Trabalhadores da NOVADIS (SCC HEINEKEN) enviam carta denúncia à Heineken Internacional

Os Trabalhadores da NOVADIS, enviaram à HEINEKEN NV, em Amsterdão, uma carta onde denunciam, à casa mãe, a prática de discriminação salarial geográfica em Portugal. Enviaram também denúncia à CITE, solicitando intervenção.

Trabalhadores da NOVADIS em luta - SINTAB

Na carta que redigiram, enviada pelo seu Sindicato, os Trabalhadores expõem aquilo que consideram ser um atropelo à Constituição da República Portuguesa, que é o facto de os motoristas de distribuição do Grande Porto receberem, de salário, cerca de menos 150 euros que os seus iguais em Lisboa.

Nesta denúncia, em que apelam ao acionista único da SCC que interceda na resolução do problema, os Trabalhadores realçam ainda o facto de a situação representar enorme incoerência com o que a empresa publicita internamente, com documentos publicados, dando conta de que “o respeito pela igualdade e não discriminação constitui um dos pilares em que assenta a política de direitos humanos, que integra o código de conduta do Grupo Heineken”, em que a própria empresa refere que “para trabalho igual ou de valor igual, qualquer modalidade de retribuição variável, nomeadamente a paga à tarefa, seja estabelecida na mesma unidade de medida, e a retribuição calculada em função do tempo de trabalho seja a mesma”.

Também hoje, o SINTAB enviou denúncia desta discriminação à CITE, solicitando intervenção.

Desde agosto de 2020 que o SINTAB tem solicitado a regularização de diversas situações consideradas ilegais, de onde sobressai também a imposição do recurso ao banco de horas por aplicação abusiva, aos Trabalhadores, de uma contratação coletiva penosa acordada a preceito com a UGT.

A empresa NOVADIS pertence ao grupo SCC Heineken, e é responsável, a nível nacional, pela distribuição, assistência técnica e vendas das marcas do grupo, de onde se sobressaem as cervejas HEINEKEN e SAGRES.

Zoo de Lisboa – Despedimentos põem em causa o bem estar dos animais

Devido à perda de receitas, o Jardim zoológico de Lisboa deu início a uma série de despedimentos de trabalhadores como primeira opção para contenção de despesa.

O bem-estar dos animais pode estar a ser negligenciado.

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Apesar de garantir estar “apenas” a rescindir vínculos laborais por mútuo acordo, a administração do Jardim zoológico de Lisboa tem, desde o primeiro dia, pressionado os Trabalhadores para que aceitem abdicar do seu posto de Trabalho, sob pena de serem “despedidos de outra forma.”

Alguns destes Trabalhadores têm décadas de experiência no tratamento destes animais, a quem se afeiçoaram e com quem os próprios animais criaram laços de afinidade que demoram anos a ser criados. Por este motivo, o SINTAB alerta para as más condições  “sociais” que muitos destes animais passarão a enfrentar, transformando a sua vida de cativeiro numa situação ainda mais penosa.

A isto acresce ainda o facto de esta não ser uma profissão onde abundam sítios para trabalhar, pelo que esta situação remete os trabalhadores para uma situação de extrema dificuldade em voltar a arranjar trabalho.

PENICHE – Na ESIP, mais vinte Trabalhadores passam a efetivos

Na ESIP, European Seafood Investiments Lda, em Peniche, mais vinte trabalhadores deixaram de ter vínculos precários e foram integrados nos quadros efetivos da empresa.

foto: Gazeta das Caldas

foto: Gazeta das Caldas

Nesta empresa de Peniche, nos últimos anos, fruto da ação e intervenção sindical regulares, o número de Trabalhadores integrados ascende já a grandeza das centenas, mas o SINTAB considera-o, aínda, insuficiente.

O SINTAB tem estado na linha da frente do combate à precariedade na índústria alimentar, um setor que tem visto os seus lucros crescer cada vez mais e teima em manter o recurso ao trabalho precário para responder a necessidades permanentes.

Num trabalho continuado de envolvência dos Trabalhadores no combate a este flagelo, que havia começado já em 2016, com o “roteiro contra a precariedade” anunciado no congresso da CGTP-IN, mas que o SINTAB tem dado continuidade, estes vinte Trabalhadores somam-se às centenas de outros que, na área da agricultura, alimentação, bebidas e tabaco, viram recentemente alterado o seu paradigma profissional e social e, consequentemente, familiar, pelo sucesso da luta.

O SINTAB continuará a assumir o compromisso de luta contra a precariedade como um dos principais pilares da ação sindical.

De norte a sul do país, o SINTAB na luta das mulheres trabalhadoras.

À semelhança de anos anteriores, a evocação da luta pela igualdade das mulheres trabalhadoras foi feita com elas mesmas, nos postos de trabalho de norte a sul do país.

