CCT para a Indústria de Tripas

Foi acordada a nova tabela salarial para 2015 com valores entre os 8 e os 12€.

A tabela de remunerações mínimas mensais e demais cláusulas de expressão pecuniária, reportam os seus efeitos a 1 de Janeiro e vigoram até 31 de Dezembro de 2015.

Os trabalhadores têm o direito a um subsídio de refeição no valor de 5€ (4,80€) por cada dia de trabalho efectivamente prestado.

A partir de 1 de Janeiro de 2015, o trabalho extraordinário volta a ser pago pelos valores constantes o trabalho suplementar dá direito a retribuição normal acrescida de:

a) 100 %, se o trabalho for prestado em dias de trabalho normal;

b) 200 %, se o trabalho for prestado em dias de descanso semanal, complementar ou feriados.

Por melhores condições de vida e de trabalho!

CCT para a Indústria de Carnes

PATRÕES QUEREM DESTRUIR OS DIREITOS DOS TRABALHADORES!

Os patrões da Indústria de Carnes pretendem destruir através de um processo de caducidade, o Contrato Coletivo de Trabalho do setor, todos os direitos que os trabalhadores conquistaram ao longo dos anos.

O Contrato Coletivo de Trabalho em vigor está publicado no BTE, Nº48/12/2009 e consagra os direitos salariais, pecuniários, sociais e profissionais fundamentais para uma vida mais digna dos trabalhadores.

Lembremos alguns desses direitos fundamentais e que estão regulamentados no CCT:

Clausula 13ª (Período Normal de Trabalho)

Clausula 15ª (Organização do Tempo de Trabalho)

Clausula 17ª (Trabalho por turnos)

Clausula 18ª (Trabalho Noturno)

Clausula 20ª (Descanso Compensatório e Trabalho Suplementar)

Clausula 21ª (Descanso Semanal e Feriados)

Clausula 33ª (Subsidio de Turno)

Clausula 34ª (Subsídio de Trabalho Noturno)

Clausula 35ª (Remuneração do Trabalho Suplementar)

Clausula 38ª (Complemento do Subsídio de Acidentes de Trabalho)

Clausula 39ª (Subsídio de Refeição)

Clausula 40ª (Diuturnidades e Abono para Falhas)

Clausula 41ª (Deslocações).

São estes os direitos e outras regalias que o CCT consagra que os patrões se preparam para roubar aos trabalhadores. Se os patrões conseguissem alcançar os seus macabros propósitos, os trabalhadores do setor passariam a trabalhar em regime de idêntica escravatura. TEMOS QUE IMPEDIR QUE OS PATRÕES CONCRETIZEM O ROUBO QUE NOS QUEREM FAZER!

Os direitos dos trabalhadores ainda estão em vigor, mas é fundamental que todos os trabalhadores ganhem consciência que a melhor maneira de garantir hoje, amanhã e sempre os nossos direitos é obrigar os patrões a cumprirem os mesmos. E isso está nas tuas mãos!

Da parte do sindicato tudo será feito para que os direitos dos trabalhadores existentes na Contratação Coletiva do setor, não só se mantenham em vigor, como sejam futuramente melhorados.

A Luta é de todos! Todos na Luta!

1º de Maio

cartaz-1-maio2015Vamos todos comemorar os 125 anos do inicio das comemorações do Dia Internacional do Trabalhador, 1º de Maio.

Num ano, em que continuamos a lutar por uma alternativa de esquerda e soberana, com confiança que vamos conseguir um país mais justo para os trabalhadores, mais e melhores salários, reposição dos dias de férias e feriados roubados, redução da carga fiscal, o fim do bloqueio à contratação colectiva…

Junta-te ao SINTAB nas comemorações do 1 de Maio, neste que é o nosso dia.

O Dia Internacional do Trabalhador é comemorado por todo o país, sobretudo com manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, promovidas pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical).

Vê aqui o programa http://www.cgtp.pt/images/images/2015/04/1maio-programa-global.pdf

Encerramento da Renoldy

reynoldyDia 13 de Abril, os trabalhadores da Renoldy S.A, empresa de produção de leite sediada em Alpiarça, começaram a receber cartas da administração dando conta de que a fábrica iria encerrar no próximo dia 30 de Abril.

O Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e da Indústria da Alimentação, Tabacos e Bebidas de Portugal (SINTAB) repudia o comportamento da administração da Renoldy S.A que deveria ter como preocupação encontrar soluções para a viabilização da unidade em Alpiarça, em vez de optar por encerrar a fábrica e empurrar 56 trabalhadores para o desemprego. Considera que é “má fé” e uma deslealdade total para com os trabalhadores que desde 2004 dão o seu melhor diariamente, limitar-se a informar por escrito os mesmos.

