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Notícias e actualidade

Balanço da greve dos Trabalhadores da NOVADIS – PORTO – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores da plataforma logística da NOVADIS, em Canelas – Vila Nova de Gaia, iniciaram hoje um período de dois dias de greve que se alarga ao dia de amanhã e encosta ao fim de semana, com feriado de S. João, no Porto e outros concelhos da região.

As apreciações feitas nestas primeiras horas de greve mostram que a ação de luta está a ser bem-sucedida, com adesão total dos Trabalhadores sindicalizados, a quem se juntaram alguns outros não sindicalizados, representando uma adesão superior a 75% da massa de trabalho naquela unidade.

Estes “números” validam inequivocamente a justeza da luta e das reivindicações que a sustentam.

O momento da luta impacta ainda mais na operação da empresa, por coincidir com festividades regionais que, habitualmente, representam um crescimento exponencial do consumo de cervejas e outros produtos de bebidas alcoólicas.Pieces of broken glass over white background. Recycling.

O sucesso da ação terá, portanto, forte impacto no abastecimento aos estabelecimentos comerciais (hotéis, restaurantes e cafés) no grande porto, levando à falta de cerveja SAGRES ou HEINEKEN para brindar ao S. João.

O trabalho do Piquete de greve incidirá, durante os dois dias, sobre a observação junto dos clientes (pontos de descarga) no sentido de perceber se a empresa não cairá na tentação de substituir ilegalmente os Trabalhadores em greve.

Lembramos que os Trabalhadores da NOVADIS reivindicam a integração no Acordo de Empresa da Sociedade Central de Cervejas / Heineken, à imagem do que aconteceu aos Trabalhadores das Águas e do hotel do Luso. Reivindicam ainda um maior equilíbrio nas remunerações entre motoristas e ajudantes por entenderem que ambos assumem papel preponderante na execução das tarefas diárias, estando os ajudantes, neste momento, com um salário de apenas 15€ acima do SMN.

Nos últimos dias, os Trabalhadores têm partilhado ainda, com o SINTAB, inúmeras situações de falta de condições de trabalho, quer ao nível da segurança, quer da manutenção da sua dignidade.

Recorde-se que, na terça feira passada, os Trabalhadores foram altamente desrespeitados com uma série de entraves à realização do plenário no posto de trabalho.

PRÉ-AVISO DE GREVE – VIROC PORTUGAL, S.A.

POR SALÁRIOS DIGNOS E JUSTOS PARA TODOS OS TRABALHADORES

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Para demonstrar a sua indignação e dar força à reivindicação por aumentos salariais dignos, os trabalhadores da VIROC PORTUGAL , S.A., decidiram avançar para uma greve no dia 28 de Junho de 2023, entre as 00h00 e as 24h00, uma hora ao início de cada turno.
Os trabalhadores da VIROC PORTUGAL,S.A. consideram-se desvalorizados pela empresa quando cumprem as suas funções laborais com elevado profissionalismo, empenho e dedicação, com salários claramente insuficientes para fazer face ao aumento do custo de vida.
16 de Junho de 2023
(STCCMCS – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de
Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras,
Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas)

TRABALHADORES DA DOMINÓ – INDÚSTRIAS CERÂMICAS EM GREVE DIAS 6, 7 E 9 DE JUNHO

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Para demonstrar a sua indignação e dar força à reivindicação por aumentos salariais dignos, os trabalhadores da DOMINÓ – INDÚSTRIAS CERÂMICAS, S.A., em Condeixa-a-Nova, decidiram avançar para uma greve nos dias e horas seguintes:• 6 de Junho de 2023 – das 00h00 às 24h00• 7 de Junho de 2023 – das 00h00 às 24h00• 9 de Junho de 2023 – das 00h00 às 24h00
Os trabalhadores e o seu Sindicato estão hoje concentrados à porta da fábrica desde as 07h00 da manhã.
A Adesão a esta greve, hoje nos turnos da manhã, foi acima dos 70%.

Os trabalhadores da DOMINÓ consideram que cumprem as tarefas que lhes são distribuídas com elevado zelo e profissionalismo.

Este empenho e dedicação não encontram correspondência na atitude da administração relativamente à valorização dos salários que são claramente insuficientes para fazer face ao aumento do custo de vida.

06 de Junho de 2023

(Fonte: SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA, CIMENTOS, CONSTRUÇÃO, MADEIRAS, MÁRMORES E SIMILARES DA REGIÃO CENTRO)

 

EWC do Grupo Campofrío solidário com a luta dos Trabalhadores da Nobre – NOTA DE IMPRENSA

O Comité de Empresa Europeu do Grupo Campofrío, reunido na passada segunda feira, 29 de maio de 2023, todo o apoio e solidariedade com a luta dos Trabalhadores da NOBRE ALIMENTAÇÃO, por melhores salários e condições de trabalho.

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A moção apresentada pela representante Portuguesa, expressando profunda preocupação com as atuais condições laborais em Portugal, foi aprovada por unanimidade.

