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Crise COVID-19 em Odemira – Comunicado de imprensa da FESAHT

Comunicado à Imprensa

DECLARAÇÕES GOVERNAMENTAIS SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS OPERÁRIOS AGRÍCOLAS SÃO EXERCÍCIO DE HIPOCRISIA E FALTA DE VERGONHA

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A FESAHT – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, vem referenciar que, valorizando a indignação generalizada que se instalou sobre a crise relativa às condições de vida e de trabalho dos imigrantes que trabalham na agricultura em Odemira, não deixa de se surpreender pelo facto de, na sua maioria, ela ser proveniente de agentes que, até aqui, sempre desvalorizaram o problema, desvalorizando os próprios trabalhadores, em função dos interesses corporativos latifundiários que tomaram conta do setor agrícola na região.

A FESAHT tem, desde há quase meia década, alertado, tanto para as péssimas condições laborais e de habitação a que estes trabalhadores estão sujeitos, como para o seu contínuo agravamento.

Em trabalho conjunto com o SINTAB – Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal – e com a União dos Sindicatos de Beja, quer por via da intervenção no âmbito da associação para a interculturalidade e apoio ao imigrante, quer na denúncia pública promovida por estes dois organismos da estrutura da CGTP-IN, denunciando ainda a existência redes mafiosas, angariadoras ilegais de pessoas para trabalho escravo, com a criação de microempresas fictícias, de comércio local, que chegam a ter mais de 20 trabalhadores contratados, sujeitando-os a condições desumanas, sem acesso ao mundo exterior, sem contacto com sindicatos ou as suas famílias.

Em março de 2020, o SINTAB denunciava a existência de trabalho escravo no sul do país, num comunicado que referenciava a incapacidade das autoridades para aplicar aos trabalhadores imigrantes os direitos laborais extraordinários no âmbito da pandemia, e como esta vinha expor as fragilidades do setor.

Além disso, tem sido posto em causa o direito à atividade sindical nas empresas deste setor, tendo havido, inclusive, ameaças físicas a dirigentes sindicais.

Estas são situações que temos vindo a denunciar, desde há vários anos, contra as quais, quer ACT, quer o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, quer o Ministério da Agricultura, nada têm feito.

Esta é, portanto, uma situação cuja resolução e antecipação esteve sempre nas mãos do Governo, sem que tenha havido interesse para tal, tornando-se o Governo o principal responsável pela situação a que se chegou.

Estes problemas graves não se passam apenas em Odemira, são um problema geral nas atividades agrícolas, onde a atividade sindical é proibida e os direitos dos trabalhadores espezinhados.

Na mesma linha, assumem também características de gozo as declarações dos responsáveis da UGT. Conhecedores destas situações, nunca se ouviu um murmúrio de denúncia da parte de um organismo sindical responsável pela assinatura de contratação coletiva que retira direitos e rendimentos a estes trabalhadores, que os desprotege e os deixam ao abandono, levando a que tenham de se sujeitar a condições tão penalizadoras.

Lisboa, 4 de Maio de 2021

                                                                                    A Direção Nacional/FESAHT

SAUDAÇÃO 1º de Maio

Grandiosa jornada de luta nacional, com uma forte participação também no distrito de Évora! A Direcção da USDE/CGTP-IN saúda todo o Movimento Sindical Unitário no distrito e, por seu intermédio, os mais de 350 trabalhadores que no dia 1 de Maio saíram à rua no nosso distrito e fizeram do Dia Internacional do Trabalhador, uma grandiosa jornada de luta que percorreu as ruas da cidade de Évora entre o Teatro Garcia Resende até ao Largo 1 Maio! Continuar a ler

A Luta continua na empresa Santos Barosa

Os trabalhadores da Santos Barosa realizaram mais uma greve, a segunda em cerca de um mês, pelo aumento do salário e melhores condições de trabalho.

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Os trabalhadores aderiram novamente de uma forma corajosa e conscientes de que a luta vai continuar até alcançarem os objetivos que têm no seu caderno reivindicativo.

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O esforço, a dedicação e o profissionalismo dos trabalhadores têm de ser recompensados de forma digna, tendo em conta os lucros do grupo Vidrala [de que faz parte a Santos Barosa], bem como o esforço e o empenho demonstrados, em especial neste período de pandemia, em que se defende o aumento justo e digno do salário e melhores condições de trabalho.

Cresce a mobilização no C.A Fidelidade em Évora para o 1 Maio

Plenário C.A Fidelidade ÉvoraO SINPASA convocou plenário para o dia 28 de Abril e os trabalhadores responderam de forma positiva. Estiveram presentes mais de meia centena de trabalhadores do centro de atendimento da Fidelidade em Évora.

O tribunal da Relação do Porto volta a dar razão aos trabalhadores. Os trabalhadores do centro de atendimento da FIDELIDADE em Évora e em Lisboa podem ser representados pelo SINAPSA e tem todo o direito de decidir as reivindicações que entendam legítimas e necessárias. Continuar a ler

Inauguração da exposição alusiva aos 50 anos da CGTP-IN, no Porto.

