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Notícias e actualidade

Trabalhadores Imigrantes padecem com a falta de resposta das entidades públicas – NOTA DE IMPRENSA

O SINTAB tem acompanhado de perto a situação dos trabalhadores imigrante a residir em Portugal, maioritariamente trabalhadores agrícolas e do setor da alimentação, sendo que a quase totalidade destes trabalhadores sujeita-se a entrar em Portugal “pela mão” de intermediários, sob a promessa de obtenção de um contrato de trabalho digno que depois não se concretiza. Esta é uma prática que continua a ser financeiramente muito rentável devido a não haver fiscalização da parte das entidades competentes.

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Esta ausência de fiscalização, em paralelo com a incapacidade de resposta no despacho de documentação necessária, tem levado centenas de Trabalhadores a manifestar o seu desagrado com a situação, de norte a sul do país, com protestos junto das delegações regionais da AIMA e do IRN. O jogo do empurra entre AIMA e IRN tem levado à falta de resposta aos problemas de milhares de trabalhadores, sejam oriundos de países da CPLP ou outros.

O SINTAB reitera a sua preocupação com a recente extinção da Secretaria de Estado para as Migrações, numa altura que os problemas destes trabalhadores não têm solução à vista, e quando a comunidade de trabalhadores nunca foi tão expressiva como no momento atual.

Entendemos que estas decisões, tendo motivações meramente políticas e não havendo explicação prática que o valide, se assumem claramente como um contributo dos governantes para a manutenção da situação precária destes trabalhadores que, ao não conseguirem regularizar a sua situação, se vêm obrigados a aceitar condições sub-humanas e ilegais de trabalho e habitação, favorecendo assim os patrões que não hesitam em aprofundar a exploração de quem trabalha.

Assumimos também uma grande inquietação pela validação do novo pacto para a política da União Europeia em relação das questões sobre os imigrantes, onde, por exemplo, os Estados podem optar por contribuir financeiramente sobre terceiros, em vez de dar resposta aos imigrantes deslocados.

Ao nível interno, estas situações saem agravadas pela falta de legislação laboral que proteja os Trabalhadores, como são exemplo o Contrato Coletivo de Trabalho para o setor da Agricultura do Distrito de Beja e também o de âmbito nacional que não são negociados, reforçando a exigência da revogação da caducidade da contratação coletiva, como vimos fazendo junto dos sucessivos governos

O Estado e as instituições públicas não podem estar do lado de quem explora os trabalhadores, e muito menos de quem acentua essa exploração em função das fragilidades sociais.

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Reunião Bilateral entre a FEVICCOM e a CIG da Galiza

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Sábado, dia 13 de Abril, uma delegação da FCM CIG Construction e Madeira da Galiza veio à cidade do Porto participar numa reunião bilateral para estreitar a relação com a FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro da CGTP-IN.
Uma reunião produtiva que serviu para abordar a situação dos trabalhadores transfronteiriços, galegos e portugueses, para projectar o trabalho conjunto entre as duas organizações, de modo a combater a exploração da classe trabalhadora em diversos sectores, como a construção, as madeiras ou as pedreiras.
A FEVICCOM agradeceu à FCM CIG Construction e Madeira da Galiza, a sua disponibilidade permanente em trabalhar connosco, e destacou também todos os elementos da estratégia e de luta com o objetivo comum de melhorar as condições de vida e de trabalho da classe trabalhadora galega, portuguesa e internacional, através da nossa união internacional, a UITBB.
A Direcção Nacional da FEVICCOM
Lisboa, 15 de Abril de 2024

GREVE DA CIMPOR ALARGA-SE A MAIS EMPRESAS DO GRUPO

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Por aumentos salariais dignos e direitos iguais em todo o Grupo Cimpor

