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Notícias e actualidade

Aumenta o número de Trabalhadores pobres que não conseguem pagar as despesas de aquecimento em casa

São quase 3 Milhões os Trabalhadores que, na Europa, não têm capacidade para pagar as despesas de aquecimento devido aos salários baixos e ao aumento dos preços de energia.

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Em Portugal, quase um terço dos Trabalhadores assalariados sofre deste flagelo, sendo o quarto país da Europa com maior percentagem de Trabalhadores que não se podem aquecer em casa:

  • Chipre (45,6%)
  • Bulgaria (42,8%)
  • Lituania (34,5%)
  • Portugal (30,6%)
  • Grecia (28,7%)
  • Italia (26,1%)

A política reivindicativa da CGTP-IN, para 2022, assenta principalmente no aumento geral dos salários, de forma a erradicar a pobreza laboral e responder aos problemas estruturais do País, resposta essa que começa na garantia de poder de aquisição dos serviços básicos.

Trabalhadores pobres que não conseguem aquecer as suas casas:

Com o início do outono, 15% dos Trabalhadores não conseguirão manter as suas casas a uma temperatura confortável recorrendo aos equipamentos de aquecimento, o que equivale a 2.713.578 pessoas.

Na última década, esta é uma realidade que se agravou em 10 dos estados membros da UE e, agora, o aumento dos custos da eletricidade corre o risco de agravar ainda mais Trabalhadores na pobreza energética.

Deturpação do propósito do salário mínimo:

Há, em toda a Europa, milhões de Trabalhadores mal pagos que têm de escolher entre aquecer as suas casas ou alimentar adequadamente a sua família ou pagar o aluguer da sua habitação, isto apesar de terem empregos a tempo inteiro. Esta é uma situação inaceitável e contradiz o propósito da criação do salário mínimo.

O aumento dos preços da energia torna, portanto, ainda mais urgente, a ação, quer do Governo Português, quer da própria União Europeia, em matéria de aumento do salário mínimo nacional.

Legislação atual não cumprida, apesar de insuficiente:

No último inverno, o SINTAB alertou para o facto de muitos Trabalhadores estarem já a sofrer deste problema, por estarem forçados ao teletrabalho e consequente aumento do custo da energia, apesar de auferirem salários muito baixos.

Apesar de a lei prever já que, por via da obrigatoriedade de garantia das condições de trabalho, sejam os patrões a ter de suportar este aumento de despesa, nenhum trabalhador se sente confortável a fazer esta exigência devido à prévia oposição, quer dos patrões, como do governo e da Comunicação social.

A urgência da valorização dos salários e dos direitos do trabalho:

Atualmente, vinte países da União Europeia possuem salários mínimos inferiores ao indexante de 50% do salário médio europeu, e as decisões que saíram da cimeira social do Porto não apontam para nenhuma alteração desse cenário.

De igual forma, é importante que se proceda ao reforço da abrangência da contratação coletiva e dos direitos nela previstos, assim como se assegure maior capacidade de trabalho às Comissões Sindicais nas empresas, de modo a que haja, efetivamente uma valorização da contratação coletiva em todos os setores de atividade.

Propaganda da Indústria cervejeira mostra a espuma sem dar a provar a cerveja – NOTA DE IMPRENSA

Nas últimas semanas, em exemplares ações de propaganda visual, assente numa particularíssima escolha de números, o corporativismo empresarial que reúne as grandes cervejeiras nacionais tem-se empenhado num, tão apurado quanto enganador, exercício de moldagem da opinião pública com claras intenções de ocupação de espaço privilegiado na meta de partida para a corrida ao dinheiro da “bazuca” europeia.

unnamed-4Independentemente dos “confettis e fogos de artifício” que se possam empenhar nas iniciativas de exaltação do setor, os estudos recentemente encomendados a preceito e publicitados na mesma linha apenas nos transmitem um ponto positivo e valorizável que, depois, não garante continuidade na restante área de interferência do setor empresarial, nomeadamente a social.