Apesar das dificuldades impostas por layoffs, teletrabalho, etc, que impossibilitaram o contacto com muitas das mulheres trabalhadoras dos setores da agricultura, alimentação, bebidas e tabaco, é ali que gostamos de estar, sentindo o pulsar e a dinâmica do espírito reivindicativo das “nossas” Trabalhadoras.

Um pouco por todo o país, discutiu-se a penosidade a que, em cada posto de trabalho, as mulheres estão sujeitas, unicamente pela sua condição de género. Um absurdo que é urgente combater por não ter, seja onde for, argumentação que o sustente.

VIVAM AS LUTAS DAS MULHERES TRABALHADORAS

UM DIA DE TODAS AS LUTAS, UMA LUTA DE TODOS OS DIAS!

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Semana da Igualdade

No âmbito da semana pela igualdade entre homens e mulheres, a CGTP-IN levará a cabo, por todo o país, um conjunto de ações nas empresas para demonstrar  a continuação deste tormento que, ainda hoje, sobrecarrega as mulheres em geral, sobretudo as mulheres trabalhadoras.

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 As mulheres são quem acumula mais horas de trabalho no emprego e em casa;

São quem mais sofre de doenças profissionais;
São a maioria das vítimas do assédio laboral;
São as principais vítimas de violência e de pobreza;
Vamos combater a violência, a discriminação e a exclusão social.
As mulheres estão na linha da frente do combate à pandemia, mas são as primeiras a ser despedidas;
Centenas de grávidas e de pais em licença parental não viram renovados os seus vínculos laborais;
As mulheres ganham, em média, menos 15% que os homens;
São a maioria a receber o salário mínimo bacional.
Vamos combater o desemprego , aumentar os salários, garantir os direitos das crianças e dos pais.

Jornada nacional de luta CGTP-IN

O SINTAB marcou presença hoje, de norte a sul do país, nas iniciativas distritais que marcaram as milhares de ações levadas a cabo pelos Trabalhadores de todos os setores, no sentido de romper com o atual modelo de baixos salários e trabalho precário.

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Coimbra
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Porto1614283053162.jpeg 1614283053158.jpeg 1614283053153.jpeg 1614283053150.jpeg

 

Lisboa1614283053127.jpeg 1614283053131.jpeg 1614283053114.jpeg

 

Viseu

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Liberdade e direitos para as crianças da Palestina!

Amal Nakhleh, Mustafa Salameh, Mohammad Zalloum, Hani Rmeilat… São alguns dos nomes de crianças palestinas que estão ou estiveram presas em prisões israelitas (mais de 12 000 desde o ano 2000).

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Em vez de fazerem o que todas as crianças têm direito a fazer, alimentar-se de forma nutritiva e brincar, brincar e ir à escola, brincar e socializar em ambiente são, muitas crianças palestinas são vítimas dos crimes mais odiosos e assistem diariamente a tantos outros contra as suas famílias, amigos e comunidade, à destruição das suas casas, de infraestruturas e culturas. Muitas crianças são arrancadas de casa dos pais na calada da noite, levadas para as prisões sem os pais e sem advogado, sem conhecerem os seus direitos; são agredidos verbalmente, pisados e pontapeados, espancados, torturados e muitas vezes mantidos em encarceramento sem acusações formais nem julgamento; são vítimas de uma prática generalizada de obsessiva crueldade e sadismo das autoridades israelitas, que não olham a meios para submeter o povo palestino e manter ocupado o seu país.

Israel é o único país no mundo que processa centenas de menores por ano, sem direitos na detenção, julgamento e encarceramento, prática que aumentou no contexto da pandemia. A COVID-19 constitui um factor de risco acrescido para as crianças detidas, ameaçadas de contágio e de consequências para a sua integridade física. Uma situação que é ainda mais grave em Gaza, onde o bloqueio israelita restringe de forma significativa o acesso à ajuda médica e humanitária, fragilizando um sistema de saúde profundamente débil e incapaz de prevenir devidamente a epidemia e tratar as suas vítimas – a que acrescem as restrições impostas pelas autoridades israelitas à vacinação dos palestinos.

A CGTP-IN junta-se às organizações que um pouco por todo o mundo exigem que os respectivos governos e as organizações internacionais cumpram com as suas obrigações políticas e humanitárias, intensificando a exigência de que o governo de Israel: respeite os direitos das crianças palestinas detidas e ponha termo às detenções arbitrárias; que liberte de forma imediata e incondicional todas as crianças encarceradas; que pare com as restrições ao acesso de auxílio médico e humanitário, bem como à vacinação, a Gaza e à Cisjordânia.

Com este objectivo, a CGTP-IN saúda particularmente a acção de solidariedade dos trabalhadores e a campanha internacional desenvolvida pela Federação Sindical Mundial (FSM) em defesa da libertação imediata das crianças presas por Israel.

