A greve geral nas empresas do grupo CTT vai mesmo avançar nos dias 29 de Maio e 12 de Junho. Na reuniões para a prevenção do conflito, pedidas pelos sindicatos à DGERT – Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, os CTT mantiveram-se intransigentes na decisão de retirar o subsídio de refeição da retribuição pecuniária mensal dos trabalhadores e passá-lo para um cartão de refeição, informam os sindicatos dos trabalhadores dos CTT, num comunicado emitido ontem. Continuar a ler
Arquivo da Categoria: Acção Sindical
1º de Maio – Lutar! Defender a Saúde e os Direitos dos trabalhadores
O 1º de Maio é uma data de afirmação de valores, força e solidariedade de trabalhadores unidos. É uma data que nasceu com a luta de trabalhadores contra a exploração, pelos direitos laborais e sociais, pela dignidade e justiça social.
A União dos Sindicatos do Distrito de Évora/CGTP-IN vai realizar uma iniciativa para assinalar o 1º de Maio – Dia Internacional do trabalhador, que terá lugar no Templo de Romano em Évora pelas 15h:00 horas, estaremos na rua, garantindo a proteção e o distanciamento sanitário de todos quanto participarão, afirmando o nosso protesto, as nossas reivindicações, a nossa luta. Continuar a ler
TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL: filhos de um Deus menor?
No mesmo dia em que a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) arranca (finalmente…) com uma acção nacional de fiscalização em empresas e quando está prestes a terminar o actual Estado de Emergência, é imperiosa a suspensão das obras e empreitadas em Portugal, com garantia de pagamento dos salários dos trabalhadores da Construção Civil e Obras Públicas.
Esta suspensão tornou-se um imperativo nacional para a salvaguarda da saúde dos próprios trabalhadores, das suas famílias e da população. É a defesa da saúde pública que está em causa!
O Inquérito Rápido e Excepcional às Empresas (COVID-IREE) divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e Banco de Portugal (BP), comprova que o sector da Construção e Actividades Imobiliárias é aquele que mantém em funcionamento a maioria das empresas (91%).
Na maior parte dos casos – visíveis nas obras de rua e nos estaleiros em todo o país – os trabalhadores não têm condições de segurança e saúde: sem máscaras, sem luvas, sem gel desinfectante, sem ser garantida a distância física mínima, sem condições sanitárias, sem acompanhamento nem controlo da medicina do trabalho, estes trabalhadores estão expostos ao contágio e a ser obrigados a trabalhar todos os dias nestas condições.
Mesmo em obras públicas de maior envergadura, como as da Iberdrola, em Ribeira de Pena, impõe-se a sua paragem imediata, para defesa da saúde dos cerca de 1.800 trabalhadores que ali laboram.
O Governo tem de tomar novas medidas e legislar, urgentemente, para suspender as obras, defender a saúde dos trabalhadores e impedir encerramento das empresas, integrando regras próprias para este sector nos próximos dias aquando da previsível renovação do Estado de Emergência pelo Presidente da República.
A título de exemplo, veja-se o tratamento discriminatório em relação aos trabalhadores do sector da Construção expresso na Mensagem do Presidente da Comissão Executiva (CEO) do Grupo NOV (ex-Grupo Lena), enviada a todos os trabalhadores do Grupo no passado dia 1.
Outro exemplo de falta de condições de segurança e saúde é o da construção do Hospital CUF-Tejo, em Lisboa (empreiteiro-geral: Teixeira Duarte), para a qual já foi requerida a intervenção da ACT.
A Construção Civil tem cerca de 300 mil trabalhadores, profissionais qualificados num sector onde abundam os vínculos precários, os salários baixos e a falta condições de segurança e saúde no trabalho.
São eles que constroem as casas onde nos recolhemos em tempos de pandemia, os hospitais onde somos tratados, as estradas e as pontes que nos unem. Merecem ser tratados com dignidade!
A DIRECÇÃO NACIONAL
FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Cerâmica, Construção e Vidro
Os trabalhadores não estão sozinhos!
TRABALHADORES DA IFM/PLATEX recusam mais uma tentativa patronal de desregulação dos horários de trabalho!
Os trabalhadores da IFM/Platex (Madeiras), em Tomar, foram confrontados na passada sexta-feira, dia 27 de Março, com a afixação, nas instalações da empresa, de um novo horário de trabalho que os colocaria a trabalhar 12h/diárias durante três dias e 8h diárias num quarto dia, com início no próximo dia 6 de Abril.
Este processo de alteração de horário revela, uma vez mais, o ambiente que se vive nesta fábrica.
Numa tentativa de impor a desregulação horária, o agravamento das condições de trabalho e a impossibilidade de conciliação com a vida familiar, a empresa nem sequer respeitou os direitos de auscultação dos representantes sindicais e dos próprios trabalhadores envolvidos.
Nem em tempos de COVID-19, os direitos laborais são letra morta!
A empresa ainda juntou uma menção expressa: “na eventualidade de até à proxima segunda-feira, dia 30 de Março, às 16h, nada nos for comunicado em contrário, consideraremos a vossa anuência à implementação deste horário de trabalho”.
Os trabalhadores responderam com uma OPOSIÇÃO ESCRITA, subscrita por uma larga maioria, recusando tal pretensão da empresa.
Esta tentativa de aumento da exploração e de desregulação da vida familiar e pessoal destes trabalhadores soma-se ao anúncio feito no início deste ano de tentativa de introdução da laboração continua.
Também ela recusada. Fundamentadamente, pelos trabalhadores!
É caso para perguntar:
Para onde vai a IFM/Platex de Tomar?
O que pretende esta Administração?