A indústria cervejeira tem desempenhado, de facto, um papel preponderante na dinamização da economia nacional, acima de tudo pela incidência das particularidades da carga fiscal aplicada às bebidas alcoólicas, só que, infelizmente, esse vigor não se alastra para a valorização direta da economia de base, por nunca se projetar positivamente, quer no poder de compra, quer nas condições laborais e sociais dos trabalhadores do setor, e ter contribuído acima de tudo para o acumular de riqueza nos bolsos dos acionistas.

Imagens coloridas que realçam a produtividade do setor não combinam com o contínuo ataque à contratação coletiva e aos salários como as que o SINTAB tem denunciado recentemente.

Vinhetas publicitárias aprimoradas para as redes sociais, que enganadoramente dão conta da geração de postos de trabalho, quando se referem aos que existem desde há décadas, e cuja tendência descendente se acentuou nos últimos anos, também não combinam com a indesmentível realidade do aumento exponencial do recurso à terceirização de serviços e áreas de trabalho, e consequente precarização dos vínculos contratuais dos Trabalhadores do setor.

As grandes empresas do setor, como a SUPER BOCK, a SCC-HEINEKEN, ou a FONT-SALEM têm, nos últimos anos, encetado fervorosos ataques aos Trabalhadores, quer pela tentativa de embaratecimento do seu trabalho, quer pelo esvaziamento da contratação coletiva.

Na SCC-HEINEKEN, os Trabalhadores da rede nacional de distribuição não foram incluídos na centralização que a empresa promoveu no ano passado e, além de serem pressionados a cumprir com um regime ilegal de banco de horas que a empresa lhes impôs, sofrem ainda uma discriminação salarial geográfica, que se revela inconstitucional e representa um retrocesso civilizacional de quase um século.

Na SUPER BOCK, os Trabalhadores foram pressionados para baixar o valor do trabalho prestado em laboração contínua, num processo que envolveu pressões diretas sobre trabalhadores, e decisões de gestão prejudiciais ao próprio negócio, com vista à criação de um ambiente tão pesado que levasse à exaustão.

Ainda na SUPER BOCK, já este ano, a empresa empenhou-se na transformação do processo negocial num ensaio de tumulto organizacional com vista à inexistência de acordo final, com comportamentos e discursos totalmente incoerentes, típico de quem se apresenta apenas dirigido aos números e nunca ao bem-estar dos seus trabalhadores.

Efetivamente, foi também na SUPER BOCK que, este ano, se optou por rasgar um acordo assinado por altos quadros diretivos e representantes de uma renomada casa de advogados, debaixo da chancela do ministério do trabalho, enviando para o desemprego Trabalhadores com quem se haviam comprometido à integração no quadro de efetivos, somando-os à cerca de uma centena que optaram por rescindir o seu vínculo contratual depois da ameaça de despedimento coletivo que não tinha enquadramento algum.

Por estes e muitos outros motivos, entendemos que as futuras decisões de distribuição das verbas do PRR deverão estar sujeitas a muito mais do que os números, tantas vezes adulterados.

As carências da economia e a necessidade de reforço da produção nacional exigem muito mais sobriedade na distribuição dos fundos que pertencem aos contribuintes e que, por isso, devem ser investidos na valorização das suas condições de vida.

Estarão aptos para a boa utilização destes recursos, os conselhos de administração que sonegam a valorização dos salários aos seus Trabalhadores, para aumentar os lucros dos seus donos?

Terão boa capacidade de gestão de dinheiros públicos, os gestores e administradores que discriminam trabalhadores com salários diferenciados em função do género ou área onde vivem?

Os Trabalhadores e o SINTAB dizem claramente que não, e asseguram que estarão atentos à equidade da orientação dos “tiros da bazuca financeira”, rejeitando claramente que se destinem a quem não respeita os seus Trabalhadores.

