Os Trabalhadores da ECM deliberaram hoje, em plenário, deixar de prestar trabalho suplementar e marcar dois dias de greve para 15 e 16 de dezembro de 2021, caso a empresa mantenha a sua posição de não responder às reivindicações dos Trabalhadores.
Nos dois plenários realizados hoje, os Trabalhadores da ECM condenam a contínua posição de inflexibilidade da empresa que, a pretexto da pandemia COVID-19, tem negado discutir aumentos salariais desde há 3 anos, e mesmo os últimos, em 2018, foram absorvidos pela retirada de subsídios que eram pagos desde sempre.
Os Trabalhadores assumiram ainda o compromisso de empenho na participação na ação de distribuição de informação e esclarecimento, promovida pela USAM, para o dia 20 de novembro, nas ruas do Funchal.
Recorde-se que, ao aplicar a revisão do acordo de 2018, a empresa deixou de pagar os subsídios que pagava desde sempre, fazendo com que os aumentos salariais tenham tido impacto nulo.
Já durante o período da pandemia, a empresa tem-se recusado sequer negociar aumentos salariais, tentando remeter qualquer esforço de atualização para 2022, forçando o empobrecimento dos Trabalhadores por via da sua perda de poder de compra e optando por não os premiar pelos resultados que a empresa tem alcançado.