Ao mesmo tempo, a CGTP-IN denuncia as responsabilidades dos EUA por esta situação, mas também da União Europeia (UE), os quais mantêm inaceitáveis acordos e um quadro de relações políticas, económicas e militares que permitem a perpetuação destas práticas violadoras dos direitos fundamentais das crianças palestinas.

A CGTP-IN exige uma acção do governo português que seja consentânea com as suas obrigações constitucionais. O governo deve avançar com o reconhecimento do Estado da Palestina, nas fronteiras de 1967, com capital em Jerusalém-Oriental, e tomar a iniciativa de, no exercício da Presidência do Conselho da UE, procurar mobilizar os demais Estados-Membros da UE para idêntico reconhecimento.

Despedimento encapotado no Jardim Zoológico de Lisboa

O SINTAB denuncia que a Administração do Jardim Zoológico de Lisboa está a levar a cabo um processo de despedimento “encapotado” de dezenas de trabalhadores, que têm sido contactados individualmente para vender o seu posto de trabalho com efeitos imediatos.

Rui Matias zooO SINTAB denuncia esta prática violenta, mais ainda no período em que se vive, e sobre Trabalhadores que tanto sofrem com horários desregulados, com trabalhos duplicados, muitas vezes sem as condições sanitárias que se exigem, vindo agora a Administração ameaçar com um despedimento coletivo “encapotado” que destruirá as vidas dos trabalhadores e das suas famílias, depois de tantos anos ao serviço do Jardim Zoológico.

25 de fevereiro – Jornada Nacional de luta CGTP-IN

No dia 25 de fevereiro, vamos participar na jornada nacional de luta. Vamos vamos fazê-lo cumprindo com todas as normas de segurança e proteção sanitárias e garantindo o distanciamento físico entre os participantes.

Cartaz - clica para abrir manifesto

Cartaz – clica para abrir manifesto

É preciso dar resposta aos problemas concretos que os trabalhadores estão a sentir.

Porque os direitos não estão suspensos e os trabalhadores não estão sozinhos – é urgente inverter o rumo da desvalorização do trabalho e dos trabalhadores.

Não podemos permitir que o patronato aproveite qualquer oportunidade para aumentar a exploração e o empobrecimento dos trabalhadores. É preciso romper com o modelo de baixos salários e trabalho precário.

Para responder aos problemas do país é necessário que os trabalhadores melhorem as suas condições de vida e de trabalho.

Acções nos distritos

Lisboa

Manifestação às 15H do Cais do Sodré/ Assembleia da Republica (Lx + concelhos norte de Setúbal)

Porto

Concentração na Avenida dos Aliados, 15h

Aveiro

Concentração em frente ao ACT, 15h

Beja

15h concentração na Praça da República

Braga

Concentração no Largo do Toural 15h

Coimbra

Concentração junto à S. Social com deslocação em cordão humano até a ACT – 16h

Guarda

Concentração na Alameda de St. André às 14.30 horas

Évora

Cordão Humano às 10H Portas Mouras/IEFP

Leiria

Desfile a partir do Largo do Município, pelas 15h30m

Portalegre

17h – cordão humano do centro distrital de seg.social até centro comercial fontedeira na Av. MFA

Santarém

Concentração às 15H Jardim da República

Setúbal

Manifestação 10H Jardim do Quebedo / Praça Bocage (Participam Setúbal, Palmela e os 4 concelhos do litoral Alentejano)

Algarve – Faro

Concentração às 15H  junto ao teatro municipal até à rotunda do Fórum Algarve

Viana do Castelo

10h30 concentração junto à ACT

Viseu

Concentração no Rossio às 17h – entrega de documento reivindicativo à ACT

Funchal – R.A. Madeira

Concentração junto à Secretaria Regional da Inclusão com entrega de moção – das 15h às 16h30

O feriado de carnaval mantém-se, fala com o teu sindicato.

Ano após ano, milhares de patrões cedem à tentação de sonegar o direito dos seus Trabalhadores ao gozo de feriado na terça feira de carnaval.
entrudo
Em 2021, por força da sensação de extraordinariedade que se foi instalando no seio da sociedade, tem havido ainda maior propensão para a retirada de direitos, cavalgando a predisposição das pessoas para colaborar em prol de uma solução para a crise pandémica, económica e social.
A verdade é que, não sendo estas cedências que alterarão o rumo da vida de uma empresa que esteja em dificuldades, alteram bastante a capacidade financeira e o bem estar social dos seus Trabalhadores.
Em inúmeros contratos coletivos, acordos coletivos ou acordos de empresa, a terça feira de carnaval está consagrada na lista de feriados obrigatórios, não estando dependentes de qualquer decisão do Governo relativamente à função pública.
Consulta o teu sindicato e conhece os teus direitos!
Os direitos não estão suspensos!