A Direção do SINTAB:

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Prossegue a retirada de faixas sindicais em Nisa

spz_nisa_3-minO SPZS, Sindicato dos Professores da Zona Sul, avança com uma acção de mobilização de professores e da população em geral em torno de uma reivindicação justa e urgente: 6% do Orçamento de Estado para a educação.
A Sra. Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Nisa, seguindo os passos da Sra. Presidente de Câmara Idalina Trindade, não só mandou retirar a faixa colocada na sede do Agrupamento de Escolas de Nisa como informou a FENPROF da sua atitude, alegando que o sindicato tinha de pedir autorização.
Prontamente lhe foi explicado que se trata de um edifício público e que o que estava em causa era uma acção sindical protegida pela lei e pela Constituição da República Portuguesa(documento que os autarcas deveriam no mínimo conhecer).
Também o Sr. Doutor Director do Agrupamento de Escolas de Nisa foi informado pelo SPZS do que tinha acontecido. O Sr. Director fez saber de que não se tratam de assuntos da sua responsabilidade.
A defesa da lei, da democracia, da Constituição é da responsabilidade de todos.
É preciso continuar a afirmar a liberdade de esclarecer e mobilizar por isso o SPZS resgatou a faixa dos Estaleiros do Município de Nisa e colocou-a novamente onde deve estar: num edifício público, que é de todos, para que professores e toda a restante comunidade educativa fique a conhecer que ainda vale a pena e é possível continuar a defender a escola pública.

CGTP-IN inaugura exposição 50 Anos em Évora

Inauguração da Exposição 50 anos da CGTP-IN ÉvoraA USDE/CGTP-IN inaugurou dia 17 de setembro 2021 em Évora a exposição dos “50 Anos da CGTP-IN com os trabalhadores! Acção e luta, Portugal com Futuro”.

Esta iniciativa vem no seguimento das comemorações dos 50º aniversario da CGTP-IN, uma exposição constituída por vinte e quatro painéis, com imagens que testemunham alguns dos acontecimentos que marcam a história da CGTP-IN e que estará patente ao publico até ao dia 26 de setembro do Edifício Paços do Concelho em Évora. Continuar a ler

Greve dos trabalhadores das empresas do sector privado rodoviário de passageiros nos próximos dias 20 de Setembro e 1 de Outubro

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Este é mais um sector onde a generalidade dos salários ronda já o salário mínimo nacional devido a um bloqueio negocial da contratação colectiva.

Fartos de apresentar propostas à ANTROP (Associação patronal do sector privado rodoviário de passageiros) e de não obter respostas, a FECTRANS/CGTP-IN, Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações, juntamente com mais 2 organizações sindicais do sector, avançou com a convocação de greves nacionais para que sejam os trabalhadores a mostrar que não aceitam a desvalorização dos seus salários, exigindo:

– o aumento imediato do salário base do motorista para 750 Euros;

– actualizações salariais dos demais trabalhadores na mesma percentagem;

– actualização do subsídio de refeição;

– redução do intervalo de descanso para o máximo de 2 horas.

A greve abrange os trabalhadores da Rodoviária do Alentejo e Rede Nacional de Expressos que asseguram o transporte de passageiros no distrito de Portalegre.

Super Bock comunica decisão arbitrária de aumento

A Super Bock comunicou hoje, aos Trabalhadores, a decisão arbitrária de aplicar um aumento de 1,5%, valor muito abaixo do que tinha já proposto…New Project - 2021-09-03T170814.726

Continuando a debruçar-se na estratégia de diabolização dos Sindicatos, a Super Bock enviou hoje um comunicado onde tenta passar uma imagem de ponderação corporativa, atirando para cima dos Sindicatos a responsabilidade de ausência de acordo.

Porém, esquece-se de referir que os Sindicatos enviaram um pedido de reunião há cerca de duas semanas, ao qual a empresa não se dignou responder.

No mesmo sentido, decide aplicar arbitrariamente um aumento de 1,5% que, olhando à média salarial da empresa, fica muito abaixo dos 25€ e 25 dias de férias que havia já proposto antes.

Ler comunicado da Comissão Negociadora Sindical em pdf. 

É PRECISO IMPEDIR O DESPEDIMENTO COLECTIVO NA SAINT-GOBAIN SEKURIT!