Não obstante, foi também redigida uma moção própria, também ela aprovada por unanimidade, a ser entregue aos responsáveis europeus da multinacional da indústria alimentar. Nessa moção, o Organismo sugere aos responsáveis da Campofrío que encontrem pontos de equilíbrio de modo a alcançar um acordo que vá de encontro à satisfação das reivindicações dos Trabalhadores Portugueses.

No mesmo sentido, o Organismo comprometeu-se a acompanhar de perto o desenrolar deste processo, e a tomar as medidas necessárias dentro do seu alcance para apoiar as reivindicações dos trabalhadores da NOBRE ALIMENTAÇÃO.

Numa altura em que as forças políticas avessas à melhoria dos direitos dos Trabalhadores vão ganhando espaço no debate político Europeu, é importante reforçar o cariz progressista e solidário dos movimentos sindicais de toda a Europa, reforçando a sua capacidade de ação por via de ações solidárias e concertadas, como esta.

O SINTAB e os Trabalhadores exigem, assim, que a postura da administração da NOBRE ALIMENTAÇÃO seja corrigida, em conformidade daquilo que a multinacional detentora propaga em termos de responsabilidade social.

ler em pdf      moção 1       resolução EWC

Greve na FRULACT – NOTA DE IMPRENSA

O SINTAB remeteu hoje, às entidades interessadas, o pré-aviso de greve dos Trabalhadores da FRULACT para o dia 9 de junho de 2023, durante todo o dia.

O recurso à greve foi decidido pelos Trabalhadores, em plenário, na fábrica de Tortosendo, e deve-se à falta de resposta da administração da empresa ao caderno reivindicativo apresentado pelo SINTAB.

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Os cerca de 120 Trabalhadores desta unidade exigem aumentos salariais que acompanhem o recente aumento do custo de vida, bem como um subsídio de turno para corresponder à penosidade acrescida do trabalho noturno e em turnos rotativos.

Os Trabalhadores debatem-se também com o facto de a empresa estar a aplicar, de forma arbitrária, um contrato coletivo negociado com o sindicato da UGT quando estes estão organizados na CGTP e exigem, por isso, a aplicação do IRCT por direito.

A empresa não aceita a sugestão de IRCT feita pelo SINTAB continua a aplicar uma contratação coletiva com menos direitos, ainda que de forma ilegal.

Em relação ao Caderno reivindicativo dos Trabalhadores, a Administração não aceita sequer reunir com o seu Sindicato, demonstrando uma clara aversão à liberdade sindical dos seus Trabalhadores.

No dia 9 de junho, a partir das 8:00h, os Trabalhadores organizarão o piquete de greve nas imediações da fábrica, em Tortosendo, e estarão disponíveis para fazer o balanço da greve bem como denunciar, com a própria voz, esta situação.

A Frulact é uma empresa portuguesa especializada na produção de ingredientes à base de frutas. Fundada em 1987, a empresa tem se destacado como líder no setor de processamento de frutas e produção de ingredientes para a indústria alimentar, abastecendo clientes em todo o mundo. Com sede em Maia, Portugal, a Frulact expandiu suas operações ao longo dos anos e possui várias fábricas em diferentes países, incluindo Portugal, França, Marrocos, África do Sul e Brasil. Sendo detida na totalidade, até há pouco tempo, pela Família Miranda, seus fundadores, foi recentemente vendida à ARDIAN, um megafundo francês que detém também participações na ASCENDI e na BRISA.

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Amanhã greve nas IPSS por aumentos salariais

Na greve nacional das IPSS, a 31 de Maio, será denunciada a desvalorização dos salários, carreiras e profissões proposta pela Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), explica o CESP/CGTP.
 
Manifestação dos trabalhadores das IPSS, no Porto, 27 de Março de 2019
Manifestação dos trabalhadores das IPSS, no Porto, 27 de Março de 2019Créditos/ CESP
Perante o aumento de todos os bens essenciais, os trabalhadores das Instituições de Solidariedade Social (IPSS) «observam, em simultâneo, a desvalorização dos seus salários e a estagnação das suas carreiras», denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP/CGTP-IN). Continuar a ler

Aumentos salariais complementares na INDUBEIRA – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores da INDUBEIRA, antes totalmente abrangidos pelo Salário Mínimo Nacional, tiveram agora aumentos de mais 10€, 20€ ou 40€, consoante a categoria profissional inerente às tarefas que desempenham, em cima da anterior atualização de 55€ do SMN.

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Os atuais aumentos salariais resultam da reivindicação coletiva dos Trabalhadores em voltar a valorizar as distintas competências inerentes a cada função, que estavam congeladas desde que os patrões forçaram a caducidade do contrato coletivo do setor.

Não sendo ainda a satisfação total das reivindicações apresentadas, o acordo conseguido agora recupera a distinção salarial entre praticantes, e oficiais de terceira, segunda ou primeira.

