Por aumentos salariais dignos e direitos iguais em todo o Grupo Cimpor
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GREVE NA CIMPOR: 16 a 19 de Abril (Maia, Souselas, Alhandra e Loulé)
TODOS NA GREVE POR UMA VIDA MELHOR!
A empresa propôs 4,1%. Esta proposta não repõe nem melhora o poder de compra, desrespeita os saberes e competências dos trabalhadores, não tem em conta os ganhos de produtividade e não assegura uma justa distribuição da riqueza que produzimos.
Uma empresa com os lucros em alta não pode ter salários em baixa.
Basta de discursos que elogiam os trabalhadores e desvalorizam os seus direitos e salários.
É hora de fazer ouvir a nossa razão e indignação na greve de 16 a 19 de Abril!
Exigimos que a CIMPOR respeite e valorize quem nela trabalha.
UMA EMPRESA QUE LUCRA MAIS, TEM OBRIGAÇÃO DE PAGAR MELHOR!
16 a 19 de Abril, em luta pelos salários e direitos que exigimos e merecemos!
A Direcção Nacional
3 de Abril de 2024
Reunião bilateral entre a FEVICCOM e NCWF
No dia 18 de Março de 2024, a FEVICCOM recebeu na sua sede em Lisboa, uma delegação da NCWF do Bangladesh, para uma reunião bilateral que serviu para reforçar os laços entre as duas organizações, membros da UITBB.
As delegações foram chefiadas por Pedro MP Milheiro da FEVICCOM e por Md. Zakir Hossain Litu da NCWF.
A FEVICCOM e a NCWF assinaram um acordo de cooperação mútua entre as duas organizações, e aproveitaram a ocasião para demonstrar o seu total apoio e solidariedade com a causa palestiniana.
EM CIMA DA MESA: GREVE NA CIMPOR EM ABRIL!
Comunicado aos trabalhadores da CIMPOR
Os Plenários de Trabalhadores realizados em Souselas, Loulé e Alhandra, nos dias 5, 6, e 7 de Março, respectivamente, concluíram de forma comum: se a proposta da empresa não evoluir satisfatoriamente na próxima reunião de 22 de Março, os trabalhadores avançam para uma greve de três dias no mês de Abril.
A proposta sindical (revisão salarial, redução do horário semanal de trabalho, integração no AE do Plano de Saúde para activos, reformados e familiares e melhoria de direitos e subsídios) foi enviada em 6 de Outubro de 2023 e passados mais de 5 meses, a Cimpor está com uma contraproposta salarial de apenas 4% e nada mais nas restantes matérias.
Se a tudo isto somarmos o descontentamento generalizado face: à retirada dos complementos de saúde a reformados e familiares bem como aos actuais trabalhadores quando passarem à reforma; aos dois despedimentos na Sede e outros processos disciplinares; às tentativas de limitações na marcação das férias e eliminação de tolerâncias; à ausência de respostas a diversas questões, designadamente no serviço de prevenção; compreende-se que as razões para o mal-estar generalizado se estão a ampliar.
Se a Cimpor considera que os seus trabalhadores trabalham bem, então tem de os tratar melhor.
Por isso exigimos que responda positivamente às diversas matérias da proposta sindical.
E em vez de andar a fazer reuniões com directores e chefias, nas três fábricas, a seguir aos Plenários, para conhecer o estado de espírito dos trabalhadores e tentar que “uma mentira repetida muitas vezes” se transforme em verdade (sobre os 4,5% que apresentou e retirou), a empresa deve-se preocupar mais em responder satisfatoriamente às propostas que apresentámos. Se o fizer, por certo, ultrapassará a actual situação de conflito iminente, como já foi colocado ao Conselho de Administração na reunião do passado dia 26 de Fevereiro.
Nos processos negociais conduzidos pela FEVICCOM, os trabalhadores são quem mais ordena. São eles que constroem as reivindicações e têm voz determinante nas decisões.
Reafirmamos a nossa disponibilidade para uma negociação que assegure uma justa solução. Compete agora à empresa dar os passos necessários para que tal aconteça.
A Direcção Nacional 14 de Março de 2024Greve dos Trabalhadores da NOBRE – Nota de Imprensa
O SINTAB remeteu, na passada semana, às entidades interessadas, o pré-aviso de greve dos Trabalhadores da NOBRE ALIMENTAÇÃO para o dia 19 de março de 2024, na unidade de Rio Maior, durante todo o dia.
