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Distrito

Continua a negociação salarial com a APCOR

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amorim_stccmmcs_31052019-minO STCCMCS – Sindicato dos Trabalhadores das Industrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores e Cortiças do Sul e Regiões Autónomas da CGTP-IN iniciou uma acção de divulgação do ponto de situação da negociação colectiva com a APCOR, junto dos trabalhadores corticeiros do nosso distrito.

A APCOR é a associação patronal do sector da cortiça, dominada pelo grupo Amorim.

Entre as várias posições assumidas pelo sindicato, destacam-se os aumentos salariais de 3,25%, o aumento do subsídio de alimentação para 6 Euros e as diturnidades. A APCOR contrapôs uma proposta de aumento salarial de 1,4%, um aumento do subsídio de alimentação para 5,60 Euros e não aceita as diturnidades.

O STCCMCS denuncia que, a mesma empresa que lidera as negociações do sector, recusando uma diferença de 14 Euros por mês de aumento salarial, de 40 cêntimos no subsídio de alimentação e recusa o pagamento de diturnidades, regista lucros anuais de milhões e continua a investir em obras cujo objectivo é a publicidade de uma marca que vive da exploração da força de trabalho de centenas de trabalhadores.

 

STAL denuncia perda de valências da VALNOR e alerta para os perigos da verticalização da água no distrito de Portalegre

0001-min0002-min O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Empresas Concessionárias e afins avançou com uma acção de denuncia do que se passa na VALNOR e no abastecimento de água em baixa no distrito de Portalegre.

Perda de valências coloca postos de trabalho e ambiente em risco

É já do conhecimento dos Municípios que a VALNOR deixará de recolher os resíduos depositados nos grandes contentores localizados um pouco por todos os concelhos e mesmo freguesias da nossa região. A recolha destes contentores, destinados ao depósito de grandes detritos como os resultantes da construção e outros de grandes dimensões, exige equipamento próprio de que as autarquias não dispõem. Por outro lado, nada se diz acerca do destino dos 25 trabalhadores da VALNOR afectos a este serviço.

A Água é um bem público e não um negócio!

Acentuam-se as pressões para a verticalização do sistema de abastecimento da água em baixa, ou seja, até ao consumidor. Apenas os Municípios de Avis, Monforte e Portalegre, além de Campo Maior e Elvas onde o abastecimento da água em baixa está já privatizado ao grupo Aqualia, se mostraram indisponíveis para a agregação dos seus sistemas. O STAL alerta: este é o principio de um processo de perda de autonomia e decisão de cada município em relação à água e que irá inevitavelmente conduzir ao aumento de preços, à perda de qualidade e de direitos laborais.

STAL denuncia bloqueio da negociação colectiva nas autarquias do distrito de Portalegre

0001(1)-min 0002(1)-minO Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Empresas Concessionárias e Afins avançou com um acção regional de contacto com os trabalhadores das autarquias.

Bloqueio da negociação colectiva

Esta acção tem como objectivo denunciar o bloqueio à contratação colectiva encetado por alguns executivos autárquicos do distrito, designadamente Alter do Chão, Sousel, Gavião, Campo Maior e Elvas. É que são já mais de 900, os trabalhadores das autarquias locais do nosso distrito que recuperaram o direito aos 25 dias de férias através do acordo colectivo de entidade pública, assinado entre as suas entidades empregadoras e o STAL. De lembrar que este foi um direito conquistado com a luta e unidade dos trabalhadores do sector que prescindiram de aumentos salariais no ano em que foi negociado o aumento dos seus dias de férias. As autarquias que se recusam a assinar este acordo colectivo sujeitam os seus trabalhadores a uma discriminação que acaba também por ser salarial pois, para as mesmas funções e categoria, os seus trabalhadores trabalham mais dias por ano pelo mesmo salário!

Combate à precariedade

Não basta dizer que se está a favor dos trabalhadores! É preciso demonstrá-lo!