Foi hoje inaugurada, no Porto, a exposição alusiva aos 50 anos da CGTP-IN, que estará patente na Praça D. João I, até ao 1º de Maio.

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“A exposição evoca alguns dos momentos mais marcantes dos 50 anos de história da CGTP-IN.

Uma história que se funde com a história do movimento operário e a luta de todos os trabalhadores no nosso país.

Da acção nos tempos de monarquia e na primeira República, à resposta em plena noite fascista, a CGTP-IN é herdeira de um movimento que tem como marca indissociável a ligação aos locais de trabalho, enquanto alicerce da resposta organizada aos problemas dos trabalhadores.”

Estas foram algumas das palavras da Camarada Isabel Camarinha que aproveitou ainda para enaltecer o vigor e rejuvenescimento das atuais estruturas da Intersindical, como garantia de solidez para a luta de todos os Trabalhadores do País.

O SINTAB esteve presente na cerimónia de inauguração e contou com a presença de alguns dos seus antigos Dirigentes, Delegados e Ativistas Sindicais, da zona norte do país, cuja história de vida se confunde, amiude, com a história da própria CGTP.

Maio está na rua! Vamos à luta

banner 1maio cgtp1 Maio às 14H30 Concentração junto do Teatro Garcia Resende em Évora seguida de manifestação até a Praça 1 Maio em Évora.

A USDE/CGTP-IN convoca todos os trabalhadores, sejam do sector público ou privado, trabalhadores desempregados, jovens trabalhadores independentemente do seu vínculo, reformados e pensionistas e outras camadas da população a participarem 1º de Maio.

Vamos. Lutar pelos direitos combater a exploração! Emprego | Salários | 35 horas | Contratação Colectiva | Serviços Públicos. Continuar a ler

Vale a pena lutar! A luta continua no C.A Fidelidade Évora

8OS TRABALHADORES DO C.A. DA FIDELIDADE TÊM O DIREITO DE SE SINDICALIZAR NO SINAPSA

O Tribunal da Relação do Porto confirmou, inequivocamente, que é o SINAPSA o legítimo representante dos trabalhadores do C.A. da FIDELIDADE, porque estes trabalhadores se inserem na actividade seguradora – algo que o SINAPSA sempre referiu e como tal, podem e devem ser representados pelo Sindicato da actividade seguradora: o SINAPSA. Continuar a ler

Hospital de Évora não responde ao Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP)

Luta de enfermeirosDesde 2018, ano em que o Governo descongelou as Carreiras dos trabalhadores da Administração Pública, que o hospital de Évora não contabilizou pontos de forma correcta a um grupo de cerca de 40 enfermeiros.

Apesar de várias reuniões e da nossa insistência numa resposta escrita sobre as razões objectivas para que este grupo de enfermeiros esteja com menos pontos do que devia, o hospital de Évora não responde ao SEP. Continuar a ler

Trabalhadores da NOVADIS (SCC HEINEKEN) enviam carta denúncia à Heineken Internacional

Os Trabalhadores da NOVADIS, enviaram à HEINEKEN NV, em Amsterdão, uma carta onde denunciam, à casa mãe, a prática de discriminação salarial geográfica em Portugal. Enviaram também denúncia à CITE, solicitando intervenção.

Trabalhadores da NOVADIS em luta - SINTAB

Na carta que redigiram, enviada pelo seu Sindicato, os Trabalhadores expõem aquilo que consideram ser um atropelo à Constituição da República Portuguesa, que é o facto de os motoristas de distribuição do Grande Porto receberem, de salário, cerca de menos 150 euros que os seus iguais em Lisboa.

Nesta denúncia, em que apelam ao acionista único da SCC que interceda na resolução do problema, os Trabalhadores realçam ainda o facto de a situação representar enorme incoerência com o que a empresa publicita internamente, com documentos publicados, dando conta de que “o respeito pela igualdade e não discriminação constitui um dos pilares em que assenta a política de direitos humanos, que integra o código de conduta do Grupo Heineken”, em que a própria empresa refere que “para trabalho igual ou de valor igual, qualquer modalidade de retribuição variável, nomeadamente a paga à tarefa, seja estabelecida na mesma unidade de medida, e a retribuição calculada em função do tempo de trabalho seja a mesma”.

Também hoje, o SINTAB enviou denúncia desta discriminação à CITE, solicitando intervenção.

Desde agosto de 2020 que o SINTAB tem solicitado a regularização de diversas situações consideradas ilegais, de onde sobressai também a imposição do recurso ao banco de horas por aplicação abusiva, aos Trabalhadores, de uma contratação coletiva penosa acordada a preceito com a UGT.

A empresa NOVADIS pertence ao grupo SCC Heineken, e é responsável, a nível nacional, pela distribuição, assistência técnica e vendas das marcas do grupo, de onde se sobressaem as cervejas HEINEKEN e SAGRES.