A decisão foi tomada, em unanimidade, pelos mais de 300 Trabalhadores que afluíram em massa aos plenários do passado dia 28 de fevereiro, assumindo posição de força perante a inexplicável irredutibilidade da Administração em negociar o caderno reivindicativo apresentado.
Na última reunião, a Administração desconsiderou todas as reivindicações que, efetivamente, garantiriam melhoria dos rendimentos dos Trabalhadores, mantendo apenas sugestões de possibilidade de intervenção nas condições dos balneários e da cantina, mas sem efetivar prazos nem valores de investimento, o que rapidamente se percebeu ser apenas um artifício ou manobra de diversão.
Lembramos que o Caderno reivindicativo apresentado à empresa no início do ano, genuinamente vertido dos plenários de trabalhadores, exigia um aumento salarial de 150€, a valorização do subsídio de refeição e do trabalho noturno, a implementação de diuturnidades, direito a 25 dias de férias, e o fim do recurso à contratação precária, entre outras.
A Administração escuda-se num relatório interno de gestão de menor incremento do volume de negócios, mas sem nunca referir os resultados líquidos, já que esses são altamente positivos e deveriam ter reflexo nos salários.
Os Trabalhadores mais antigos recordam, com saudade, o tempo em que trabalhavam de facto para a família NOBRE, e de como se lhes garantia, sempre, um salário em “20 contos” superior ao SMN.
O SINTAB organizará o piquete de greve e conferencia de imprensa no próprio dia, remetendo, mais adiante, pormenores e horários.
Trabalhadores da MECÂNICA PIEDENSE (Madeiras) em GREVE
Trabalhadores da BA GLASS em protesto!
Fartos das recusas patronais em negociar aumentos salariais dignos, os trabalhadores da BA GLASS protestam nesta quarta-feira, dia 13, junto à fábrica de Avintes!
Vão ainda entregar à Administração um Abaixo-assinado com mais de centena e meia de assinaturas exigindo negociações sérias em relação à proposta reivindicativa apresentada pelo Sindicato (STIV).
A LUTA CONTINUA!
ETERMAR – TRABALHADORES FORÇAM COMPROMISSO DA EMPRESA
Os trabalhadores da ETERMAR, decidiram hoje levar o plenário para a porta da Administração da empresa exigindo resposta ao caderno reivindicativo e à negociação da contratação colectiva aplicável.
Com esta tomada de posição os trabalhadores, que já demonstraram disponibilidade para aumentar o patamar de luta, forçaram a empresa a assumir o compromisso de reunir no próximo dia 5 de Março (terça-feira).
Nesse dia, aguardarão uma resposta concreta de valorização do seu trabalho – junto à porta da Administração – e à necessidade urgente de aumentos significativos de salário.
Decidido conforme o que for colocado pela empresa a continuação da Luta.
Fonte: STCCMCS / SITE-SUL / STFCMM 27 de Fevereiro de 2024Greve dos Trabalhadores da Varandas de Sousa – NOTA DE IMPRENSA
Os Trabalhadores da VARANDAS DE SOUSA, S.A (ex sousacamp), decidiram ontem, nos plenários realizados nos centros de produção de Vila Real e Vila Flôr, avançar com o pré-aviso de greve para os dias 10, 11, 12, 13 e 14 de fevereiro de 2024.
Esta decisão deve-se à total rejeição da Administração em negociar o caderno reivindicativo que os Trabalhadores lhe haviam remetido no início de dezembro passado, e onde constavam a exigências de um aumento salarial digno, a valorização da experiência dos Trabalhadores por via da implementação de um justo sistema de diuturnidades, a diminuição do período normal de trabalho semanal para as 35 horas, 25 dias de férias, e a dispensa do trabalhador no dia do aniversário.
A administração da empresa continua a escudar-se num infinito processo de reestruturação que advém de uma insolvência em que beneficiaram de um considerável perdão de dívida aos contribuintes.