Esta é uma das mensagens que o STAL está empenhado em passar nesta acção de contacto. O Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários – PREVPAP – embora de alcance limitado, possibilitou, por acção do STAL, a integração de mais de 2 centenas de trabalhadores nas autarquias do distrito de Portalegre. Os requerimentos dos trabalhadores com vínculos precários continuam a inundar os serviços autárquicos e assim continuará a ser até que as autarquias deixem de ocupar postos de trabalho permanentes com trabalhadores a esgotar desemprego, em estágios, com o rendimento mínimo ou com recibos verdes. As pessoas fazem falta aos serviços! Se assim não fosse a taxa de rotatividade das mesmas em determinados postos de trabalho principalmente na limpeza urbana e nas escolas não era tão absurdamente elevada.

O STAL denuncia: ainda existem equipas de sapadores florestais contratadas a termo incerto na nossa região! Se algumas autarquias aproveitaram o PREVPAP e a alteração das regras de financiamento destas equipas para os contratar por tempo indeterminado, outras há que insistem em manter estes trabalhadores, indispensáveis à protecção de pessoas e bens, em situação precária.

 

Preparando um grande 1º de Maio no distrito de Portalegre

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A poucos dias da festa dos trabalhadores, cresce no distrito de Portalegre o número de trabalhadores contactados para participar na concentração e desfile do 1º de Maio.

Esta quarta-feira, os trabalhadores do Alto Alentejo concentrar-se-ão a partir das 10h30, na cidade de Portalegre, frente ao Centro Comercial Fontedeira (Avenida das Forças Armadas) e irão desfilar com as suas reivindicações pela Avenida da Liberdade, acompanhados pelos Bombalém, até ao Plátano, no Rossio. Aí terão lugar as intervenções da CGTP-IN e da Interjovem, bem como um momento de animação com Duomarm.

Estarão à venda bifanas e bebidas para prolongar o convívio entre os trabalhadores.

A União dos Sindicatos do Norte Alentejano apela à participação de todos nas comemorações do 1º de Maio em Portalegre, momento alto da luta dos trabalhadores de todo o país e oportunidade para todos os trabalhadores do distrito darem expressão às suas reivindicações e luta pelo aumento geral dos salários, contra a precariedade e desregulação dos horários de trabalho, pela revogação das normas gravosas da legislação laboral, contra o pacote laboral deste governo, por mais e melhores serviços públicos.

 

Reforçar o trabalho sindical junto dos trabalhadores imigrantes no Alentejo

seminario migracoes 04042019_evora_1 seminario migracoes 04042019_evora_2 seminario migracoes 04042019_evora_3Dirigentes, delegados e activistas sindicais de diferentes sindicatos estão hoje reunidos na sede da União dos Sindicatos de Évora, num seminário com o objectivo de reforçar a intervenção sindical da CGTP-IN junto dos trabalhadores imigrantes no Alentejo.

Este seminário pretende ainda promover o aprofundamento por parte da CGTP-IN da situação sócio-laboral dos trabalhadores imigrantes em Portugal.

Também para a resolução dos problemas que estes trabalhadores enfrentam é fundamental a intervenção sindical, o contacto e a informação e é determinante a sua organização nos sindicatos da CGTP-IN.

 

Tribuna Pública na Marktel com o apoio das Comissiones Obreras (CCOO)

Tribuna e concentracao de dirigentes frente a Marktel

Tribuna e concentracao de dirigentes frente a Marktel

Dirigentes da USNA – União dos Sindicatos do Norte Alentejano, do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e das CCOO – Comissiones Obreras da Extremadura Espanhola, estiveram hoje concentrados em Tribuna Pública frente à Marktel, Boa Fé, em Elvas, numa acção desenvolvida no âmbito do roteiro contra a precariedade da CGTP-IN e da quinzena de luta nos serviços do CESP.

A Marktel é um centro de contactos que presta serviço à Vodafone e cujos trabalhadores são na sua maioria espanhóis. Depois de uma primeira distribuição de informação sindical aos trabalhadores, para a qual a CGTP-IN foi forçada a pedir a intervenção da PSP, vários deles pediram a intervenção do sindicato em várias problemas: atrasos no pagamento do vencimento, contratos a termo incerto que tanto são revogados como retomados pela empresa, negação do direito à pausa.

Face a isto, o CESP, pediu reunião com a empresa. Na primeira tentativa a empresa não respondeu mas após insistência respondeu que os recursos humanos estariam sediados em Madrid e não poderiam receber o sindicato.

Pelos vistos não será assim já que hoje, as chefias até se mostraram disponíveis para falar à comunicação social. O diálogo está vedado apenas à CGTP-IN.

