Trabalhadores da RANGEL na Super Bock fizeram plenário na rua – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores da Rangel Logistics Solutions, empresa que explora a operação logística na fábrica da Super Bock e Leça do Balio, foram hoje impedidos de realizar o seu plenário no posto de trabalho e tiveram de o realizar na rua.

A proibição veio da própria Super Bock e os Trabalhadores decidiram, por isso, transferir a realização do plenário para a rua.288995446_5342984229078274_1870280475035795415_n

Esta não é a primeira vez que a Super Bock impede os SINTAB de realizar os plenários de trabalhadores de empresas subcontratadas, tendo-o feito anteriormente com os Trabalhadores da CONDUCTOR que viria posteriormente a despedir. Já nessa altura o SINTAB denunciou esta situação como um atropelo grosseiro aos direitos dos Trabalhadores, no caso, um dos seus direitos fundamentais previstos na constituição, o direito de reunião.

A Super bock não tem o mesmo comportamento com outros Sindicatos. Tanto os Trabalhadores da Cantina como os da limpeza e segurança têm realizado pacificamente os seus plenários no interior das instalações sem que a empresa coloque quaisquer objeções, denotando-se aqui uma clara discriminação aos trabalhadores sindicalizados no SINTAB.

O agendamento deste plenário havia já sofrido pressões várias da própria RANGEL que chegou mesmo a exigir o cumprimento de serviços mínimos durante o período em que decorresse o plenário, o que os Trabalhadores declinaram.

Esta conduta da Super Bock será, mais uma vez, denunciada pelo SINTAB às Autoridades competentes, esperando-se que, desta vez, se faça justiça e sejam penalizados os prevaricadores.

Piquete de Greve nos SILOS DE LEIXÕES

Os Trabalhadores dos SILOS DE LEIXÕES vão constituir um piquete de greve à porta da empresa, em Leça da Palmeira, a partir das 8:00h de sexta feira, dia 17 de junho, período em que decorre greve total de 24 horas.

Os membros que constituem o piquete de greve, e restantes Trabalhadores, estarão à porta da empresa para dar nota dos motivos e decorrência desta ação de luta.

GREVE SILOS DE LEIXOES (4)Prevê-se que a paralisação afete todas as cargas e descargas de cereais, nomeadamente o abastecimento à indústria alimentar, de moagens e panificação, e a descarga de navios.

Os Trabalhadores dos SILOS DE LEIXÕES estão há mais de 12 anos sem aumentos salariais e sem contratação coletiva.

Já este ano, devido à iniciativa reivindicativa dos Trabalhadores, a empresa processou aumentos salariais, fora do âmbito da negociação com o SINTAB, que os Trabalhadores consideram insuficientes.

A empresa deu ainda nota de não ter qualquer intenção de aplicar a contratação coletiva que o SINTAB refere como aplicável à atividade, nem qualquer outra, mantendo os direitos circunscritos ao Código do Trabalho, atitude que os Trabalhadores consideram depreciativa em relação ao seu trabalho e provocatória.

A empresa SILOS DE LEIXÕES é uma subsidiária do Grupo Champalimaud, detentora do contrato de concessão da operação de cargas, descargas e armazenamento de cereais no Porto de Leixões. Em 2012, a empresa procedeu ao afastamento do AE da Silopor, a cuja aplicação esteve obrigada por apenas 5 anos após o início da concessão, deixando, a partir dessa data, os Trabalhadores sem a maioria dos direitos que tinham até aí e sem atualizações salariais.

TABAQUEIRA – Plenários ratificam atualização do A.E. – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores da TABAQUEIRA decidiram na passada quarta feira, em plenário, aceitar a proposta de revisão do Acordo de Empresa que resultava da negociação promovida pelo SINTAB.

O acordo que agora será assinado, com vinculação a 1 ano, garante aos Trabalhadores um aumento salarial de 2,7% com garantia mínima efetiva de 35 euros, a atualização em 10% de todas as bandas salariais, e ainda a garantia de que o acesso á nova função, com a categoria de Técnico de produção, será apenas voluntário, e com acordo do Trabalhador, garantindo uma gratificação de 350€.cigarros

Este é um processo que se arrasta desde há dois anos, altura em que a empresa exigia, como contrapartida aos aumentos salariais, uma alteração ao descritivo de funções que colocava Técnicos de operação e Técnicos de manutenção com a mesma categoria, “obrigando-os” a uma maior polivalência e que desvirtuava a profissão de ambos, cujas especificidades técnicas são distintas.

Nesse ano, apesar da concordância do sindicato da UGT com todas as propostas da empresa, os Trabalhadores acorreram em massa aos plenários do SINTAB / CGTP-IN vincando a sua completa oposição à proposta, o que levou a empresa a uma decisão unilateral e arbitrária de atualização dos salários em 30€, sem acordo com o SINTAB. No ano passado os Trabalhadores não tiveram qualquer aumento.

Perante a garantia de voluntariedade de adesão à nova função, os Trabalhadores decidiram, este ano, ratificar o acordo proposto.

A TABAQUEIRA PORTUGUESA é a maior fábrica de tabacos em Portugal, e é totalmente detida pela PHILIP MORRIS INTERNATIONAL. É uma das maiores empresas exportadoras nacionais, que emprega mais de 1000 Trabalhadores, e a fábrica de Albarraque, em Sintra, produz as principais marcas de tabaco a nível nacional e internacional, como SG, Português, Marlboro, L&M e Chesterfield, dedicando-se agora também à produção e desenvolvimento dos cigarros eletrónicos.

ler em pdf

SILOS DE LEIXÕES – Trabalhadores endurecem luta e agendam greve para 17 de junho – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores dos SILOS DE LEIXÕES decidiram hoje, em plenário, endurecer a sua luta por melhores salários, direitos e condições de trabalho, culminando com o agendamento de uma greve de 24 horas para o dia 17 de junho.

Perante os aumentos salariais insuficientes que a empresa decidiu processar em maio, à revelia da negociação com o SINTAB, os Trabalhadores consideram-nos insuficientes e muito longe da reivindicação de 200€ que, ainda assim, não cobriria a perda de rendimentos decorrente de mais de 12 anos sem atualização salarial.silos

No caderno reivindicativo que o SINTAB remeteu à administração dos Silos de Leixões, os Trabalhadores exigem, além de aumentos salariais, a universalidade do subsídio de pó (que a empresa processa apenas a alguns), a melhor organização dos horários e a regulamentação do recurso à isenção de horário, semana de trabalho de 35 horas e 25 dias de férias.

A reivindicação assenta ainda na aplicação do CCT para a indústria das moagens, acordado entre a APIM e a FESAHT, na sua vertente “apoio e manutenção” cuja portaria de extensão alarga o âmbito e aplicabilidade à atividade dos Silos de Leixões.

Recordamos que, desde 2012, estes Trabalhadores não possuem Contratação coletiva por afastamento do AE da Silopor, após a cedência de concessão à empresa SILOS DE LEIXÕES, do Grupo Champalimaud. Desde esta data que a maioria dos direitos destes Trabalhadores se esfumaram e lhes passou a ser aplicado o Código do Trabalho, acarretando perda de direitos e rendimentos.

ler comunicado em pdf               visualizar pré-aviso de greve