Greve dos Trabalhadores do GRUPO CELESTE sem salário há dois meses – NOTA DE IMPRENSA

Os Trabalhadores que trabalham para o GRUPO CELESTE estarão em greve nos dias 8 e 9 de agosto de 2025, devido à falta de pagamento de salário há dois meses, à falta de pagamento do subsídio de férias, e ainda dos retroativos resultantes da aplicação do Contrato coletivo de trabalho da panificação e pastelaria, assinado com a AIPAN, a setembro de 2024.

Apesar dos anúncios de pujança económica e investimentos na modernização, no que se integra a recente aquisição de nova frota de carros elétricos para a área comercial e um camião de distribuição, os Trabalhadores estão há dois meses sem receber salário, situação que provocou já uma situação de crise na situação económica e familiar da maioria.

Perante a melhoria de condições, negociada com a associação patronal em setembro de 2024, o GRUPO CELESTE decidiu reduzir ao máximo a produção de produtos frescos, do dia, com a eliminação do turno da noite para a quase totalidade dos Trabalhadores, tendo-lhes já aí provocado grande diminuição de rendimentos.

Esta aposta no produto congelado, e total abandono do produto fresco, parece ter-se agora revelado ter sido uma má opção de gestão que, mais uma vez, se repercute diretamente nos trabalhadores.

Os Trabalhadores estarão em greve durante dois dias, organizando piquete de greve que, atempadamente, informará o horário da conferência de imprensa para balanço e denúncia pública.

A greve abrange todos os Trabalhadores das empresas CELESTE ACTUAL e CONCEITOS AVULSO, UNIPESSOAL, uma empresa criada há meia dúzia de anos para a qual foram transferidos quase todos os Trabalhadores, e que passaram a trabalhar em regime de terceirização. O GRUPO CELESTE dedica-se à fabricação e comércio de produtos de panificação e pastelaria e ainda de refeições pré-preparadas e, além de uma extensa cadeia de lojas espalhadas pelo norte do país, possui três fábricas, uma em Guimarães, outra em Caldas de Vizela, e uma terceira em Ermesinde.