Esta é a prova de que, face à ação concertada de ataque à atual contratação coletiva, entre patrões, Governo e UGT, “dinamizando-a” por via da perda de direitos, a resposta dos Trabalhadores em movimento reivindicativo crescente, continua a ser o método mais eficaz de valorizar o seu trabalho, valorizando assim as suas vidas e das suas famílias.

A INDUBEIRA é uma empresa de fabricação de produtos à base de carne, sediada em Oliveira do Hospital, e que opera no mercado nacional e internacional e emprega, atualmente, cerca de 100 Trabalhadores.

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SULPASTEIS mantém práticas de atropelo aos direitos dos Trabalhadores – NOTA DE IMPRENSA

A SULPASTEIS faz tábua rasa de todas as regulamentações laborais, sonegando aos Trabalhadores direitos relativos às férias, à remuneração do trabalho suplementar, e ao direito de sindicalização, assumindo uma conduta de gestão que apenas encontra paralelo nas práticas comuns ao tempo do estado novo.

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A empresa SULPASTEIS atravessa, neste momento, uma crise social interna devido às práticas injustas e desrespeitosas em relação aos seus Trabalhadores. Recentemente, o SINTAB recebeu inúmeras denúncias, revelando um ambiente de trabalho prejudicial e uma postura agressiva da empresa em relação aos seus direitos.

Inicialmente, a empresa comunicou aos Trabalhadores que em 2023 não seriam concedidas pontes (férias) nos dias entre fins de semana e feriados. No entanto, contrariando essa comunicação inicial à primeira necessidade, a SULPASTEIS obrigou os Trabalhadores   a permanecerem em casa e a compensar esse tempo trabalhando aos sábados, sem pagamento adicional, sem o subsídio de alimentação e sem descanso compensatório.

Além disso, a empresa recentemente organizou um passeio de confraternização, exigindo que os Trabalhadores nele participassem, mesmo sabendo que a maioria não desejava participar. A empresa ameaçou que aqueles que não comparecessem teriam faltas não remuneradas e sofreriam descontos nos prémios.

Diante dessa situação preocupante, o SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabaco de Portugal) solicitou a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

No entanto, a intervenção da ACT resultou numa reunião convocada pelos representantes da empresa com os Trabalhadores, na qual houve ameaças de retaliação, colocando em risco o direito dos Trabalhadores à sindicalização. Reiteraram ainda que, dali em diante, os Trabalhadores teriam que trabalhar aos sábados sempre que a empresa o quisesse, desconsiderando qualquer acordo prévio.

Além disso, afirmaram ainda que o facto de os Trabalhadores terem feito uma queixa ao sindicato resultaria na perda de mais direitos, o que é uma ameaça absurda e inaceitável, exigindo que as Trabalhadoras passem a ser “fiscais umas das outras”, propondo um sistema de delação entre Trabalhadoras sempre que alguma procure fazer valer os seus direitos.

É importante ressaltar que esta bafienta postura adotada pela empresa é completamente injustificável e retrógrada, lembrando práticas que precedem a revolução do 25 de abril.

Já anteriormente, a empresa havia sido acusada de estar a pressionar os seus Trabalhadores, na sua maioria mães Trabalhadoras, para assinarem um acordo de alteração de horário que desregulava completamente o quotidiano das Trabalhadoras e implicava um impacto demasiado pesado na sua vida familiar.

A comunidade e os órgãos competentes devem tomar conhecimento dessas ações e agir de forma a garantir os direitos dos Trabalhadores. É fundamental que a SULPASTEIS seja escrutinada de forma intensiva, de modo a que sejam salvaguardados os direitos laborais, bem como para proteger o bem-estar de seus Trabalhadores.

A SULPASTEIS é uma empresa de confeção e congelação de salgados, pastelaria, e produtos de mar, com sede na Zona Industrial da Relvinha, em Sarzedo, concelho de Arganil, e é maioritariamente detida pela CONGALSA, uma empresa espanhola do mesmo ramo, tendo o Presidente da assembleia de freguesia de Folques, Silvino da Conceição Gonçalves, como sócio minoritário.

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FEVICCOM NO 1º DE MAIO, EM LISBOA

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A Feviccom, desfilou em Lisboa no Dia Internacional do Trabalhador para celebrar a data, para exigir mais salário e melhores condições de vida e de trabalho para todos os trabalhadores.

Neste dia, homenageamos o sacrifício, esforço, unidade e luta de milhares de trabalhadores que, ao longo destes anos, conquistaram os direitos de que ainda hoje usufruímos. Não podemos esquecer os milhares de trabalhadores que por esse mundo fora e em Portugal foram assassinados, presos e torturados para que a liberdade e a democracia trouxessem um país e um mundo melhor e mais justo.

Por isso, em Maio, continuamos a lutar pela justiça social e pelos direitos, por melhores condições de vida e de trabalho, por emprego com direitos, salários e horários dignos, mas também a festejar o que conquistámos num dia em que afirmamos a unidade, fraternidade e solidariedade de todos os trabalhadores.

A Direcção Nacional da FEVICCOM
02 de Maio de 2023