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Notícias e actualidade

22 junho marcha pelos direitos dos trabalhadores

CARTAZ_SINDICALIZACAO-2A Fiequimetal, o SIESI e o SITE Sul vão realizar uma marcha no dia 22, às 17h30, em Évora, para que os trabalhadores dos principais sectores industriais do distrito possam apoiar uma exigência que se contrapõe às manobras patronais com a COVID-19: «Queremos trabalhar com segurança, com direitos e com salários dignos».

A marcha, em «cordão humano», deverá sair do Rossio de São Brás (Monte Alentejano), às 17h30.

A pandemia não pode ter costas largas – destaca-se no comunicado que começou hoje a ser distribuído aos trabalhadores.

A federação e os seus dois sindicatos recordam que têm sido muitos os expedientes do patronato para atacar os direitos dos trabalhadores, sob o pretexto do combate à pandemia. A realidade demonstra que o surto epidémico é visto como mais uma oportunidade para aumentar os lucros e acentuar a exploração dos trabalhadores. Continuar a ler

DIVULGAÇÃO PÚBLICA-Medidas urgentes para as empreitadas da Construção Civil (COVID-19)

DIVULGAÇÃO

PÚBLICA

Medidas urgentes para as empreitadas da Construção Civil (COVID-19)

 

18 de Junho 2020

12h30

Estaleiro de Obra do Palácio da Ajuda

(ao cimo da Calçada da Ajuda, em Lisboa)

 

A FEVICCOM/CGTP-IN irá divulgar publicamente na 5ª feira, dia 18 de Junho, às 12h30, à entrada do Estaleiro de Obra do Palácio da Ajuda, em Lisboa, as MEDIDAS URGENTES PARA AS EMPREITADAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL (COVID-19).

Este conjunto de medidas virá ao encontro das necessidades imperiosas sentidas pelos trabalhadores do sector, incluindo os arqueólogos e arqueólogas que nele laboram, após os contactos realizados junto do Governo (Ministra do Trabalho, Secretário de Estado Adjunto do Trabalho e da Formação Profissional e Inspectora-geral da ACT).

A FEVICCOM/CGTP-IN aguarda a marcação de reuniões com a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e com as associações patronais do sector (FEPICOP), das quais não foi ainda obtida qualquer resposta.

Nesta iniciativa será distribuído o documento e prestadas declarações pela FEVICCOM (Federação dos Sindicatos da Construção) e pelo STARQ (Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia).

17 Junho realiza-se a X Conferência Sindical da USDE

cartaz x conf usde_20200608141723_00001Continua a fase preparatória da Xº Conferência Sindical da USDE/CGTP-IN que se realiza no dia 17 de Junho de 2020, na Sociedade recreativa e dramática Eborense com o lema: “Valorizar os trabalhadores” “ Organizar, lutar e avançar nos direitos ” “Por um distrito com Futuro”.

Reunida hoje a Direcção da USDE/CGTP-IN, aprovou-se as propostas de alteração ao programa de acção para o triénio 2020/2023, enviadas pelos sindicatos e que serão submetidas à votação na X conferência, onde sairá a futura direcção da USDE/CGTP-IN. Continuar a ler

Sindicaliza-te » Luta pelos teus direitos individuais e colectivos

sindicaliza-teO vírus não pode servir de desculpa para tudo! Basta de exploração.

Os trabalhadores têm direito a melhores condições de vida, quer em termos de protecção,segurança e saúde, quer em termos de salários e horários.

O país não pode regredir, nem parar, precisa de avançar!

A sindicalização ganha ainda mais actualidade nesta fase em que os trabalhadores precisam de ultrapassar as adversidades que se lhes colocam. Continuar a ler

CONTÁGIOS PELA COVID-19 DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

É urgente uma estratégia global que defenda a saúde e garanta os salários DOS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

Após os diversos alertas dos trabalhadores e dos Sindicatos do sector, que não tidos em conta pelos responsáveis – patronato, governo e entidades fiscalizadoras – os primeiros resultados dos rastreios efectuados na Área Metropolitana de Lisboa confirmam as suspeitas existentes e exigem a adopção de uma estratégia global de intervenção para não se “correr atrás do prejuízo”, como aconteceu até agora.

Este é um sector marcado por uma elevada precariedade e mobilidade laboral, pelo recurso a subcontratações em cascata, por baixos salários e pela falta permanente de condições de segurança, higiene e saúde, onde os trabalhadores têm continuado a exercer a sua actividade, na maioria dos casos com total ausência de equipamentos de protecção individual e higiene (máscaras, luvas, gel desinfectante) e de garantia da distância física mínima indicada pelas autoridades de saúde, quer nas obras, quer nos transportes privados das empresas.

A FEVICCOM solicitou hoje mesmo reuniões urgentes ao Governo (Ministra do Trabalho), à Inspectora-geral do Trabalho; à Direcção-geral da Saúde e à FEPICOP (associações patronais do sector).

As propostas, as reivindicações e a voz dos trabalhadores, através dos seus Sindicatos, têm de contar para as soluções e medidas a tomar, com urgência, em todo o país.

A FEVICCOM vai ainda reunir todos os seus Sindicatos, a nível nacional, no Porto, na 3ª feira, dia 9 de Junho, onde vão ser equacionadas novas acções e medidas a tomar.

Os rastreios a todos os trabalhadores da Construção Civil são essenciais, mas não bastam.

Exige-se uma estratégia global, que tenha em conta as propostas dos Sindicatos do sector, que defenda a saúde dos trabalhadores, que garanta a implementação e manutenção de procedimentos de segurança e de higiene nos locais de trabalho pelas entidades patronais e a defesa do emprego, dos salários e dos direitos.