A greve na CIMPOR – INDÚSTRIA que se inicia na madrugada de terça-feira, 16 de Abril e termina na madrugada de 19 de Abril, vai também contar com a adesão dos trabalhadores da CIARGA – ARGAMASSAS nos mesmos 3 dias (16 a 19 de Abril) e também da CIMPOR – SERVIÇOS e da SACOPOR no dia 18, todas empresas do mesmo Grupo empresarial.
Estão a ser convocadas CONCENTRAÇÕES dos trabalhadores em greve para as 08h00 da manhã de todos os dias da greve, junto à entrada das fábricas (Maia, Souselas, Alhandra, Alenquer e Loulé).
A Administração fugiu à negociação e decidiu avançar unilateralmente com uma actualização de 4,5% nos salários e outras matérias pecuniárias, que fica muito aquém das reivindicações dos trabalhadores, para além de recusar negociar a redução do horário semanal de trabalho, melhorias nas carreiras profissionais e a aplicação do apoio na saúde a todos os trabalhadores, reformados e familiares.
A CIMPOR, adquirida recentemente pela TCC, de Taiwan, integra o terceiro maior grupo cimenteiro mundial, com condições económicas e financeiras bastantes para responder positivamente às propostas dos trabalhadores.
A Direcção Nacional da FEVICCOM
Lisboa, 12 de Abril de 2024

GREVE NA CIMPOR: 16 a 19 de Abril (Maia, Souselas, Alhandra e Loulé)

TODOS NA GREVE POR UMA VIDA MELHOR!

A empresa propôs 4,1%. Esta proposta não repõe nem melhora o poder de compra, desrespeita os saberes e competências dos trabalhadores, não tem em conta os ganhos de produtividade e não assegura uma justa distribuição da riqueza que produzimos.

Uma empresa com os lucros em alta não pode ter salários em baixa.

Basta de discursos que elogiam os trabalhadores e desvalorizam os seus direitos e salários.

É hora de fazer ouvir a nossa razão e indignação na greve de 16 a 19 de Abril!

Exigimos que a CIMPOR respeite e valorize quem nela trabalha.

UMA EMPRESA QUE LUCRA MAIS, TEM OBRIGAÇÃO DE PAGAR MELHOR!

16 a 19 de Abril, em luta pelos salários e direitos que exigimos e merecemos!

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A Direcção Nacional

3 de Abril de 2024

Reunião bilateral entre a FEVICCOM e NCWF

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No dia 18 de Março de 2024, a FEVICCOM recebeu na sua sede em Lisboa, uma delegação da NCWF do Bangladesh, para uma reunião bilateral que serviu para reforçar os laços entre as duas organizações, membros da UITBB.

As delegações foram chefiadas por Pedro MP Milheiro da FEVICCOM e por Md. Zakir Hossain Litu da NCWF.

A FEVICCOM e a NCWF assinaram um acordo de cooperação mútua entre as duas organizações, e aproveitaram a ocasião para demonstrar o seu total apoio e solidariedade com a causa palestiniana.

EM CIMA DA MESA: GREVE NA CIMPOR EM ABRIL!

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Comunicado aos trabalhadores da CIMPOR

Os Plenários de Trabalhadores realizados em Souselas, Loulé e Alhandra, nos dias 5, 6, e 7 de Março, respectivamente, concluíram de forma comum: se a proposta da empresa não evoluir satisfatoriamente na próxima reunião de 22 de Março, os trabalhadores avançam para uma greve de três dias no mês de Abril.

A proposta sindical (revisão salarial, redução do horário semanal de trabalho, integração no AE do Plano de Saúde para activos, reformados e familiares e melhoria de direitos e subsídios) foi enviada em 6 de Outubro de 2023 e passados mais de 5 meses, a Cimpor está com uma contraproposta salarial de apenas 4% e nada mais nas restantes matérias.

Se a tudo isto somarmos o descontentamento generalizado face: à retirada dos complementos de saúde a reformados e familiares bem como aos actuais trabalhadores quando passarem à reforma; aos dois despedimentos na Sede e outros processos disciplinares; às tentativas de limitações na marcação das férias e eliminação de tolerâncias; à ausência de respostas a diversas questões, designadamente no serviço de prevenção; compreende-se que as razões para o mal-estar generalizado se estão a ampliar.

