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Notícias e actualidade

Aumentos salariais complementares na INDUBEIRA – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores da INDUBEIRA, antes totalmente abrangidos pelo Salário Mínimo Nacional, tiveram agora aumentos de mais 10€, 20€ ou 40€, consoante a categoria profissional inerente às tarefas que desempenham, em cima da anterior atualização de 55€ do SMN.

indubeira

Os atuais aumentos salariais resultam da reivindicação coletiva dos Trabalhadores em voltar a valorizar as distintas competências inerentes a cada função, que estavam congeladas desde que os patrões forçaram a caducidade do contrato coletivo do setor.

Não sendo ainda a satisfação total das reivindicações apresentadas, o acordo conseguido agora recupera a distinção salarial entre praticantes, e oficiais de terceira, segunda ou primeira.

Esta é a prova de que, face à ação concertada de ataque à atual contratação coletiva, entre patrões, Governo e UGT, “dinamizando-a” por via da perda de direitos, a resposta dos Trabalhadores em movimento reivindicativo crescente, continua a ser o método mais eficaz de valorizar o seu trabalho, valorizando assim as suas vidas e das suas famílias.

A INDUBEIRA é uma empresa de fabricação de produtos à base de carne, sediada em Oliveira do Hospital, e que opera no mercado nacional e internacional e emprega, atualmente, cerca de 100 Trabalhadores.

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SULPASTEIS mantém práticas de atropelo aos direitos dos Trabalhadores – NOTA DE IMPRENSA

A SULPASTEIS faz tábua rasa de todas as regulamentações laborais, sonegando aos Trabalhadores direitos relativos às férias, à remuneração do trabalho suplementar, e ao direito de sindicalização, assumindo uma conduta de gestão que apenas encontra paralelo nas práticas comuns ao tempo do estado novo.

sulpasteis

A empresa SULPASTEIS atravessa, neste momento, uma crise social interna devido às práticas injustas e desrespeitosas em relação aos seus Trabalhadores. Recentemente, o SINTAB recebeu inúmeras denúncias, revelando um ambiente de trabalho prejudicial e uma postura agressiva da empresa em relação aos seus direitos.

Inicialmente, a empresa comunicou aos Trabalhadores que em 2023 não seriam concedidas pontes (férias) nos dias entre fins de semana e feriados. No entanto, contrariando essa comunicação inicial à primeira necessidade, a SULPASTEIS obrigou os Trabalhadores   a permanecerem em casa e a compensar esse tempo trabalhando aos sábados, sem pagamento adicional, sem o subsídio de alimentação e sem descanso compensatório.

Além disso, a empresa recentemente organizou um passeio de confraternização, exigindo que os Trabalhadores nele participassem, mesmo sabendo que a maioria não desejava participar. A empresa ameaçou que aqueles que não comparecessem teriam faltas não remuneradas e sofreriam descontos nos prémios.

Diante dessa situação preocupante, o SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabaco de Portugal) solicitou a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).

No entanto, a intervenção da ACT resultou numa reunião convocada pelos representantes da empresa com os Trabalhadores, na qual houve ameaças de retaliação, colocando em risco o direito dos Trabalhadores à sindicalização. Reiteraram ainda que, dali em diante, os Trabalhadores teriam que trabalhar aos sábados sempre que a empresa o quisesse, desconsiderando qualquer acordo prévio.

Além disso, afirmaram ainda que o facto de os Trabalhadores terem feito uma queixa ao sindicato resultaria na perda de mais direitos, o que é uma ameaça absurda e inaceitável, exigindo que as Trabalhadoras passem a ser “fiscais umas das outras”, propondo um sistema de delação entre Trabalhadoras sempre que alguma procure fazer valer os seus direitos.

É importante ressaltar que esta bafienta postura adotada pela empresa é completamente injustificável e retrógrada, lembrando práticas que precedem a revolução do 25 de abril.

Já anteriormente, a empresa havia sido acusada de estar a pressionar os seus Trabalhadores, na sua maioria mães Trabalhadoras, para assinarem um acordo de alteração de horário que desregulava completamente o quotidiano das Trabalhadoras e implicava um impacto demasiado pesado na sua vida familiar.

A comunidade e os órgãos competentes devem tomar conhecimento dessas ações e agir de forma a garantir os direitos dos Trabalhadores. É fundamental que a SULPASTEIS seja escrutinada de forma intensiva, de modo a que sejam salvaguardados os direitos laborais, bem como para proteger o bem-estar de seus Trabalhadores.

A SULPASTEIS é uma empresa de confeção e congelação de salgados, pastelaria, e produtos de mar, com sede na Zona Industrial da Relvinha, em Sarzedo, concelho de Arganil, e é maioritariamente detida pela CONGALSA, uma empresa espanhola do mesmo ramo, tendo o Presidente da assembleia de freguesia de Folques, Silvino da Conceição Gonçalves, como sócio minoritário.

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FEVICCOM NO 1º DE MAIO, EM LISBOA

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A Feviccom, desfilou em Lisboa no Dia Internacional do Trabalhador para celebrar a data, para exigir mais salário e melhores condições de vida e de trabalho para todos os trabalhadores.

