CONCENTRAÇÃO – Dia 23 de Setembro – 11h00 – frente à APCOR
CONCENTRAÇÃO – Dia 23 de Setembro – 11h00 – frente à APCOR
Neste momento difícil, infeliz e revoltantemente nada extraordinário, o SINTAB saúda todos os Trabalhadores do setor da floresta, que diariamente vão além das suas obrigações e capacidades para prevenir os incêndios, bem como para os combater e defender populações, juntamente com os seus bens, e o património natural de todos!
Saudamos também os bombeiros, todos os operacionais, e as populações que se juntam, empenhadas neste duro combate.
Manifestamos ainda as mais sinceras e sentidas condolências, bem como prestamos toda a nossa solidariedade aos familiares que, de forma tão injusta e revoltante, perderam os seus mais queridos!
No momento difícil que o País atravessa, o SINTAB não pode deixar de apontar o dedo ao Governo que, pela voz do Senhor Primeiro Ministro, tudo faz, de forma inexplicável e descarada, para sacudir as suas responsabilidades em relação às causas dos incêndios florestais, lançando a ideia de que “isto vai lá é com a caça ao homem”.
O SINTAB lembra que, tal como vários setores da sociedade vêm alertando ao longo dos últimos anos, a causa principal dos incêndios no nosso país é a política realizada durante anos a fio por governos do PS, PSD e CDS, que levaram à destruição do sector da Agricultura e da floresta, ao desmantelamento dos meios do respetivo ministério em quase todo o país, e à degradação da estrutura do ICNF na sua componente técnica e humana.
Foram, e são, anos sucessivos de ausência de uma política florestal que defenda os interesses do país, que mantenha a atratividade da permanência das populações nos territórios de maior densidade florestal, e valorize os trabalhadores que nela trabalham todo o ano.
Neste momento difícil, o SINTAB lembra também que os trabalhadores da floresta, na sua maioria, ganham o salário mínimo nacional, têm contratos de trabalho precários, alguns trabalham à jorna, num trabalho que é de risco, durante todo ano, sem que, no entanto, recebam qualquer subsídio.
O SINTAB insiste que o combate aos incêndios se faz com mais prevenção, de Inverno, com trabalhadores valorizados nas suas carreiras, nos seus salários, nas suas condições de trabalho e de vida.
A Direção Nacional do SINTAB
INTRANSIGÊNCIA PATRONAL JUSTIFICA GREVE POR AUMENTO SALARIAL!
No sector corticeiro a riqueza criada não está a ser distribuída por quem a produz.
A generalidade dos operários tem um salário-base de 928,00€, cada vez mais próximo do salário mínimo nacional.
Empobrecem a trabalhar e enfrentam duras condições de trabalho com elevadas temperaturas e esforço físico que têm impacto negativo na sua saúde.
A indiferença patronal perante tudo isto tornou-se numa intransigência ao teimarem numa proposta de aumento salarial de 36 euros em 2024 (Junho a Dezembro) acrescido de 24 euros em 2025 (Janeiro a Maio) e (pasme-se!)1 cêntimo por dia no subsídio de refeição!
É uma total desconsideração!!
Os trabalhadores merecem mais e vão fazer ouvir a sua voz!
GREVE NO DIA 31 DE JULHO
COM CONCENTRAÇÃO ÀS 11h30
JUNTO AO EDIFÍCIO DA AMORIM HOLDING
(Rua da Corticeira c/ Rua de Meladas – Mozelos – Santa Maria da Feira)
Temos razão!
Pelo aumento digno do salário e do subsídio de refeição!
A Direcção Nacional
23 Julho 2024
1 CÊNTIMO POR DIA, DE “AUMENTO” NO SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO – propõe a APCOR!!!!
E 36 euros para os salários deste ano (Bem abaixo do aumento dos 60€ do salário mínimo nacional de 2024)!!
É VERGONHOSO!
Na última reunião de negociações, a associação patronal (APCOR) apresentou uma proposta de 36 euros de aumento salarial.
Esta posição patronal é inadmissível desde logo porque:
– As exportações de cortiça no Grupo Amorim atingiram um recorde de 670,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2023;
– Os lucros da Corticeira Amorim chegaram aos 88,9 milhões de euros em 2023;
– Os dividendos distribuídos aos accionistas em Abril deste ano foram 26,6 milhões de euros.
Falam muito de inovação mas continuam a apostar na exploração!
Este patronato que se vangloria de querer ter salários acima do salário mínimo nacional (SMN), é o mesmo que agora tem uma proposta de 36 euros, muito abaixo dos 60 euros de actualização do SMN.
E numa clara desconsideração para com os trabalhadores, ainda declaram que aquele “é o aumento que o sector considera justo e equilibrado para não comprometer o futuro do mesmo”.
Há anos atrás promoveram a discriminação salarial entre mulheres e homens. Agora querem empurrar os trabalhadores do sector para o salário mínimo nacional.
Esta é uma situação inaceitável!
Os trabalhadores exigem respeito e aumentos salariais compatíveis com os lucros que o sector tem.
Por isso, se na próxima reunião de 9 de Julho, o patronato não alterar significativamente a sua posição será o único responsável pela conflitualidade que se verificar!
A Direcção Nacional
5 de Julho de 2024
A FESAHT – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, estrutura federativa da CGTP-IN que o SINTAB integra, anunciou que vai levar a cabo, durante a semana de esclarecimento, ação e luta da CGTP-IN, entre 20 e 27 de junho, uma campanha de contacto com os Trabalhadores de todas as empresas de conservas de peixe em todo o território nacional.
Esta campanha tem o objetivo de esclarecer os Trabalhadores sobre a atual ofensiva dos patrões do setor, sobre a contratação coletiva, com vista à sua caducidade.
o SINTAB integra esta campanha e assume a intenção de, por via do esclarecimento, sindicalização e mobilização, reforçar de forma sólida e definitiva as fileiras de trabalhadores em defesa dos seus direitos e salários, por via da defesa da contratação coletiva, promovendo a negociação de direitos sempre em sentido positivo, sem perda de quaisquer direitos.