A DIRECÇÃO NACIONAL FEVICCOM

Empresa ITAU do Refeitório do Hospital de Portalegre saiu sem pagar o salário a 9 trabalhadoras

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A empresa ITAU prestou até ao passado dia 31 de Maio o serviço de refeições (refeitório, bar e doentes) em todo o Hospital de Portalegre (Hospital José Mª Grande) – entretanto substituída pela empresa UNISELF – e não pagou o salário a 9 trabalhadoras.

No último dia útil do mês de Maio, dia de pagamento do salário nos termos legais referente ao mês de Maio, não foi pago a 9 trabalhadoras o salário, sem qualquer justificação, mas às restantes trabalhadoras, não só foi pago o mês de Maio, como 3 dias depois a ITAU passou cheques a estas trabalhadoras com o acerto de contas, por força da saída da empresa.

Ora desde 2ª feira, dia 01 de junho que estas 9 trabalhadoras confrontam a chefia directa (encarregada), a chefia regional (supervisora) assim como os recursos humanos da empresa ITAU e a única resposta que recebem é para aguardar.

Estas 9 trabalhadoras têm compromissos e despesas para liquidar a aproximar o prazo pagamento (ex: prestações das casas ao banco ou rendas). Estas 9 trabalhadoras só estão a exigir o que é delas por direito, do trabalho prestado e realizado e presentemente já existe dificuldades económicas, o de não ter dinheiro para pôr pão e leite à mesa dos filhos, porquanto os salários serem baixos.

Já foi realizada queixa junto da autoridade para as condições de Trabalho (ACT) local.

Relembramos que a ITAU, com cerca de 2000 trabalhadores a nível nacional, decidiu unilateralmente colocar trabalhadoras em lay-off, tendo recebido verbas avultadas de apoios recebidos, correspondente a 2/3 salário de cada trabalhadora e ainda vai receber um salário por cada trabalhador enquanto este estiver em formação profissional, tudo isto pago pela Segurança Social.

Trata-se uma violência e de uma pressão enorme sobre estas trabalhadoras pois já recorreram a todos os meios que fosse possível e da parte da ITAU, aproveitando-se da saída da unidade, há uma indiferença para com estas situações de dificuldades económicas destas trabalhadoras.

(Fonte: Sindicato dos Trabalhadores dos Sectores da Hotelaria, Turismo, Restauração e Similares do Sul)

COVID-19 | SURTO DE CONTÁGIOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Exige-se uma estratégia global para defender a saúde e garantir os salários!

 

O sector da Construção e Actividades Imobiliárias manteve em funcionamento a maioria das suas empresas (91%)[1] desde o início da pandemia, expondo os trabalhadores à obrigação de trabalhar todos os dias em condições de elevada exposição ao contágio da COVID-19.

Neste sector de elevada precariedade e subcontratação, de baixos salários e falta permanente de condições de segurança e higiene, os trabalhadores têm continuado a exercer a sua actividade, na maioria dos casos com total ausência de equipamentos de protecção individual e higiene (máscaras, luvas, gel desinfectante) e de garantia da distância física mínima indicada pelas autoridades de saúde, quer nas obras, quer nos transportes privados das empresas.

Os alertas e exigência de medidas por parte dos trabalhadores e dos Sindicatos começaram logo no início da pandemia. Em simultâneo com as más condições de trabalho, verificaram-se também despedimentos ilícitos, caducidades antecipadas de contratos a termo e falta de pagamento de salários e subsídios, que têm originado diversos conflitos e uma intervenção sindical constante.

A FEVICCOM reclamou, desde o início e publicamente[2], junto do Governo, do Ministério do Trabalho, da Autoridade para as Condições de Trabalho e do Presidente da República, para que fossem tomadas medidas e aprovada legislação urgente integrando regras próprias para este sector, permitindo a suspensão das obras que não apresentassem condições de higiene e segurança, garantindo a manutenção dos postos de trabalho e a retribuição, para defesa da saúde dos trabalhadores, das suas famílias e das comunidades onde se inserem. 

Não obtivemos respostas e as consequências estão à vista com centenas de infectados nos locais de trabalho, num sector que emprega quase meio milhão de trabalhadores, de consequências ainda imprevisíveis.

Os rastreios a todos os trabalhadores são essenciais, mas não bastam.

Exige-se uma estratégia global, que tenha em conta as propostas dos Sindicatos do sector, que defenda a saúde dos trabalhadores, que garanta a implementação e manutenção de procedimentos de segurança e de higiene nos locais de trabalho pelas entidades patronais e a defesa do emprego, dos salários e dos direitos dos trabalhadores.

A DIRECÇÃO NACIONAL da FEVICCOM

[1] Inquérito Rápido e Excepcional às Empresas (COVID-IREE), Instituto Nacional de Estatística (INE) e Banco de Portugal (BP)

[2] http://www.cgtp.pt/accao-e-luta-geral/13957-trabalhadores-da-construcao-civil-filhos-de-um-deus-menor

Greve nos CTT dia 29 Maio e 12 Junho

ctt_centroA greve geral nas empresas do grupo CTT vai mesmo avançar nos dias 29 de Maio e 12 de Junho. Na reuniões para a prevenção do conflito, pedidas pelos sindicatos à DGERT – Direcção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, os CTT mantiveram-se intransigentes na decisão de retirar o subsídio de refeição da retribuição pecuniária mensal dos trabalhadores e passá-lo para um cartão de refeição, informam os sindicatos dos trabalhadores dos CTT, num comunicado emitido ontem. Continuar a ler