Neste dia, homenageamos o sacrifício, esforço, unidade e luta de milhares de trabalhadores que, ao longo destes anos, conquistaram os direitos de que ainda hoje usufruímos. Não podemos esquecer os milhares de trabalhadores que por esse mundo fora e em Portugal foram assassinados, presos e torturados para que a liberdade e a democracia trouxessem um país e um mundo melhor e mais justo.

Por isso, em Maio, continuamos a lutar pela justiça social e pelos direitos, por melhores condições de vida e de trabalho, por emprego com direitos, salários e horários dignos, mas também a festejar o que conquistámos num dia em que afirmamos a unidade, fraternidade e solidariedade de todos os trabalhadores.

A Direcção Nacional da FEVICCOM
02 de Maio de 2023

Conquistado o maior aumento salarial dos últimos anos na CIMPOR!

Plenário CIMPOR

Fruto da unidade, da elevada participação, intervenção e disponibilidade dos trabalhadores para a luta, ao longo de todo o processo negocial, os recentes plenários mandataram a FEVICCOM para assinar no dia 12 de Abril a revisão salarial do Acordo de Empresa (AE CIMPOR) para este ano.

Esta revisão consagra um primeiro aumento intercalar de 4% acrescido de mais 4% com aumentos mínimos sobre os salários praticados de 90 Euros no 1º semestre de 2023 e de 110 Euros no 2º semestre, para além de 8% nas cláusulas pecuniárias.

Desta forma, na variação entre a última tabela publicada em 2022 e a tabela a publicar em 2023, verifica-se que:

No nível intermédio (Nível 8), o aumento salarial mensal será de:

142 Euros no 1º semestre de 2023 e 162 Euros no 2º semestre,

evoluindo dos 1.308,00€ para os 1.470,00€, ou seja, +12,4%.

 O aumento salarial mais baixo (Nível 1) será de 126 Euros e o mais elevado (Nível 15) será de 292 Euros.

  As restantes matérias pecuniárias terão acréscimos entre os 8% e os 12,2%:

– Subsídio de Refeição; Subsídio de Prevenção; Anuidades; Subsídios de Trabalhador-Estudante: aumento de 8%;

– Subsídio de Transporte: aumento mensal de 5 Euros (11,6%);

– Subsídios de turno: aumento de 12,2% na laboração contínua (fixando-se nos 457,50€).

 As actualizações serão processadas neste mês de Abril, com retroactivos a 1 de Janeiro de 2023 e publicadas em breve no Boletim de Trabalho e Emprego (BTE).

 JUNTOS, ACREDITÁMOS!

UNIDOS, CONQUISTÁMOS!

 

 

A Direcção Nacional da FEVICCOM

13 de Abril de 2023

Unidade e luta encheram o centro de Lisboa

cabeca-manifA Manifestação Nacional da CGTP-IN teve uma participação massiva dos trabalhadores vindos de todos os distritos e sectores de actividade, tanto da administração pública como do sector privado e que o distrito de Évora também contribuiu.

Foram milhares de trabalhadores que se manifestam, esta tarde, em Lisboa contra aumento do custo de vida e pelo aumento geral dos salários e pensões. Continuar a ler

Greve Nacional dos Trabalhadores da Administração Pública

greve AP 06032023_Nisa-minHoje, dia 17 de Março, os trabalhadores da Administração Pública estão em greve, pela valorização do seu trabalho e dos seus salários, contra a precariedade e pela melhoria dos serviços públicos.

Vários serviços encerraram em todo o país, incluindo no sector da educação, apesar da imposição ilegítima de serviços mínimos por parte de Directores de escola, que o fizeram de todas as formas, por escrito, presencialmente, via telefone, principalmente durante o dia de ontem.

Assim, no distrito de Portalegre, e apesar de toda a pressão que foi exercida sobre os trabalhadores das escolas para que os mesmos abdicassem do seu direito constitucional à greve, muitos foram os trabalhadores que, organizados nos seus sindicatos de classe, perceberam que à greve convocada pelos Sindicatos da Frente Comum não se aplicam serviços mínimos, e verifica-se o encerramento de várias escolas, tais como, a EB/JI de Avis, a EB/JI de Benavila, a sede do Agrupamento de Escolas de Nisa e o 2º Ciclo de Campo Maior.

No sector da saúde a adesão foi diversa, destacando-se o encerramento do Centro de Saúde de Alter do Chão, o serviço de análises do Centro de Saúde de Portalegre, sendo que no Centro de Saúde de Elvas, apenas o serviço de enfermagem para cuidados curativos está em funcionamento. Ainda neste sector foi expressiva a adesão dos enfermeiros no turno da noite do Hospital de Portalegre.

No sector da justiça destaca-se um nível de adesão de cerca de 90% dos funcionários dos tribunais de Ponte de Sôr e de Nisa/ Castelo de Vide.

Na Administração Local a adesão à greve foi maior no sector operacional do que nos sectores técnicos e administrativos, destacando-se uma adesão superior a 70% nos sectores operacionais dos Municípios de Nisa e de Avis e de cerca de 60% no sector operacional do Município de Elvas.