Este comportamento revela sobretudo que a intenção de lay-off não passou de uma manobra dissuasora com vista a que os trabalhadores fossem para casa enquanto a fábrica ficava no controlo de “não se sabe bem quem” e com que finalidades, enquanto simultaneamente a administração veria entrar em caixa milhares de euros provenientes da Segurança Social que serviriam para pagar compensações no encerramento agora anunciado.

Da parte do SINTAB, todos os esforços serão desenvolvidos no sentido de a Renoldy não encerrar e para que os 56 postos de trabalho se mantenham.

Vai, ainda, solicitar reuniões de carácter urgente com o Sr. Ministro da Economia, à respectiva Comissão Parlamentar e aos Grupos Parlamentares com representação do distrito de Santarém.

O SINTAB considera que o processo da Renoldy ainda não está encerrado e que restam muitas explicações sobre o que está a acontecer e sobre que medidas pondera o poder político tomar para que não sejam destruídos mais 56 postos de trabalho.

O possível encerramento da Renoldy é uma perda para os trabalhadores, para o concelho de Alpiarça e para a produção nacional.

Contra a Exploração e o Empobrecimento

O roubo nos salários dos trabalhadores tem sido brutal, desde 2011, já ultrapassou os 17 mil milhões de euros. O congelamento das reformas, cortes nos subsídios e contribuições especiais dos reformados e pensionistas ascende os 5 mil milhões de euros. Cada vez mais trabalhadores desempregados vêm negado o acesso ao subsídio de desemprego.

Portugal está cada vez mais pobre, injusto e desigual.

Cada vez há mais desempregados, trabalhadores com vínculos de trabalho precário e uma parte da população caiu na pobreza e na exclusão social nestes últimos anos.

ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS PÔR TERMO A ESTA POLÍTICA E A ESTE GOVERNO!

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Em Janeiro de 2015 temos de volta o pagamento devido nos feriados

images8Z5O6873A Lei n.º 48-A/2014, de 31 de Julho, que procedeu à prorrogação, até 31 de Dezembro de 2014, da suspensão da regulamentação coletiva de trabalho e das cláusulas de contratos de trabalho, que previssem acréscimos de pagamento de trabalho suplementar superiores aos estabelecidos pelo Código do Trabalho e também das que previssem a retribuição do trabalho normal prestado em dia feriado, ou descanso compensatório por essa mesma prestação, em empresa não obrigada a suspender o funcionamento nesse dia, cessa a sua vigência em 31 de Dezembro de 2014.

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Acção Pública – 10 de Dezembro

caixa2A CIMH, Interjovem e Inter-Reformados promovem no próximo dia 10 de Dezembro, pelas 15h00, em Lisboa, uma acção pública sobre a importância dos horários de trabalho e a conciliação da vida profissional com a pessoal e familiar.Sob o lema: “Direito a trabalhar com vida pessoal e familiar” esta iniciativa de rua que se enquadra no âmbito do”Ano Europeu da conciliação entre a vida profissional e a vida familiar”, terá lugar na Rua do Carmo (junto ao Rossio) entre as 15h00 e as 17h00.

Participa, partilha a tua experiência!

 

Saudação aos trabalhadores da Unicer

O direito ao trabalho e ao trabalho com direitos está consagrado na lei e na Constituição da República Portuguesa.

A Administração da empresa UNICER,Bebidas, S.A., apoiando-se nas politicas retrógradas e anti-trabalhadores do Governo PSD/CDS-PP, não está a respeitar o direito ao trabalho de que os seus trabalhadores são titulares.

Com efeito, a UNICER, Bebidas,S.A., procedeu recentemente ao despedimento de um trabalhador efectivo e de mais três trabalhadores na situação de temporários não tendo justificação válida para o fazer.

Contra esta situação, os trabalhadores da UNICER, Bebidas, S.A. não deixaram de protestar e de fazer luta contra os despedimentos e em defesa do trabalho seguro.

Os trabalhadores da UNICER, S.A., com o apoio da Direcção do SINTAB realizam hoje dia 13/11/14, uma greve parcial com deslocação à sede da empresa em Lisboa e junto do Ministério da Economia para exigir a anulação dos despedimentos em causa e a imediata admissão ao serviço dos trabalhadores despedidos.

Assim, a Direcção Nacional do SINTAB, decide:

- Protestar contra os despedimentos em curso e exigir à Administração da UNICER,S.A. que respeite o direito ao trabalho com direitos, reintegrando imediatamente os trabalhadores despedidos.

- Manifestar uma calorosa saudação à luta dos trabalhadores bem como o seu apoio e solidariedade exortando-os para que em unidade prossigam a mesma no sentido de que seja assegurado o regresso dos trabalhadores despedidos aos quadros da empresa.

A Direcção Nacional do SINTAB