Se a Cimpor considera que os seus trabalhadores trabalham bem, então tem de os tratar melhor.

Por isso exigimos que responda positivamente às diversas matérias da proposta sindical.

E em vez de andar a fazer reuniões com directores e chefias, nas três fábricas, a seguir aos Plenários, para conhecer o estado de espírito dos trabalhadores e tentar que “uma mentira repetida muitas vezes” se transforme em verdade (sobre os 4,5% que apresentou e retirou), a empresa deve-se preocupar mais em responder satisfatoriamente às propostas que apresentámos. Se o fizer, por certo, ultrapassará a actual situação de conflito iminente, como já foi colocado ao Conselho de Administração na reunião do passado dia 26 de Fevereiro.

Nos processos negociais conduzidos pela FEVICCOM, os trabalhadores são quem mais ordena. São eles que constroem as reivindicações e têm voz determinante nas decisões.

Reafirmamos a nossa disponibilidade para uma negociação que assegure uma justa solução. Compete agora à empresa dar os passos necessários para que tal aconteça.

A Direcção Nacional
14 de Março de 2024

Greve dos Trabalhadores da NOBRE – Nota de Imprensa

O SINTAB remeteu, na passada semana, às entidades interessadas, o pré-aviso de greve dos Trabalhadores da NOBRE ALIMENTAÇÃO para o dia 19 de março de 2024, na unidade de Rio Maior, durante todo o dia.

A decisão foi tomada, em unanimidade, pelos mais de 300 Trabalhadores que afluíram em massa aos plenários do passado dia 28 de fevereiro, assumindo posição de força perante a inexplicável irredutibilidade da Administração em negociar o caderno reivindicativo apresentado.

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Na última reunião, a Administração desconsiderou todas as reivindicações que, efetivamente, garantiriam melhoria dos rendimentos dos Trabalhadores, mantendo apenas sugestões de possibilidade de intervenção nas condições dos balneários e da cantina, mas sem efetivar prazos nem valores de investimento, o que rapidamente se percebeu ser apenas um artifício ou manobra de diversão.

Lembramos que o Caderno reivindicativo apresentado à empresa no início do ano, genuinamente vertido dos plenários de trabalhadores, exigia um aumento salarial de 150€, a valorização do subsídio de refeição e do trabalho noturno, a implementação de diuturnidades, direito a 25 dias de férias, e o fim do recurso à contratação precária, entre outras.

A Administração escuda-se num relatório interno de gestão de menor incremento do volume de negócios, mas sem nunca referir os resultados líquidos, já que esses são altamente positivos e deveriam ter reflexo nos salários.

Os Trabalhadores mais antigos recordam, com saudade, o tempo em que trabalhavam de facto para a família NOBRE, e de como se lhes garantia, sempre, um salário em “20 contos” superior ao SMN.

O SINTAB organizará o piquete de greve e conferencia de imprensa no próprio dia, remetendo, mais adiante, pormenores e horários.

ler em pdf   ver pré-aviso

Trabalhadores da MECÂNICA PIEDENSE (Madeiras) em GREVE

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Os trabalhadores da MECÂNICA PIEDENSE (Carpintaria), em Almada, iniciaram hoje paralisação de duas horas no início da jornada de trabalho, exigindo da empresa a marcação de reunião para discutir os aumentos salariais e outras matérias laborais.

A LUTA CONTINUA!

Trabalhadores da BA GLASS em protesto!

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Fartos das recusas patronais em negociar aumentos salariais dignos, os trabalhadores da BA GLASS protestam nesta quarta-feira, dia 13, junto à fábrica de Avintes!
Vão ainda entregar à Administração um Abaixo-assinado com mais de centena e meia de assinaturas exigindo negociações sérias em relação à proposta reivindicativa apresentada pelo Sindicato (STIV).

A LUTA CONTINUA!