É PRECISO IMPEDIR O DESPEDIMENTO COLECTIVO

NA SAINT-GOBAIN SEKURIT: 

A história de um crime contra os trabalhadores, a produção nacional e a economia do País 

Primeiro, contra a nossa vontade, impuseram em 2013 um despedimento colectivo a pretexto de garantir o futuro da empresa…

Depois congelaram os salários durante três anos e comprometeram-se a implementar um plano que garantia trabalho nas linhas e a produção do vidro automóvel em Portugal…

Agora e com a desculpa da pandemia da Covid-19 e da situação da Autoeuropa (que teve em 2020 o seu “terceiro melhor ano de sempre”), comunicaram que, apesar do corte nos direitos e da redução nos custos de pessoal, a fábrica não era suficientemente competitiva…

Afinal, o plano estratégico que antes anunciaram era um embuste, porque não só não aumentou a produção como a pretende agora aniquilar e despedir todos os trabalhadores.

Objectivamente querem transformar a fábrica de Santa Iria da Azóia num armazém, dispensando profissionais altamente qualificados na produção de vidro automóvel e prejudicando a economia regional e nacional.

Ou seja, a mais-valia da produção fica para outros, os lucros para os accionistas e os prejuízos económicos e sociais para nós.

E depois vêm, hipocritamente, elogiar os trabalhadores no preciso momento em que estão a tentar mandá-los para o desemprego. Haja respeito por quem trabalha e tem contribuído ao longo dos anos para a afirmação da qualidade da produção de vidro automóvel em Portugal e no estrangeiro. Esta é uma luta pela defesa dos nossos postos de trabalho e dos interesses do nosso País.

A Federação e o Sindicato consideram este despedimento inadmissível, razão pela qual exigem a intervenção do Governo de forma a impedir este atentado contra os trabalhadores e as suas famílias, a produção nacional e a economia do País.

Neste sentido, manifestamos a nossa mais firme oposição à anunciada intenção da Saint-Gobain Sekurit de encerrar a produção de vidro automóvel em Portugal, pelo que vamos realizar plenários com os trabalhadores para decidir as medidas a tomar e solicitar reuniões, nomeadamente, ao Ministro da Economia e à Ministra do Trabalho.

A FORÇA DA RAZÃO É A RAZÃO DA NOSSA LUTA!

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Lisboa, 27 de Agosto de 2021

Circuito Nacional de Denúncia em Portalegre: Trabalhadores da Valnor em luta

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Tribuna Pública e desfile para denunciar salários de miséria e incumprimentos no grupo EGF/Mota&Engil

O STAL e a FIEQUIMETAL promovem esta segunda-feira (30 de Agosto), às 10.00h, uma Tribuna Pública em Portalegre (na Praça da República) para dar a conhecer publicamente os graves problemas que afectam os milhares de trabalhadores do grupo EGF/Mota&Engil, entre eles os trabalhadores da VALNOR, privatizada em 2014, seguindo-se um desfile até à Praça do Município para entregar – na Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e na Autoridade para as Condições de Trabalho – a resolução “Pelo Direito à Negociação Colectiva: Salários Dignos, Respeito Pelas Categorias, Subsídio de Risco”.

Esta acção de protesto – cujo um dos objectivos é refirmar a defesa dos direitos e das propostas reivindicativas apresentadas pelo Sindicato, que a empresa, de forma sistemática, tem procurado ignorar – insere-se no “Circuito Nacional de Denúncia”, iniciativa que está a decorrer por todo o País, nos locais de trabalho das várias empresas da EGF/Mota&Engil e nas localidades onde estas se situam.

Através de tribunas públicas, plenários, concentrações e desfiles, centenas de trabalhadores, dirigentes e activistas sindicais têm tornado público o seu descontentamento devido aos graves problemas laborais com que os milhares de trabalhadores se debatem nas empresas do referido grupo, cuja administração tem procurado fugir à discussão séria dos problemas, dos cadernos reivindicativos e da proposta de Acordo Colectivo de Trabalho (ACT) há muito apresentada pelo STAL, e com adesão da FIEQUIMETAL, numa clara estratégia de aprofundar a exploração do trabalho, pagando salários de miséria, precarizando os vínculos laborais, discriminando trabalhadores, desrespeitando e violando direitos. Em suma, dividir para reinar.