No passado mês de outubro, a gestão da empresa mudou, tendo o novo Gestor afirmado à comunicação social que “a empresa se encontra num importante momento de consolidação da sua posição como maior produtor de cogumelos frescos nacional”, acrescentando ainda, em referência aos mais de 300 Trabalhadores, que estes “merecem um gestor que reconheça o seu relevante papel no projeto e que saiba desenvolver as suas capacidades”, afirmando também ser seu desígnio principal a “valorização das equipas de produção”. Porém, nada disso se confirmou na resposta da empresa ao caderno reivindicativo dos Trabalhadores, assente numa total desvalorização e completa rejeição de todas as reivindicações, inclusive àquelas cujo peso não se reflete diretamente na vertente económica.
Nos plenários de ontem, os Trabalhadores reafirmaram a sua predisposição para a luta por melhores condições de trabalho, melhores salários, e outros fatores que contribuem, de forma clara, para a melhoria das suas vidas.
Noutra vertente de discussão, e debruçando-se sobre as eleições legislativas do próximo dia 10 de março, assumindo a clara perceção do impacto do futuro panorama politico nas suas vidas profissional e familiar, os Trabalhadores da VARANDAS DE SOUSA, maioritariamente mulheres, mães trabalhadoras, e jovens imigrantes precárias e exploradas, reafirmaram, com grande lucidez, a leitura direta de que não é irrelevante o facto de um dos acionistas da empresa, o dono da SUGAL, se apresentar como um dos maiores financiadores da extrema direita portuguesa, que tanto se opõe à melhoria da vida dos Trabalhadores, dos seus direitos, condições de trabalho e salários.
Recordamos que a Varandas de Sousa (ex sousacamp) se mantém como líder do mercado ibérico de produção e comércio de cogumelos frescos, detendo a quase totalidade do mercado nacional.
O SINTAB entende, por assim entenderem os Trabalhadores, que o grande perdão de dívida durante o processo de insolvência deveria ter exigido a melhoria dos salários e das condições de Trabalho, mas nada disso se verificou.
Prémios em cartão são lesivos ao Trabalhador – NOTA DE IMPRENSA
Os prémios atribuídos aos Trabalhadores em cartão de uso exclusivo obrigam a um gasto orientado superior ao seu verdadeiro valor.
Nos últimos dias do ano, várias empresas do setor da alimentação e bebidas anunciaram a atribuição de um prémio anual, em valor monetário, mas que é entregue ao Trabalhador em formato cartão de débito, de utilização exclusiva em determinada loja ou cadeia de lojas.
Exemplo disso é o prémio de 1000€ de uma empresa de bebidas, ou os 500€ de uma empresa de transformação de carnes, que ambas as administrações decidiram atribuir a cada um dos seus Trabalhadores em cartão “Dá”, uma solução que apenas permite gastar esse valor na cadeia de lojas SONAE.
Acontece que, estando estes valores sujeitos a tributação em sede de IRS, uma tributação totalmente a cargo do Trabalhador, e que não onera em nada a empresa, por não se enquadrar no tipo de remuneração sujeita a desconto para a Segurança Social, cada Trabalhador terá de pagar o imposto respetivo, equivalente ao seu enquadramento de IRS.
Ora, é aqui que reside o fator lesivo para o Trabalhador, senão veja-se, pegando no exemplo do prémio atribuído pela empresa de bebidas:
Ao atribuir, a cada Trabalhador, um valor efetivo de 1000€, a empresa está a definir, com essa decisão, o destino de cerca de 1200€ a 1400€, dependendo do escalão de IRS de cada Trabalhador, sendo o que vai acima de 1000€ o total de imposto que o Trabalhador terá de pagar, mantendo a “obrigação” de gastar os 1000€ nas lojas SONAE.
Por exemplo, a um Trabalhador que tenha uma taxa de IRS de 30%, a “oferta” de 1000€ da empresa de bebidas obriga esse trabalhador a gastar 1300€ sem que o destino desse dinheiro seja decisão sua.
Na prática, a um Trabalhador que tenha zero euros em sua posse, a atribuição deste prémio resultará numa dívida às finanças de algumas centenas de euros.
Isto acontece porque estes são, na verdade, e maioritariamente, negócios entre parceiros, que, ao contrário do propagandeado nos jornais, não resulta num gasto de resultante da simples soma do valor unitário pelo número de trabalhadores, mas num valor inferior que resulta da aplicação do desconto por aquisição em quantidade, e fará parte, como é óbvio, de qualquer pacote de contrapartidas para relações comerciais em vigor ou mesmo futuras.