (Elvas), o EB/ JI Gavião, o JI Fronteira, o Agrupamento de Escolas de Campo Maior e o Agrupamento de Escolas de Alter do Chão.

Na administração local esta greve levou ao encerramento do Município de Avis e da Junta de Freguesia das Galveias e ainda à paralisação dos transportes em Portalegre, urbanos e escolares, e dos transportes escolares, higiene urbana diurna e estaleiros municipais de Campo Maior. No Municípiodo Crato a adesão à greve foi de 75%.

No sector da saúde a greve teve impacto no Hospital de Portalegre com uma adesão de 58% dos enfermeiros no turno da manhã e de 54% no turno da tarde. Registou-se ainda impacto nas consultas externas deste Hospital.

No próximo dia 18 de Novembro, todos os trabalhadores, sector público e sector privado, convergirão numa grande jornada de luta que dará expressão a todas as reivindicações que têm impulsionado um conjunto muito significativo de greves e outras acções de luta em várias locais de trabalho por todo o país.