Mas tal estratégia não surtirá qualquer efeito, porque os trabalhadores não desistem, e já deram provas da sua unidade, firmeza e da força das suas convicções e reivindicações, nomeadamente:

– A negociação urgente de um ACT que uniformize as regras laborais para todos os trabalhadores e todas as empresas do Grupo, que promova e garanta a valorização remuneratória, a dignificação profissional e a qualidade do serviço público prestado;

– O aumento imediato dos salários e de outras prestações pecuniárias, nomeadamente, do subsídio de refeição e de transporte, de forma a repor o poder de compra perdido nos últimos anos;

– Regulamentação e aplicação do suplemento de insalubridade, penosidade e risco;

– Atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico do novo coronavírus;

– A valorização das carreiras profissionais, garantindo a progressão e a promoção;

– A melhoria e o pleno respeito pelas normas de saúde e segurança no trabalho.

A Luta dos trabalhadores prossegue

No actual contexto pandémico, os trabalhadores nunca negaram esforços, cumprindo os seus deveres profissionais e assumindo o seu compromisso com as populações. A resposta da EGF/Mota&Engil a esse esforço e dedicação é a ausência de reconhecimento e compensação do risco, e o bloqueio da negociação da contratação colectiva, levando a que os problemas se acumulem, arrastem e agravem, com forte impacto negativo na vida dos trabalhadores e na qualidade da prestação dos serviços.

E sem respostas aos problemas que a pandemia veio agravar, a luta dos trabalhadores irá prosseguir, denunciando, protestando e, principalmente, continuando a exigir soluções para os problemas, já que o enorme esforço feito pelos trabalhadores, em particular neste último ano e meio, tem de ser respeitado e compensado, sem mais delongas ou desculpas!

O STAL e a FIEQUIMETAL defendem a reversão da privatização da EGF, para garantir uma política de resíduos norteada por razões ambientais e pela defesa do interesse público, e não pelo lucro. E os municípios, enquanto accionistas (ainda que minoritários) das empresas do grupo EGF/Mota&Engil, têm de assumir as suas responsabilidades e garantir a defesa das respectivas populações, de serviços públicos de qualidade, do trabalho com direitos, assim como contribuir, activamente, para a melhoria das condições laborais nas empresas que lhes prestam serviços e nas quais participam.

Só assim será possível respeitar plenamente os direitos das populações e dos trabalhadores. Por isso, esta é uma luta de todos!

As direcções do STAL e da FIEQUIMETAL

O Depº de Informação da USNA/cgtp-in

 

Vale a pena lutar

Acção do CESP e dos trabalhadores obriga Pingo Doce a desdizer-se.
 
Perante a denúncia da estrutura sindical do Pingo Doce de que a empresa pretendia obrigar os trabalhadores a descontar no seu salário, ou em banco horas, o tempo utilizado no acompanhamento de filhos menores à vacinação contra a COVID-19, a empresa veio agora em declarações à comunicação social afirmar que iria efectuar o pagamento desse tempo. Continuar a ler

AVIPRONTO recua e Tribunal dá razão aos Trabalhadores – NOTA DE IMPRENSA

O Tribunal de Vila Franca de Xira decidiu, no passado dia 18 de agosto, a favor dos Trabalhadores da Avipronto, na providência cautelar que interpuseram contra a tentativa ilegal da empresa com vista à implementação do regime de laboração contínua. No Tribunal, a Avipronto deu o dito por não dito, dizendo que se tratava de uma mera ação de consulta e que apenas pretendia saber da disponibilidade dos Trabalhadores.

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A decisão é uma vitória clara dos Trabalhadores por via da sua organização, com acompanhamento total do SINTAB, que juntou TODOS os Trabalhadores em oposição à implementação de horários desregulados e que desvalorizam a sua vida familiar.

A decisão do Tribunal foi clara, contra a pretensão da empresa, deixando antever decisão no mesmo sentido caso a Avipronto insista nesta intenção.

Recordamos que os Trabalhadores da Avipronto estão também em greve a todo o trabalho suplementar, desde março, por a empresa ter decidido, de forma arbitrária e unilateral, deixar de aplicar o contrato coletivo do setor, alegando a sua caducidade, o que é mentira.

As estruturas de representação dos Trabalhadores irão, por isso, interpor uma ação coletiva contra a Avipronto, no mesmo Tribunal, exigindo a reposição do cumprimento do CCT do setor do abate de aves.

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