Durante a tribuna as chefias proibiram os trabalhadores de sair da empresa e de falar com os dirigentes sindicais dando provas do clima de medo instalado, sustentado nestas atitudes e nas constantes ameaças de despedimento que os trabalhadores nos têm relatado.

O CESP vai agora pedir intervenção da ACT- Autoridade das Condições de Trabalho e do Ministério do Trabalho caso a empresa continue a recusar receber o sindicato.

Forte adesão à greve dos trabalhadores da Administração Pública no distrito de Portalegre

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Numa tribuna pública realizada hoje, junto ao plátano no Rossio em Portalegre, os coordenadores dos sindicatos da Administração Pública, SPZS – Sindicato dos Professores da Zona Sul, STAL – Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, Empresas Concessionárias e Afins e STFPSSRA – Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas anunciaram os dados de adesão à greve no distrito de Portalegre recolhidos até então. No distrito de Portalegre foi visível o elevado nível de adesão à greve convocada pela Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública da CGTP-IN.

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Mais de 27 escolas sem actividade lectiva, com forte impacto na cidade de Portalegre onde estiveram fechados todos os estabelecimentos de ensino, do pré-escolar ao secundário.

Centros de saúde encerrados como foi o caso do Centro de Saúde do Crato onde todos os trabalhadores da administração pública e enfermeiros aderiram à greve.

No sector da administração local em várias autarquias a adesão dos trabalhadores foi superior a 60%, designadamente no sector operacional, tendo conduzido à paralisação do serviço de transporte colectivo da cidade de Portalegre, da recolha de resíduos nos conselhos de Avis e Nisa, dos serviços de atendimento ao público em vários municípios, como Avis e Campo Maior e de piscinas e pavilhões como foi o caso do Município do Crato.

A adesão dos enfermeiros foi também significativa no distrito de Portalegre, superior a 60%.

O descontentamento dos trabalhadores da administração pública no sector da saúde foi visível na significativa adesão a esta greve nos hospitais do distrito.

A União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA/CGTP-IN) condena os bloqueios verificados ao exercício do direito constitucional à greve, que se verificam nos casos de substituição de trabalhadores efectivos em greve por outros a esgotar desemprego, com contratos de emprego e inserção, no Agrupamento de Escolas de Ponte de Sor e na recolha de resíduos no Município de Crato.

A USNA saúda os trabalhadores da administração pública que estiveram hoje em greve na nossa região, em luta por melhores salários e condições de trabalho, por uma aposentação justa, pela contratação de mais trabalhadores, contra a precariedade, pela recuperação e valorização das suas carreiras.

Todos somos parte desta luta, pela dignificação dos serviços públicos.

Trabalhadores da Hutchinson em Portalegre constroem caderno reivindicativo

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Os trabalhadores da Hutchinson Borrachas de Portalegre Lda., organizados no Sindicato da CGTP-IN, SITE Sul, reuniram na passada sexta-feira para discutir as reivindicações a apresentar à empresa.

Resultado desta reunião será enviado à empresa um caderno reivindicativo de onde constam várias matérias, como:

- Aumento Geral dos Salários de todos os trabalhadores;

- Valorização das categorias na secção das autoclaves;

- Definição de carreiras e categorias profissionais, de acordo com a contratação coletiva;

- Salário-mínimo de 650 euros na empresa;

O SITE Sul transmitirá ainda à empresa as preocupações dos trabalhadores em relação à saúde e segurança no trabalho e à falta de respeito e educação com que os trabalhadores são por vezes tratados por superiores hierárquicos. Será colocada a exigência central da CGTP-IN de passagem dos trabalhadores com vínculos precários a desempenhar funções permanentes a efectivos.

Com o objectivo de aumentar a informação e esclarecimento dos trabalhadores, bem como organizar uma justa reivindicação, o SITE Sul dinamizou esta reunião e virá no futuro a promover outras, nomeadamente para discutir temas como a marcação das férias, os direitos de parentalidade, a contratação colectiva entre outros.

(fonte: SITE-SUL – Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Ambiente do Sul)

Novo ano começa e a confiança na luta dos trabalhadores renova-se! A União dos Sindicatos do Norte Alentejano deseja a todos um excelente ano de 2019!

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O ano de 2018 foi um ano de intensificação da luta dos trabalhadores de todos os sectores.