Para além do acompanhamento e apoio permanente junto dos trabalhadores e da Comissão Sindical, o Sindicato já solicitou uma reunião, com carácter de urgência e irá desenvolver todos os esforços no sentido de agendar conversações com os accionistas da empresa (Grupo Investwood, com o Estado incluído) de forma a obter respostas sobre o futuro desta e de outras empresas do Grupo.
Esta empresa permanece em laboração graças à resistência e luta dos seus trabalhadores, pois foram eles que em 2008 e 2009 vieram para a rua, defender os seus postos de trabalho e exigir a reabertura da empresa! E conseguiram!
Em 2020, mantêm a mesma organização, resistência e disposição para lutar pelos seus direitos, dizendo não ao aumento da exploração!
FONTE: STCCMCS-Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores, Cortiças do Sul e RA.
FEVICCOM | Solicita intervenção urgente da Ministra do trabalho
A situação de emergência que vivemos não pode deixar os direitos laborais à mercê das atitudes e procedimentos patronais unilaterais e ilegítimos, como está a acontecer em diversos sectores das indústrias que representamos (cerâmica, construção, vidro, cortiça, etc).
Por isso, solicitou ontem, em ofício enviado para o Ministério a particular atenção e intervenção da Sr.ª Ministra do Trabalho, relativamente às situações expostas no requerimento enviado à Senhora Inspectora-Geral da Autoridade para as Condições do Trabalho.
Pedido de intervenção à ACT: http://sindicatos.cgtp.pt/feviccom/2020/03/26/feviccom-requereu-a-intervencao-inspectiva-urgente-por-parte-da-act/
FEVICCOM | Requereu a intervenção inspectiva urgente por parte da ACT
Não bastando a fase complexa em que vivemos, diversas administrações de empresas do sector industrial estão a desrespeitar e violar direitos e garantias laborais em diversos locais de trabalho. A FEVICCOM requereu a intervenção inspectiva urgente por parte da ACT
1. Nas empresas do GRUPO VISABEIRA, do sector da cerâmica/vidro (Fábrica Bordalo Pinheiro(em Caldas da Rainha/Leiria), Cerutil(em Satão/Viseu) e Vista Alegre Atlantis(em Alcobaça/Leiria);
Os trabalhadores foram confrontados com a imposição de férias no período de 23 de Março a 9 de Abril, contra a sua vontade.
Os trabalhadores da Vista Alegre (Lojas comerciais e Fábrica) estão a ser confrontados para assinarem, contra sua vontade, declarações para irem de férias.
Hoje mesmo, 25/3, depois de terem sido colocados em casa, estão a ser chamados e assediados (casos da Bordalo Pinheiro e da Cerutil) para assinarem um “livro de férias”, visando assim “concordar” com a marcação unilateral do período de férias da empresa.
2. Na empresa CARL ZEISS do sector da óptica (Setúbal):
Os trabalhadores foram informados da alteração unilateral do horário de trabalho e imposição de turno único, desde 23 de Maio, sem fundamentação nem audição dos representantes sindicais.
A empresa de trabalho temporário KELLY que presta serviço na CARL ZEISS, enviou cartas individuais em 19/3 a cerca de meia centena de trabalhadores que desempenhavam funções profissionais diariamente na Zeiss, informando que os contratos tinham terminado a partir daquela data.
3. Na empresa ESSILOR do sector da óptica (Rio de Mouro/Sintra):
Os trabalhadores foram confrontados com um comunicado da empresa com a decisão unilateral de marcação de férias a partir de 20/3, acrescidas de banco de horas. Receberam e-mails individuais para darem o seu “acordo”.
4. Na empresa AMORIM INSULATION da Cortiça (Vendas Novas/Évora):
A empresa continua a laborar mas sem ter tomado medidas de prevenção e segurança no interior da fábrica que acautelem a saúde dos trabalhadores, em especial dos operários corticeiros.
Esta situação é comum às restantes empresas corticeiras, não só no Alentejo e Ribatejo, mas também na região de maior concentração do sector (concelho de Santa Maria da Feira).
5. Na obra/empreiteiro geral TEIXEIRA DUARTE da Construção (SantosLisboa):
Os trabalhadores (cerca de 200) desta empresa a operar na obra do Hospital CUF Tejo (em Santos-Lisboa) continuam a trabalhar sem as devidas condições de prevenção e segurança.
A Direcção Nacional
FEVICCOM – Federação Portuguesa dos Sindicatos da Cerâmica, Construção e Vidro
Dia Nacional da Juventude Trabalhadora
Por força de surto pandémico do Coronavírus (COVID-19) foi suspensa a Manifestação Nacional da Juventude Trabalhadora que estava convocada para o dia 26 de março, em Lisboa. Porém, não cessamos a nossa luta e acção reivindicativa! Continuar a ler
Gestamp e AIS não podem descartar responsabilidade
Na Gestamp, em Vendas Novas, e na AIS, em Montemor-o-Novo, o SITE Sul exige às administrações medidas de prevenção e rejeita os despedimentos, já iniciados, e a imputação total dos prejuízos aos trabalhadores.
O SITE Sul, através das suas comissões sindicais em cada empresa, tem vindo a acompanhar a situação da pandemia de COVID-19 e a exigir a tomada de medidas claras de protecção da saúde dos trabalhadores, e soluções que não sejam imputar a estes as reduções ou suspensões temporárias da produção sem compensação nos seus salários ou direitos. Continuar a ler
Professores contestam bloqueios administrativos à progressão na carreira
Cerca de uma centena de professores e educadores concentraram-se junto à DGEStE em Évora no dia 4 de março de 2020, para reclamarem pelo fim do bloqueio no acesso aos 5º e 7º escalões.
entregue na respetiva delegação regional, que junto enviamos com foto
ilustrativa da concentraçã.