Estiveram em luta pela valorização dos seus salários, melhoria das suas condições de trabalho, pelo direito à contratação colectiva, contra a precariedade. Manifestaram-se em unidade em junho e em novembro enchendo as ruas de Lisboa aos milhares. Uniram-se em torno dos problemas da juventude trabalhadora, lutaram pela igualdade. Construíram uma jornada de luta em torno dos problemas concretos de cada sector e local de trabalho e dos problemas do país no 1º de Maio. Denunciaram os atropelos aos seus direitos e aderiram às greves convocadas pelos seus sindicatos de classe, dando visibilidade às suas reivindicações.

No distrito de Portalegre, o ano de 2018 foi um ano de contacto permanente com os trabalhadores de dezenas de locais de trabalho e de resolução de problemas. Foi o ano em que elegemos a Amorim Florestal em Ponte de Sôr como a pior empresa do ano de 2018, porque é um exemplo de como é mal feita a distribuição da riqueza em Portugal, com lucros de milhões a reverterem em baixo aumentos salariais para os trabalhadores que justificam esses lucros, é um exemplo de como se tenta deixar a CGTP-IN à porta da empresas, bloqueando através do medo a intervenção sindical e é ainda um exemplo de como postos de trabalho permanentes são, através de empresas de trabalho temporário, ocupados com trabalhadores com vínculos de trabalho precários.

No ano de 2019 muitos serão os desafios colocados ao movimento sindical de classe, no país e no nosso distrito. Defender o que conquistamos e ir mais longe, melhorar as condições de vida dos trabalhadores, defendendo a sua dignidade e o direito ao emprego com direitos são os nossos objectivos para 2019. No nosso distrito, continuaremos a lutar pelo desenvolvimento da nossa região, um desenvolvimento que terá de passar por serviços públicos de qualidade para todos, vias de comunicação seguras, mais emprego com direitos e sobretudo por melhores salários, vínculos laborais mais estáveis, horários e condições de trabalho dignos.

Num ano que será com certeza de luta e de participação cívica, com 3 processos eleitorais (eleições para o Parlamento Europeu, para a Assembleia Legislativa da Madeira e para a Assembleia da República) iremos realizar o 11º Congresso da União dos Sindicatos do Norte Alentejano, no dia 22 de Fevereiro, no espaço Robinson em Portalegre, com a presença do Secretário-Geral da CGTP-IN, Arménio Carlos. Um momento de balanço e discussão, de reforço da nossa organização e de construção da base da intervenção do movimento sindical no distrito de Portalegre, um intervenção que se quer constante, no sentido da melhoria da vida dos trabalhadores do Norte Alentejano.

 

Todos à manifestação nacional de 15 de novembro!

20181108_131047-minA apenas 3 dias da manifestação nacional convocada pela CGTP-IN para a próxima quinta-feira, dia 15 de Novembro, a União dos Sindicatos do Norte Alentejano e estruturas sindicais do distrito de Portalegre fazem o balanço do contacto com os trabalhadores da região no âmbito da divulgação desta jornada de luta: perto de 3 dezenas de locais de trabalho e mais de 1 milhar de trabalhadores contactados.

Uma intensa actividade reivindicativa conduziu à convocação de um dia de luta convergente, de envolvimento de todos os trabalhadores, de vários sectores. Um dia de luta em que se pretende dar visibilidade ao justo descontentamento dos trabalhadores portugueses relativamente à forma como é distribuída a riqueza, que leva à prática generalizada de baixos salários.

Convocada a manifestação nacional, foi objectivo da estrutura da CGTP-IN não deixar que esta passasse despercebida, dando a conhecer a todos que o que levará à rua milhares de trabalhadores é um sentimento de indignação que atinge todos os que vivem da sua força de trabalho.

Das grandes concentrações de trabalhadores do distrito como a Delta, a Hutchinson, a Amorim, a Dardico, até às mais pequenas como o Matadouro Regional de Sousel, a Unicer, a Incopil, as cantinas escolares e as unidades hoteleiras, as razões da nossa luta e a forma de participar chegaram a trabalhadores um pouco por todo o lado.

A União dos Sindicatos renova o seu apelo à participação de todos na manifestação nacional de 15 de Novembro, porque todos têm direito ao trabalho com direitos!